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Rogério Beça | Publicado: 25/02/2024 11:52 Atualizado: 25/02/2024 11:52 |
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Re: Respiradouro
A escrita bem feita dispensa ilustração.
Aceito a liberdade artística e a decisão do autor de pôr videclips de música ou quadros, mas quando o poema é tão grande e cheio de camadas e interpretações parece tão desnecessário. Dito isto, ainda vou ter de pensar nele. Outro. Abraço |
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Aline Lima | Publicado: 25/02/2024 17:35 Atualizado: 25/02/2024 17:35 |
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Re: Respiradouro para Alice Maya
Querida Alice,
Ao ler o que você escreveu, mergulhei numa exploração sensorial fascinante. Nessa jornada, senti a carga que os homens carregam, simbolizada pelas torres de caixas, numa narrativa rica de desafios. A transição para a beira-mar é como uma respiração libertadora, oferecendo uma pausa contemplativa e uma conexão revigorante com a natureza. A descrição da praia, das ondas e da linha do horizonte trouxe-me uma sensação tangível e envolvente. Talvez porque eu seja totalmente fascinada pelo mar, e me sinta exatamente assim perante ele. A chegada da chuva, unindo céu e mar, traz uma metamorfose visual e emocional, talvez simbolizando uma renovação ou fusão de elementos opostos. O colapso das torres e o desaparecimento dos homens sugeriram-me uma liberação de encargos. A inclusão das máscaras com morfina, destinadas ao mar, adiciona um toque poético único, evocando uma tentativa de compartilhar as experiências humanas com a vastidão do oceano. Achei isso genial. Além das palavras, a escolha da ilustração contribuiu muito para a experiência visual do seu poema. Gostei muito. Grata pela partilha, pela jornada de reflexão sobre a condição humana e pelo respirar. Com carinho, Aline. |
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ZeSilveiraDoBrasil | Publicado: 25/02/2024 18:08 Atualizado: 25/02/2024 18:08 |
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Re: Respiradouro
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. . Olá Alice, Não tanto praiano hoje, mas, 'ad eternum' um citadino beira mar, rato de praia, contemplo o seu poema como um espectador romântico, que, do alto duma falésia imaginária vê reproduzir imagens marinhas várias metamorforseando-se ao sabor ácido psicodélico da imaginação... me faz crer que muitas obras literárias, pinturas em telas, e ou gráficas partem de escritos como o seu; indescritível para um entendimento comum mas que persiste habitar a razão, ou não... Te seguindo tenho certeza que muitos caminhos vou percorrer e me surpreender.... Aquele abraço caRIOca! |
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Paulo-Galvão | Publicado: 25/02/2024 18:52 Atualizado: 25/02/2024 18:52 |
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Re: Respiradouro
Olá Alice,
Li e reli o seu texto perturbante umas 4 vezes antes de o comentar. Sabendo que morfina é administrada de forma paliativa aos doentes terminais, não posso deixar de sentir este poema como um desabafo, Desabafo sobre a humanidade ou "outros". A presença do mar agitado, o areal escuro são reveladores de uma inquietação ofegante, real ou imaginária. Mas de súbito, a chuva promove uma fusão entre céu mar, entre realidade e sonho, ficam as caias a flutuar (no sonho?), lembrando que os homens desapareceram, aqueles mesmos que precisavam de paliativos, podendo agora o mar (a nossa essência?) acalmar-se. Viajei! Parabéns, muito criativo, Muita poesia! Abraço Paulo |
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