Luso-Poemas
 
Poemas : 

Solidão

 
Hoje estou aqui
Só pra te contar
Do tanto que sofri
Na falta de te amar

A lua corre o céu.
Depois morre no mar.
Meus sonhos de papel
São soltos pelo ar.

E vem a madrugada
Com ela a cerração
Eu rumo para tua casa
Nas costas, o violão.

Com a lua prateada
Nas nuvens de algodão
Te faço serenata
Defronte ao teu portão

Teus braços na sacada.
Teu queixo sobre as mãos
Eu subo uma escada
Entrego-te uma carta
E uma flor em botão.

Te beijo, minha amada.
Dispara coração!
Desabam duas lágrimas
Que cai, molhando o chão.

Lá longe, na alvorada
Aves de arribação.
A voz minha embargada.
O sol e a solidão.

Sentindo o gosto bom do batom
Vou dedilhando meu velho violão:
Dilim, dilim, dilom;
Dilim, dilim, dlim...Dlão!

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=288601 © Luso-Poemas

Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
228
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Desvio
Quando Estiveres de Partida
Divindade
Mesquinhez
Óbolos
Aleatórios
Lábios Cor-de-mel!
A Flor Mais Bela!
Eu era feliz e não sabia
Manhosa
Universo Tão Pequeno!
Favoritos
São águas apenas...
Ensaiar a sede com o mar
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Keithrichards
Publicado: 08/04/2024 15:53  Atualizado: 08/04/2024 15:53
Membro de honra
Usuário desde: 17/03/2014
Localidade:
Mensagens: 2763
 Re: Solidão
Olá meu amigo, como sempre belos versos em construção, sentimentos aflorados no poema canção, apreciei a leitua, grande abraço!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre