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Anoitecer

 
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Anoitecer

Ao entardecer deito em minha rede
Que na parede do rancho se sustenta
Tomo uma pra matar a minha sede
E se faz muito frio, ela me esquenta

Atrás da mata eu vejo a lua pratear
Com seu luar, clareando a amplidão
E o meu coração começa a palpitar
Ao escutar a cachoeira lá no grotão

Descanso em paz pelo dia trabalhado
E ao lado há alguém pra conversar
Sobre o que eu farei no próximo dia

O sereno começa a molhar a relva
Espero que uma boa noite me reserva
E assim vivemos momentos de alegria.

jmd/Maringá, 08.11.24



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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