Poemas : 

O Canto da Sereia

 
Não quero que me ame.
Eu já faço isso por mim.
Quero que me engane
Que escarre carne carmesim.

Não quero que me chame
Quero a chama , enfim
Eu quero a glória infame
Manuscrita em latim.

Não quero que me queira
Que me tenha como posse.
Quero o fogo que ateia
A aranha que me que devore.

Não quero que simplesmente seja
Que esteja junto a mim .
Quero a boca que me beija.
Felação até o fim.

Por isso eu não quero que me ame.
Por isso eu não quero que me queira.
Te quero como aquela sereia
Que me chame. Que me encante!




Gyl Ferrys

 
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Gyl
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