Poemas : 

a um tempo nunca perdido nem ganho

 





gostavas do meu sentir. dizias que eu sabia sentir. como ninguém. surpreendeste-me. eu era assim e não sabia que ser assim, era saber sentir.
e hoje ficas aí, nesse meu pedaço de céu azul, enquanto eu deixo que me leias, um eu diferente. apenas os teus olhos brilham como antes, engolem-me numa espiral imparável e eu vou. sorris com esse gesto de rosto inclinado como fazias quando te sentias preso, absorto pelas tuas palavras que se soltavam da minha boca.
um dia perguntaste-me onde tinha andado aquele tempo todo, antes daquela vida tão una, mas partida.

atrasei-me, creio, e resta-nos tão pouco tempo.



 
Autor
FernandaReis
 
Texto
Data
Leituras
18
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.