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Mortes em Mim

 
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Arranco do peito
Esse fulgor de alguém
Do alguém que me faz
Do alguém do além
Que me tira do terço
E me joga também.

Se eu te escrever isso
Arranco minhas palavras
E sigo pela penumbra
Mantendo em véu o que é meu.

Noite adentro termino meu jaz
Remonto minhas peças
E faço um jardim
Em outro dia, lamento as mortes
E clamo por todos que não tiveram o meu fim.


Aqui jaz alguém que não pode ser metade.

 
Autor
Gabriel-Tavares
 
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