Arranco do peito
Esse fulgor de alguém
Do alguém que me faz
Do alguém do além
Que me tira do terço
E me joga também.
Se eu te escrever isso
Arranco minhas palavras
E sigo pela penumbra
Mantendo em véu o que é meu.
Noite adentro termino meu jaz
Remonto minhas peças
E faço um jardim
Em outro dia, lamento as mortes
E clamo por todos que não tiveram o meu fim.
Aqui jaz alguém que não pode ser metade.