[Ecos]
Quem se importa em rever antigas paisagens,
Contemplar retratos perdidos de uma tarde de domingo,
Recolher belas lembraças no lago profundo,
Apagar histórias confusas sobre o fim do mundo?
O desprezo saúda os tolos
Reflexos insensíveis, luzes nebulosas
Palavras amargas fragmentam a doce alma generosa
Pedra que racha, fogo ardente, dança atraente.
Do pico da montanha mais alta
Braços abertos, grito intenso possante
Esparrama ecos flutuantes
Alcançado o amor no sonho mais delirante.
Ondas expressantes, provocantes
Quem as pode suportar?
Na noite fria segue o grito
Novo dia partindo, seguindo o infinito.