Sonetos : 

O amor. De novo essa ave de rapina

 
O amor. De novo essa ave de rapina,
Pairando nos céus infernais, altiva,
Fénix perpétua e pouco divina,
Do alto tudo vê e de pouco se priva.

Pica o voo e faz uma alma cativa,
Crava-lhe as garras e está lida a sina;
No ninho há quem do sonho sobreviva,
Não é lei, é a vida que nos ensina.

Num fim de tarde de sol cabisbaixo,
Quando a natureza é dúctil e morna,
E os amantes não sentem qualquer dor…

Vou eu montanha acima, vale abaixo,
Por ali iniciando a minha jorna;
O amor é presa e eu sou o caçador.

20 de Junho de 2011


Viriato Samora

 
Autor
ViriatoSamora
 
Texto
Data
Leituras
30
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
10 pontos
0
1
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.