Quietude e Fogo - Por Chris Katz
A nuvem que sobe não é prece,
é cinza lenta da brasa.
O mundo aqui cessa.
Entre a barba e a seda,
o nó desfeito da pressa.
Um pé-âncora no cais da coxa.
O que se bebeu no escuro
e agora só repousa.
Há um vício manso,
de pele em pele que fala,
uma confissão sem voz,
na mudez da sala.
É o silêncio entre
os dedos que
acende a verdade:
Neste leito, todo inferno
é a mais doce cidade.
Sou Mundos!
Chris