Íris em Espelho
No centro do tudo,
A luz que se nega à luz.
O olho que dorme no olho.
Não há meio.
A pele é feita de pó
que beija o silêncio azul.
O círculo é a boca
que não sabe o nome
da piedade ou do vício.
É a metade fria
que não vive sem a quente.
A visão é o crime mais belo
que o deus-tempo permite.
Eterno oposto,
pulsa na escuridão,
a pupila aberta ao vazio.
Sou Mundos!
Chris