Sonetos : 

Mariana, um nome assim inventado

 
Mariana, um nome assim inventado,
Volátil como a doce fantasia,
Esmaga e consome a linda utopia,
Mariana, um ser sem corpo encarnado.

Tanto nome pode ser, um punhado,
Belos, feios, com e sem heresia,
Tantos que imaginei que endoidecia,
Ficou este num soneto louvado.

Como uma estrada que finta o destino,
Infinda a jornada, sem horizonte,
Hades passado, avista-se o paraíso…

Nome inominado, assim o defino,
Água bruta que jorra sem fonte,
Um nome num imperfeito improviso.

28 de Agosto de 2021


Viriato Samora

 
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ViriatoSamora
 
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