Terça-feira, 25
Sonhos sem sentidos e ilógicos. A sra. Van me perseguindo e esculhambando-me publicamente, a bela e jovem sra. Juvan cantando seminua no meio da rua, o velho jovem Alan Black, o psicopata do reggae chegando de São Paulo – despertei e fui ler “A Caça as Bruxas” da sra. Dashiel Hammett que concluiu ainda pouco antes do café.
Começo da tarde – quebrei o meu jejum alcoólico, paguei os pães adiantados, dois por dia na padaria Renascer, na praça Sete Palmeiras, Vila Embratel – também os vinhos no Pai Cardin.
Depois das onze da manhã, enchi os cornos com doses de vodka a moda russa no tradicional Lasierra. Seu Johanes, o magarefe apareceu e conversamos até quase as uma da tarde, quando me recolhi a pensão meio chapado.
Começo da noite
O poeta acima do chão perdeu a esperança e caiu na vodka. Começou no Lasierra, finalzinho da tarde. Fez as pazes com seu compadre e ora e outra deambulava internamente por dentro do mercado como um navio de uma rota só. Acompanhou o compadre até o fechamento da loja e depois pegou uma dose dupla no finado Bispo, que o genro não queria vender alegando que estou vacilando demais e dormindo nas calçadas. Ora bolas, faz parte. Apanhei e desci literalmente para a pensão e aos meus aposentos e apaguei como de praxe, mas antes jantei um cachorro frio, se ouvi a “Voz do Brasil” não me lembro.