Poemas : 

Luzes difusas

 
Gostava de ser o pirilampo da tua vida.
Sim sou frágil,
Sou tão frágil…

Mas minha luz é tão forte… como o sol,
E se a seguires,
Acredita…
Tem cuidado,
Pois poderás ter o caminho aberto
Para um novo… amor.

Se visses como chove dentro de mim

As raízes do silêncio,
Entram no meu ser,
Como notas musicais,
Que me embalam neste sonho,
Que sonho sempre que é noite.

E tu sempre presente
Onde eu estou,
Estás… sempre a meu lado.

São luzes difusas,
Refletidas pelo nevoeiro,
Que nasceu do nada,
São ruídos que se perdem na distância,
Do nosso olhar.

São copos vazios…

Consumidos durante a metamorfose,
Das cores perdidas do arco iris,
Nos dias de nevoeiro.

Condenado…

Estou condenado…
A tua existência na minha vida.

Para onde quer que vá,
O teu fantasma,
Segue-me silenciosamente,
Cabisbaixa,

Vem de braço dado,
Sempre com elas,
Sempre elas,
A minha sombra e a minha solidão.

Diogo Cosmo∞
2025-11-23


DIOGO Cosmo ♾


 
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DiogoCosmo∞
 
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