Sonetos : 

Castelo de areia (soneto)

 
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Naquele vai e vem do amor
frágil a sensação, sussurrava
tom a tom e então sonhava
cada emoção, ali a compor

Mas, mesmo frágil, imaginava
a obra, grão a grão, tão maior
e se com inquietação, o ardor
crescia no peito, e suspirava!

Assim, aquela paixão nervosa
criava ilusão, também, prosa
enredando a alma numa teia

E, no devaneio de um encanto
Tanto, tanto, e que, no entanto,
veio o acaso e talou o castelo de areia.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 dezembro, 2024, 21’15” – Araguari, MG
*participação no “Meu Lado Poético”.




Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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