FLOR NO ASFALTO

Hão de gritar de mim com milhares de sonhos!
Dum chão sem rumo, sairá o que componho
Nos vasos que plantei poesia!

Sendo que todo o soneto é um espectáculo (nada de novo, vindo de ti), este último terceto penso que resume muito do que ês. Diria que é quase biográfico

Pois é amiga, tu tens plantado lindas peças,
um jardim imenso de flores exuberantes.
Continues assim, a poesia está nas veias e
se livrar dela nem pensar.Você nasceu com o
dom de poetar. Lindo! Beijos!

Particularmente forte e criativo, este soneto atrai-me porque, eu considero esta a missão maior da poesia, humaniza coisas impensáveis.Beijinho

E eu tenho, tenho muito pouco, tenho apenas água para dar a essa flor... e mais não digo...
Bjo.
Jorge

Não sei se eu li, ou foi um sonho, mas, por acaso já há alguma forma poética classificada como "ledalgiana",ou, "nuriana" pois se não, acho que não demora. Você pode até querer deixar a poesia, mas ela não te deixará, é um caminho sem volta querida poetisa. Deve vir desde que era miúda, quando bebias leite adoçado com arco-íris e tomavas sopa de letrinhas.
Parabéns! Não poderia ser diferente, mais um lindo soneto.
Um beijo e meu abraço fraterno.

Silveira