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Crash 4 - Praia de S. Pedro de Moel

 
Crash 4


Procuro a natureza do acaso as suas flutuações temporárias
acordando com o teu sol no meu rosto onde o Mar entra
a terra é espessa onde dói a rocha da saudade do corpo
amado, abraça amor a rude raiva do repente, a torneada
torneira do tormento no tornozelo que beijo.

Quero um barco! o único barco “Felicidade no Amor”, um
remo á frente e a tua vela, Quero o saiote que faz o navio
andar com o mastro ao alto. Quero as saias das ondas
longínquas já brancas batidas depois nas areias do regresso
batendo forte o teu crash onde procuro a tua voz do acaso

falaremos depois do tsunami onde há calor neste Inverno
há asas brancas de metáforas libertadas
há asas brancas de orações libertinas

voo ainda como a águia sem dar lugar ás gaivotas

a minha alma é de paquete rodas no baile da corte
a bom bordo a chegar a praia todo o pranto saberei
com o Mar como é Mar da minha vida


S.Pedro de Moel 30 de Dezembro 2008

José Gil

 
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