Sonetos : 

Soneto do nosso eclipse

 
Escrito para o eclipse lunar
Algo com o que não se pode bulir
Vá, se tiveres mesmo que partir
Comigo não te permito mais ficar

Fui descobrir lá, sublime presença
Ver-te agir como quem se importa
Calmamente via tornar-me morta
Acabou antes do milagre da nascença!

Em mim, já não sou eu, nem você
Chama de minhas trevas que arde,
Eu queria não sentir mais, sofrer

De teu caminho, descobri o fim...
Solidão presente sempre em alarde,
Perdida, sempre em desespero de mim.<br />

Thamires Nayara.copyright © 2007 proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)

 
Autor
Thathá
Autor
 
Texto
Data
Leituras
870
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Junior A.
Publicado: 07/05/2007 13:15  Atualizado: 07/05/2007 13:15
Colaborador
Usuário desde: 22/02/2006
Localidade: Mg
Mensagens: 890
 Re: Soneto do nosso eclipse
"Calmamente via-te tornar-me morta"

Acho que soaria melhor assim.

Já que o encontro se trata do sol e a lua,
A lua é quem vai,
E o sol entorna solidão,
Mas brilha, para dizer que amou.

Mui bueno.