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Camponesa

 
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Camponesa

Finalmente o mês de maio é chegado
Sem belezas, sem flores e sem alegrias
A seca deixa o campo todo devastado
Há fogos e fumaças por todas cercanias

A terra estorricada está se rachando
E quando a gente olha para o horizonte
Nota-se que o ar está bastante saturado
E até as águas estão secando na fonte

A camponesa está chorando a sua dor
Porque aos trinta não encontrou o amor
E nesta triste solidão vai esperando

Que chegue logo o tempo da Primavera
E a sua sorte possa mudar, ela espera
Para que nesta era alguém esteja amando.

jmd/Maringá, 02.05.09










verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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1703
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