Luso-Poemas
 
Poemas : 

[sou filho deste tempo não sou de outro]

 
sou filho deste tempo não sou de outro
este é o cinzel que me esculpe
por virtude e defeito me ergo assim

mas ergo-me e sem medo que o vento
me faça tombar

não temo a queda

há que cair
para aprender o preço de me erguer

há que sentir o chão para saber
amar quem nos fez
quem fizemos

e o valor deste naco de terra
a que chamamos nosso neste tempo
de quem sou filho




Xavier Zarco
www.xavierzarco.no.sapo.pt
www.xavierzarco.blogspot.com

 
Autor
Xavier_Zarco
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
749
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
[há dias assim, dolce fare niente]
1640
[como rosa não choro pela pátria]
[gira no gira-discos manuel de falla]
[sei]
Aleatórios
Profanação do Rosto - 2
[se te olhasse de perto e decifrasse]
Leituras 10 – António MR Martins
Leituras 17 - Cristóvão
COIMBRA
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 21/05/2009 23:40  Atualizado: 21/05/2009 23:40
 Re: [sou filho deste tempo não sou de outro]
Há um tempo à espreita à cada esquina e nós filhos de um tempo que nos cobra e nada nos ensina...
E se formos aprendizes do saber do tempo que nos dá só uma forma em vez de duas ou vice-versa?

Há sempre um registo em outros tempos que não vemos...


Beijos

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre