Luso-Poemas
 
Poemas : 

Minha jangada

 
Foi neste chão complacente
Com uma pedra parada que mente
Que construí minha jangada
E tomei o rio por estrada

Foi neste chão complacente
Do ocidente ao oriente
Que encontrei feliz maneira
De fugir da minha cegueira

Por muito que me tentem
Com pedras paradas que mentem
Só vejo esperança na água
Para lavar em paz minha mágoa

Foi num dia de céu nublado
Altivo porque esperado
Que construí minha jangada
Pra viver de cara lavada

Esqueci os erros e parti
No primeiro rio que vi
Só vejo esperança na água
Para lavar minha mágoa

Esperança na água
Para lavar a mágoa..


 
Autor
fcsguimaraes
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
950
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Salvo-conduto lírico
Vida
Turfa
Amo-te
É menos difícil ser flor
Aleatórios
Para quem não tem amor
Esquece e aparece
Hoje um rio secou (dedicado a Nelson Mandela)
Agulha no palheiro
Um deus não pode crer
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 17/07/2009 21:43  Atualizado: 17/07/2009 21:43
Membro de honra
Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11257
 Re: Minha jangada
Lavar a cara e construir a jangada com a aprendizagem nas quedas...

Beijos

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre