De engano

Muito esperto, sim senhor, esse "amar"...a imagem a maioria dos homens, senão todos, ahrrrr...Se os sentimentos se pudessem controlar assim, e mesmo assim ser vividos...Mas o soneto está muito bem feito e tem a tua marca, de estilo um tanto humorístico até...
Abraço

'Dos poetas algumas mulheres desconfiam das belas palavras de um poema. Mesmo assim querem-nas com todo o amor e poesia que elas possam se enganarem.'

foi teu soneto quem disse!

Valeu Trabis.
Abraço fraterno.
Silveira


http://www.pensador.info/colecao/josesilveira/

SAANGRANDO IGUAL A UM TINTEIRO,AINDA BEM QUE PODEMOS TRANSFORMAR NOSSA DOR EM PALAVRAS DANDO ASSIM PRA AMENIZAR UM POUCO,BELAS PALAVRAS, BEIJO CRIS.

Não é engano não senhor, é um bonito poema de amor, escrito com a mestria de quem sabe e percebe destas coisas de fazer poesia com palavras que sugerem o efeito contrário ao que se quer dizer, mas que no fundo transmitem exactamente aquilo que deve ser!

Gostei bastante, Trabis

Beijo

Trabis,
Será o amor aquilo que queremos ver e crer, ou é tudo tão claro.?
Fui tolo, um cego, tão bem sei
Fui eu que entoleci e que ceguei
Ao ver a cor do mundo exposta assim
Que me perdoe a Conceição, não posso deixar de fazer uma leitura masculina.

Abraço,

Paulo Galvao

Soneto livre e perfeito de poesia.

Gostei bastante e um abraço.

Caro poeta Trabis

De engano nada tem
pois aqui é o amor de alguém
que cegou por instantes
mas que acordou no alegre fim

Lindo soneto...Parabéns!

Beijinhos no coração

"sangrando este tinteiro em vez de mim..."
teu soneto me lembra a personagem Luiza, jovem romântica, adúltera e mimada, da obra "O primo Basílio" (Eça de Queiroz), ao receber uma carta de amor de Basílio; ainda mais depois do comentário do José Silveira.
“(...) Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, E parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!”

Trabis, parabéns pelo belíssimo soneto.

Maria verde

Trabis,
Me emocionei e me perdi de propósito na beleza deste soneto. Sim, um soneto com tudo o que tem de direito, forma, conteúdo e a melodia correndo ao largo de cada verso. Amei!
Beijo,
Sandra.

Trabis,
Poderia dizer-te em privado que este poema é de facto muito bonito. Assim... não "engrossaria" a legião de admiradores, .
Mas não, acho que o que devo dizer-te aqui claramente o quanto um "Engano" pode ser belamente descrito.
Abraço
Vóny Ferreira

Tal como está escrito, realmente o poema permite duas interpretações. ...nunca tive em jeito (nunca senti...ou nunca foi meu...) Daí que nesta segunda leitura, como poema de amor sentido e não correspondido, eu o veja ainda mais belo...

Por muito que não o admitamos
passa a vida, passam os anos
e nem assim abrandam os enganos.

Um abraço0o!
,,,Abílio,,,

De maio até aqui...ainda bem que o fim foi alegre. Só não nos enganamos com o silêncio, dele não há juramentos. Gostei de ler em voz alta. Ainda que seja triste, possue uma singular beleza.

Belo soneto! mais palavras para quê? Gostei muito

Abraço

Et