Sou fã dos meus escombros

 
Sou fã dos meus escombros
 
Sacudi o vento dos meus ombros
Não quero nada que me pese
Nem segredos sussurrados
No lóbulo descrente da orelha
É desta canseira que vos falo
No dia em que me abstenho
De viver em função de desafios
Faz tempo que os preteri
Passei a ser fã dos meus escombros
Por onde disserto a minha tese
De solidão e abandono
À margem do que resta de mim
Num mundo sem risos, nem vitórias
Nem gritos soltos no palato
Se já fui livre... hoje, calei-me!
Contra mim, afirmo...
Já nem o vento me arranca um desabafo.

Maria Fernanda Reis Esteves
52 anos
natural: Setúbal
 
Sou fã dos meus escombros

sílabas em seu fino véu e gesto acabam de cair...

 
dar-te-ia um exílio
uma casa com nuvens e sol
um lar para tua alma
pernoite com café da manhã
comprando o jornal
e o hoje em letras minúsculas

e tu voas amor de todo tempo
um evangelho resguarda tua pele
tua unha veste os caminhos
(como um quadro de Frida)

dar-te-ia uma rede
para caçar moinhos de vento
esses, que escapam de seus olhos
o mais obstinado perfume
urrando o inferno de tua boca
com uma faca entredentes
suspirando um céu de intensidades

dar-te-ia o tempo
mas é um mero gracejo em movimento
mal se dá conta que cabe em uma bolsa
como um poema bupreste

mas tu... tu eras homem eterno
e te queimei sem luto
e teu rosto sereno de tempo algum
recolhe desatinos
despertando em mais uma manhã do meu peito
como quem espera o chamado de um voo

Vania Lopez
 
sílabas em seu fino véu e gesto acabam de cair...

rosa sacra

 
tua unha vestida ergue ruínas
pede o silencio e a faca
um altar e o pecado de desejar

qualquer paixão que houver
entre o rubi da boca
e o momento exato da tua nuca, fora de qualquer mapa

dá-me um murmúrio escrito
para que eu siga como um barco em La Paz

sem qualquer nome, mulher de sempre
leve abismo

teu ventre uma oração cantada
o sol contornando o ombro
no final, o verbo

dá-me um lugar, um duelo de cor
entre a penumbra e a luz
para a alma estar de joelhos
tira-me a carne, os ossos
finda a cobiça da noite por tua pele
no abandono de uma prece

Vania Lopez
 
rosa sacra

MEU CÉU É POESIA...

 
MEU CÉU É POESIA...
 
 
MEU CÉU É POESIA...

Meu pedaço de céu cultivo com carinho
Cuido plantando sementes de amor
Procuro sempre regar este cantinho
Para que um dia nasça uma flor.

Neste céu não estou sozinha
Encontro lascas e as vezes sinto dor
Mas a poesia não me deixa sozinha
Preenchendo meu mundo com sua cor.

Por aqui passo os dias imaginando
Os sonhos que só eu posso entender
Nos meus versos todos vou colocando
Assim sei que nunca irão morrer.

Aqui onde o mundo é de magia
Sinto a paz como nunca pensei ter
Abençoada seja tu oh poesia!
Que encanta e anima o meu viver

Carol Carolina
 
MEU CÉU É POESIA...

Ausência

 
Ausência
 
Pudera eu vencer esta distância
E encontrar o bálsamo pra esta ansiedade
Que fica latente em minha lembrança
Na ausência deste amor verdade.

Procuro-te nas emoções e nos sonhos
Nas esperas envolvidas pela solidão
Só encontro lágrimas e dias tristonhos
E sinto-te no palpitar de meu coração.

Tentei muitas vezes te amar calada
Mas a lembrança ainda arde em minha mente
E em cada dia sem sua presença sou nada
Pois não consigo calar este amor ausente.

Como uma águia que voa sem destino
Na busca de seu motivo de viver
Olho para o rio que reflete cristalino
E meu amor por ti deixa transparecer.

Assim vivo mergulhada em minha dor
Sem saber como te encontrar
Só em sonho sinto seu amor
E esta saudade a me machucar.

Kenny Rogers & Sheena Easton

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Ausência

OS LOUCOS DA MINHA RUA

 
OS LOUCOS DA MINHA RUA

O ar que se respira, carbono negro, denso,

quase impuro, nada tem a ver com a cor,

nem com as guelras (do odor não me lembro),

vem da memória, dizes, talvez do coração,

pois nem o pulmão que o inspira, sente.

Assim se vão passando os dias, indolentes,

aqui no asilo, onde às árvores chamam gente,

e elas murmuram entre dentes, qualquer coisa,

que bem podia tratar-se de sementes.

Mas não, é coisa de doentes…

arfemo/
arlindo mota

(rep.)

.................................................
http//asedadaspalavras.blogspot.com
 
OS LOUCOS DA MINHA RUA

"Eu fiz de ti"

 
"Eu fiz de ti"
 
Eu fiz de ti, o tema de minha poesia
Nestes versos que insisto pra te dar
Palavras, sonhos, tanta harmonia...
E minha canção pra te cantar.

Sua doce ternura me envolve
Sentimento do mais puro amor
Com teu sorriso me devolve
A magia da mais linda flor.

E encontro-te nos meus segredos
Nas noites frias de solidão
Nos anseios em todos os meus desejos
E no fogo ardente da paixão.

E assim eu fiz de ti, meu guardião
Na brisa que te traz de mansinho
Nas melodias de tua canção
Na essência de teu carinho.





Mandy -Barry Manilow
 
"Eu fiz de ti"

"Sonho"

 
"Sonho"
 
Em cada novo alvorecer...
Fixo em meus pensamentos sua presença
Recordo-me do teu olhar ao anoitecer
E adormeço contigo na lembrança.

Sonho que habita no espelho d’alma
E transparece vivo em meu olhar
Sou atraída e totalmente rendida...
Como as ondas em busca do mar.

É um sonho que espero eternamente
Que esta contido em minha saudade
Sinto-o na busca que tanto almejo
E no grito que ecoa de minha ansiedade.

Como o espaço que reside no infinito
Um sonho que jamais vai passar...
Refletido vejo teu sorriso tão lindo
Que brilha nas estrelas e luz do luar.

YOU AND I - KENNY ROGERS & BEE GEES

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"Sonho"

Vou te guardar...

 
Vou te guardar...
 
Relembro as noites que me encantou
E de todas as promessas de amor
Mas queria tanto esquecer a dor
Do vazio, que ao partir você deixou.

Vou te guardar em meus segredos
Como a pérola escondida no mar
E sobrevivendo de esperança
De um dia poder te encontrar.

Pois ainda esta em meus sonhos
E em cada novo amanhecer
Na magia de todos os planos
Que norteia o meu viver.

Guardar-te-ei em cada lágrima
Em cada sorriso do meu olhar
Nas melodias mais sofridas...
Onde insisto em te buscar.

Nothing is gonna change my love for you

"A tarefa mais difícil é aprender a esquecer quem aprendemos a amar."
-- Anónimo
 
Vou te guardar...

*Triste amor*

 
*Triste amor*
 
Percorri tantos caminhos
Pra este amor encontrar
E quando senti seus carinhos
Soube que iria te amar.

Enquanto eu subia a estrada
Com os olhos postos em ti
Em minhas mãos tu pegavas
No recôndito de minha alma te senti.

Um amor que sempre sonhei
Encontrei em seu lindo olhar
Mas nunca imaginei
Que meu coração iria chorar.

E hoje no deserto da solidão
Vivo de lembrança do passado
Querendo encontrar a razão
De não estar ao teu lado.

Nada consegue apagar a saudade
Nem as marcas que em mim ficou
Somente você pode devolver a felicidade
Que levou quando me deixou.

just when i needed you most
 
*Triste amor*

rasgue as vestes num pano de guardar silencio

 
velhos muros, teu sangue e a cor dos olhos
apagai-vos como uma foice rápida
traga qualquer chuva, uma garra delicada
menor que uma palavra

rouba-me a alma como quem rabisca o sagrado
deixe (só) meu vulto ao redor

converte-me em veneno
quiçá uma assassina ardente
que mata de modo suave
lento... súbito

rogai-me em tua boca
como sinos imóveis
peito em suspensas fugas
... num mundo tão morno
brinque com o verbo e o tempo

traga-me o infinito em golpes precisos
como uma oração cantada
desenhando o pecado
longe do tempo e das horas

como quem sopra o ar e nada vê
porque está olhando com olhos sem firmamento
guarda-me em um par de asas
no mero abandono de um silencio

Vania Lopez
 
rasgue as vestes num pano de guardar silencio

Antiguia: Dicas infalíveis aos nobres comentadores do Luso-Poetas para melhorar a qualidade dos seus comentários.

 
ANTIGUIA: Dicas infalíveis aos nobres comentadores do Luso-Poetas para melhorar a qualidade dos seus comentários.

Como disse Plubius Syrus (ou teria sido o saudoso Dr. Sócrates, o grande boleiro corintiano em alguma roda de samba? Pouco importa...): "Arrependo-me muitas vezes de ter falado, nunca de me ter calado”. Convenhamos: quem quer saber de qualquer forma de silêncio aqui no Luso-Poemas? Não estamos aqui para isso. Afinal, somos escritores sempre com algo importante a dizer guardado logo aqui, debaixo da manga. O negócio então é publicar e comentar.

Mas, principalmente, comentar - a mais freqüente e numerosa forma de expressão literária deste site. – Foi justamente pensando em melhorar esse importantíssimo passatempo da vida dos Lusuários que, baseado nas minhas experiências como comentador assíduo e bem sucedido deste espaço por um bom tempo, humildemente achei por bem dividir minhas conclusões com os companheiros de escrita. São 10 importantes dicas de como se redigir um comentário com propriedade e decoro sem incorrer no trágico risco de ter a opinião devidamente deletada por algum autor - e, ainda mais - partindo-se do princípio que os comentários são a mola mestra que sustenta a criatividade dos Lusuários neste sítio, seja lendo-os ou propriamente comentando, ser incensado à condição de um grande e respeitado comentador do site. Leiam com toda a atenção e aproveitem essas pérolas:

1 – Da importância da ignorância (ainda que falsa): Mesmo seja o seu português castiço e de muitos recursos léxicos, é de muito bom tom distribuir em seu comentário uns poucos erros gramaticais. O motivo é simples: erros reforçam no autor comentado a idéia de que ele próprio é superior em conhecimentos sobre a língua em relação ao comentador. Isso em si já provoca certa simpatia e tolerância. Dois errinhos tais como justapor “concerteza” (um erro muito em voga aqui no Brasil atualmente), ou grafar azia (pirose) com “h” ou trocando o “z” por um “s”, são daqueles tipos de erros muito bem quistos quando percebidos na escrita dos comentadores cuidadosos que aspiram ao sucesso. Pequenos erros de concordância nominal ou verbal naturalmente são bem-vindos.

2 – Das comparações: Jamais compare um poema ou texto lido com o estilo de um grande poeta ou escritor. Isso é tremenda falta de educação com o autor, motivo sério e justo para biquinhos e birras. Afinal, onde já se viu alguém ter a pachorra de identificar os maravilhosos versos dos nossos Lusuários com os versos de um reles... sei lá, só para citar: Fernando Pessoa ou Drummond, por exemplo? Realmente é situação de magoar o nosso prezado autor e com total razão. Todo autor do Lusos é um universo “incomparável” de criatividade.

3 – Da abrangência do texto: Uma conveniente e bem trabalhada dificuldade para se definir o texto comentado aumentará em muito a sua abrangência e poderá causar uma excelente avaliação do seu comentário. Veja o exemplo: “O seu poema tem um quê de nonsense, um extraordinário ambiente emocional que me tira os pés do chão...” Ou seja, palavras que elevam o texto a uma categoria diferenciada, inexprimível, porém, a rigor, dizem absolutamente nada. O bom comentador deve ser mestre nesses artifícios, pois mecanismos como esse permitirão a ele comentar ‘ad infinitum’, apenas variando e combinando uns poucos desses elementos. Aquele que fizer isso bem, jamais precisará repetir o conteúdo de sequer um único comentário e, ao mesmo tempo, sempre terá algo de diferente e indefinível a dizer. Afinal, queremos ser mais originais do que o tradicional “maravilha”, pois não?

4 – Da importância da inexatidão: Nada mais irritante do que aquele comentador que busca exatidão matemática na escolha das palavras para justificar alguma passagem do texto lido. Para que diabos agir assim? Toda compreensão consistente é totalmente desnecessária e até nociva ao comentário. Pior ainda se for fundamentada e real. Há de se entender que, na grande maioria das vezes, nem o autor sabia direito o que pretendia dizer com o raio do escrito. Como poderia um simples comentador ter a pretensão de o saber? Olhe lá: Evite a prepotência e a arrogância.

5 – Das conjunções adversativas: Nunca diga “interessante, mas...” Conjunções adversativas devem ser totalmente banidas de qualquer texto comentado, sob pena de justíssima deleção.

6 – Das perguntas ao autor: Jamais termine uma opinião sua com “você também não acha”? Ai, ai, ai. Erro fatal. O autor não é obrigado a achar nada do seu próprio texto. O texto já é um achado em si. Não coloque o autor em maus lençóis. Por que defender inutilmente as próprias convicções num comentário e ainda por cima buscar alguma explicação com um provocador “você também não acha?”. Um comentário do Luso não é lugar para se pedir posicionamentos, mesmo de maneira sutil. Onde já se viu? Isso beira à falta de escrúpulos.

7 – Da recreação: Desde os tempos do Império Romano qualquer homem de ardil sabe que não é a verdade que segura uma argumentação, mas a recreação. Diversões e pândegos nunca são questionados. Seja leve e divertido.

8 – Das citações: Evite quaisquer tipos de citações de autores consagrados para alicerçar os seus comentários. Soa demais arrogante. Prefira exemplificar com situações cotidianas, tais como “o cachorro da minha tia”, “o gato amarelo da minha irmã” ou “o papagaio do meu primo”. Eis aqui ótimas citações. Lembre-se, quanto menos seres do gênero humano envolvidos na sua exemplificação, melhor, ou seja: diminui o risco do autor se identificar negativamente com algo ou alguém no seu comentário.

9 – Do desenvolvimento de idéias próprias: Não trace paralelos sobre o texto lido com outros textos ou livros, com filmes de cinema ou peças de teatro vistos ou revistos. Importante: Não compare nada no texto lido com os seus sonhos. Comentário não é divã de psicanalista. Ah: não escreva considerações pessoais de cunho universal ou filosófico sobre o tema em questão: texto de outrem não é lugar para você mostrar conhecimento e idéias pessoais sobre o assunto, mas só para enaltecer as idéias do autor. Francamente, advirto: isso é erro primário.

10 – Da sinceridade e dos questionamentos: Por fim, o mais importante: jamais seja escrupulosamente sincero e detalhista a ponto de questionar cada pormenor do texto ou corrigir qualquer impropriedade lógica ou incongruência textual. Sinceridade é coisa para comentadores amadores. Aquele que preza o comentário como um veículo de interação com o autor, diz apenas o que ele precisa ouvir. Lembre-se da velha premissa: uma mão lava a outra.

Portanto, aqui foram elencadas algumas dicas de ouro para todos se darem muito bem na feitura dos comentários, agradando incrivelmente aos autores. Em pouco tempo colherão excelentes frutos se seguirem as recomendações, quem sabe até, ainda hoje. E agora, o que estão esperando? Mãos à obra! Seus amigos autores os esperam de braços abertos... Bons e felizes comentários a todos.
 
Antiguia: Dicas infalíveis aos nobres comentadores do Luso-Poetas para melhorar a qualidade dos seus comentários.

Como posso...

 
Como posso...
 
Como posso te esquecer...
Se em teus olhos encontro o brilho
Que me fascina, como as estrelas ao anoitecer.

Como posso me afastar de ti...
Se minha vida contigo foi o paraíso
E agora esquecer-te não consigo
Pois sem ti não tem sentido.

Como posso dizer não...
Se não sai do pensamento
Este sentimento, que tocou meu coração.

Como posso disfarçar...
Se em tua companhia, esqueço-me de mim...
E minha alma flutua, como uma gaivota neste céu sem fim.

Ah, se eu pudesse...
Esquecer este olhar penetrante
Que num infinito instante
Tornou meu coração amante.

Com certeza minha vida não seria vazia
Os momentos seriam todos com intensidade
Em tudo encontraria alegria...
Esquecendo-me desta saudade.

We Said Goodbye - Dave Maclean
 
Como posso...

fundo falso de uma linha

 
falar de um abraço que foge como o dia que sobe inundando as cortinas, ruas, casas, janelas e vitrais que possuem a mesma relação com a véspera de um sorriso teu. oceano interno, cabelos negros que crescem. olhos que reconhecem os meus, milhões de frases em pleno ar e tua pele que se dilui em pão e vinho. música sem violino, alma da cor do azulejo primeiro. a postura da cozinha onde os segundos correm como se o relógio travasse. pela estrada afora minha alma voa cobrindo o asfalto, a saudade com o dedo no gatilho sem disparar, aguardando uma unha que traga um pouco de vento a tarde que não finda como um demônio sossegado no inferno ou a intuição dos teus lábios em meus beijos, hino e benção, sem conservantes no desejo de um poema caçando uma noite que empreste os olhos para semicerrar palavras rompendo o pacto do fundo falso de uma linha...

Vania Lopez
 
fundo falso de uma linha

Amém

 
é pra você esse poema
como girassóis pelo caminho
água contra a natureza
a primeira tragada da manhã

é pra você
toda palavra que voa
o pulso que treme
minha colheita de milho
tua alma canto baixinho
como pássaros na borda da veste
um punhado de beleza
que ronda o céu do seu peito

passo a vida com teu cheiro
para molhar meu bordado
de lembrar-te
num sentimento fino
do que quer ficar
enquanto você vai em tantos planos

na pausa da oração
... depois do amém

Vania Lopez
 
Amém

hoje é a noite que me traz para os teus lábios

 
Hoje regressas ao mar onde está a luz com um
degrau para os meus anos
e quem te viu trouxe-me um rio de flores.

Começou hoje o Outono, e como devia ser.
Começou e alguém, meu amor, pode ter
utilizado o teu espelho e pode ter feito que a
noite ande pela primeira vez debaixo das
árvores. Tenho
no futuro um pôr do sol com uma nuvem branca
e o amor abraçará a lua, se os teus pássaros
forem rápidos e seguirem o sol. E, hoje,
nenhuma rua
chegou aos teus dedos contra mim: hoje,
quando me mostras o ar que eu perdia, o ar
quando o sonhava ao pé do teu rosto. E hoje
é a noite que me traz para os teus lábios. E,
hoje, é a noite que me aproxima
.........................de ti,

agora que as flores nascem mais cedo, e os lagos
ficam a morrer do teu lado,
Meu amor
.
 
hoje é a noite que me traz para os teus lábios

"Como águia"

 
"Como águia"
 
No despedir do sol no horizonte
Como águia sozinha resolvi voar
Dobrei esquinas deslizando para longe
Mas nunca deixei de te amar.

Dei asas a meus sonhos
No silencio de cada anoitecer
Ultrapassei dias tristonhos
Mas com esperança em cada amanhecer.

Busquei-te nas tardes ensolaradas
No murmúrio da fonte ouvi tua voz
Fugi distante pra não ser alcançada
Guiada pelo destino sempre veloz.

Carreguei no peito um coração partido
No bater do vento sequei o pranto da dor
Sentindo sua falta soltei gritos sentidos
Sobrevoei penhasco levando seu amor.

Neste vôo queria estar contigo
Para saciar minha solidão
Pois tu és meu porto meu abrigo
Volta pra curar meu coração.

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Flying - The Pholhas
 
"Como águia"

NO COLO DA LUA

 
NO COLO DA LUA
 
 
No colo da lua

Aconchegada no colo da lua
Ouvindo cantigas de ninar
Parecia que eu era filha sua
Comigo ficava a embalar

As estrelas fiquei admirando
Refletiam mil cores ao luar
Emolduravam a noite enfeitando
Um belo quadro com seu cintilar

La na rua um poeta versejava
Para encantar a sua namorada
Na janela a mocinha suspirava
Feliz o escutava apaixonada

O sereno escorregou pelo meu rosto
Na madrugada querendo me beijar
Para mim tinha o mesmo gosto
Do beijo com o qual vivo a sonhar.

Carol Carolina
 
NO COLO DA LUA

Até onde nossos pés desejarem...

 
desenharia com a alma numa folha de céu a doçura que logo após nascer o sol fica esperando, é como se podendo vê-la não importa morrer antes do anoitecer... sou um daqueles que perambula pelas ruas da vida até o cano da tua alma cujo destino será selado como se trouxesse a voz de Deus para restaurar o que o oceano seca, ao som de sorrisos caindo direto da boca de uma mulher para o ouvido de um homem. saborear a alegria do sentido em seus olhos testemunharem minha vida que se deita na sua frente enquanto meu coração ainda bate em seu peito...


(além de céus e oceanos)

Vania Lopez
 
 Até onde nossos pés desejarem...

*Pensando em você*

 
*Pensando em você*
 
Pensando em você...

Vejo-me dentro de um castelo
Como se fosse uma princesa
Olhando seu sorriso tão belo.

E neste pensamento...

Contemplo o azul do mar
Vou delirando em sonhos e esperança
Flutuo com o brilho do teu olhar.

E seu reflexo esta nos olhos meus
Pois deixou minh'alma apaixonada...
Continuo a sonhar com os carinhos teus
Pois em teus braços me senti amada.

Pensando em você...

Sinto-me tão protegida
Mesmo em meio à solidão
Pois esta na minha vida.
Príncipe do meu coração.

E neste pensamento...

Quero sempre permanecer
Pois tu és minha inspiração
E alegria do meu viver.

Kenny G - Endless Love
 
*Pensando em você*