Lamparinas antigas de azeite a arder 🌹
Velas acesas no castiçal de prata velha
Lamparinas antigas de azeite a arder
Incenso misturado com óleo, numa taça de cinzas
Que geram muitas vezes o tormento
Rosa bela do jardim mágico, invejosa e triste
Incendeia a paixão do tempo esquecido, perdido
Quando a alma precisa de um momento de amor
O passado passa, o futuro acontece no tempo que
Existe, das tristezas que esquece, castelos floridos
Sorrisos colhidos, amor de encantar que florescem
Acaricio o doce, afago com a vida e embriago-me
Solidão trancada de velhos cadeados enferrujados
Palavras escritas num pergaminho de um caminhante
Que deixa lembranças, do caminho tantas vezes percorrido!
╰⊱♥⊱╮💕╭•⊰ 🌺
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
*CANSADA DE SORRISOS FORÇADOSღ
Estou cansada, triste de sorrisos forçados
Conversas onde ninguém ouve ou quer ouvir
Onde todos queixam-se e ninguém tem razão
De máscaras, de fingimentos, mentiras
Choros paranóicos, de aparências ilusórias
Realidade construída, de sonhos, desilusões
Da crueldade e da curiosidade mórbida alheia
Orgulhoso desmedido sem vergonha
Estou cansada de gente falsa sem sentimentos
Cansada da tanta injustiça de tanta maldade
Que me deixa com um nó preso na garganta
Porque não consigo engolir todo o mal
Sinto-me cansada deste mundo de mentira
Falsidade e intriga, nos dias de hoje é muito difícil
Encontrar alguém que realmente queira o teu bem
É uma deceção, sinto-me cansada, neste mundo
De tanta maldade e futilidade.
Benditos sejam
Todos os meus inimigos
Eles pelo menos
Não me conseguem trair.
*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
*Palavras soltas ilusões da vida ♥
Sensual de paixão, voluptuoso e libertino
Solidão dos corpos, ilusões da vida
Sonhos loucos, olhares sombrios
Mágoas e angústias, espinhos das rosas
Poetas tristes, madrugadas vazias
Rostos frios, palavras sentidas
Maresia e vento, tempestades do inferno
Fogo da carne, mar imenso
Cegos do destino, escuridão da trevas
Sentimento de um poema, despido de mágoa
Infinito e intenso, perfumado no tempo
A chuva cai com força na lama
Lágrimas de sangue, dor
De todos aqueles que perderam a vida
Por uma causa, por um ideal
Luta desigual entre o aço e a carne
Entre a pátria, família, liberdade
Rasgada por dentro, carne sofrida
Sofrimento atroz, dor que arde
No fogo do inferno, sofrida depois da ida
Guardada depois da vida, dos mártires
Da guerra feita do aço e da carne podre
Sem alma, sem coração, sem honra, sem humildade
Homens sem esperança perdidos, esquecidos, com fome
Com frio, lágrimas de sangue que correm nas veias
Sem medo, sem nada, esperam a paz dada pelo aço.
ღ 🌹 ಌ
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
O silêncio
O silêncio
Ouvi o silêncio a minha alma acorda
os meus sentimentos mais apurados.
Nessa quietude sou influenciada, moral
e fisicamente a momentos, passados.
Olho magoada, sinto a dor e amargura
de tempos doridos e inquietude ansiosa
de uma esperança, de engano desfeita
ante a impotência, sempre caprichosa.
Uma vida repartida que foi tão gostosa
desde embrião a florir e depois começa
a crescer, linha trémula e curva desastrosa.
Caminho de pedras, de lágrimas regado
que pisamos escondendo em falsos risos,
o dia da tua entrega a Deus, já esperado.
Helena
A mulher mais linda do mundo [1]
Ti observo todos os dias
Meus olhos são somente para você
É meu coração quem ti quer
Você ilumina a minha vida
São palavras de amor expressadas por muito te amar
Você é extrema, em forma de estrela
A mulher mais linda do mundo
De o céu você surgir uma linda mulher toda brilhar
Acordo todos os dias com vontade de te beijar
Nunca querida irei ti esquecer, deixa-me te desejar
Para mim você é tudo
Nossos sentimentos são sentido pelo silêncio de nossas peles
Aqueles sentires sensuais, sensíveis
Com você momentos inesquecíveis
Eu te amo, eu te quero, te venero
Casa comigo, seremos felizes para sempre
Cada hora, cada segundo, instantes notáveis
O nosso amor são sentimentos memoráveis
Autor: martims
JOSÉ CARLOS RIBEIRO
06/06.2014
Pendurei no estendal toda a minha dor 👒
Pendurei na corda do meu estendal
O meu lamento, a dor, o desassossego
Veio a chuva molhou-me, senti-me nua
Torci a roupa da minha saudade
Não há mais nada encantador
Que livramos-nos de tudo que nos faz mal
Não aceite maus conselhos
Não se deixe levar por palavras de desânimo
Existe sempre uma saída para qualquer problema
Por mais que nos pereça complexo e difícil
Não se esqueça que a nossa força está dentro de nós
Tenha sempre amor no seu pensamento
Ele o ajudara a vencer todos os obstáculos.
São as mais belas rosas
Que perfumam a minha vida
🦋💕
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
*LER COM PAIXÃO COM AMOR♥
Ler com dor, amor, paixão, esquecida, perdida
Abri um velho livro de poesias, poemas de amor
Poemas de saudade, sonhos ideais, poemas
Que não foram realizados e talvez nunca sejam
Ficaram como cristais nas gavetas da esperança
Amores idealizados esfumaçaram no ar como nuvens
Pétalas de flores, amores esquecidos, amizades variadas
Angústias contidas, traições deslavadas, amores vividos
Injustiças que gritam de clamores, oportunistas desleais
Cravam os seus punhais no peito, como farpas de madeira
Nas páginas do velho livro, sinto que passou o tempo
Que a saudade ficou, com os sonhos, nas gavetas fechadas
Os meus olhos inundaram como por encantamento
Secaram as lágrimas que ao longo do tempo
Esvaiu-se aquele dia de dor nas asas do pensamento
Senti que as forças renovadas com as flores
Secas que restaram, de um jardim
Rejuvenescido de dor e despertado de um velho livro.
*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
*Perdi-me nas sombras na chuva ✿
Perdi-me nas sombras
Molhei-me na chuva
Desci ao inferno
Senti os seus horrores
Sombras perdidas na chuva
Onde abri feridas e rasguei as dores
Olho a janela
As gotas batem nos vidros
Sinto-me exposta aos temores
Perdi os sentidos e todos os amores
Corrói-me com o ácido no corpo
Porque ousei e desejei cheirar as flores
Jardim solto da minha alma
Desci ao inferno, senti os horrores
Perdi-me nas sombras, molhei-me na chuva.
Abra a porta
Para que entre
A luz da felicidade
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Na esfinge de nossos olhos transpiram-se os inquietos dos alheios que se concluem em gestos icônico.
Guardiãs que se movem pela luz descritas nos horizontes dos DEUSES
Na boca bate o amargo dos ventos trazidos pelas areias desérticas
Como um estojo que se abre a procura de um grafite para escrever algo em seus lábios
Um rascunho dizendo que minhas lágrimas estão chorando o ontem, onde as palavras não se movem, não se descrevem.
As alvuras dos cantais que se espremem minimizando-se um silêncio
Os escurecem quando nada conseguem ver, uma escuridão que se murmura nas penumbras.
Aquilo que se levanta da terra, fazendo aspirais penetrarem pelos átomos do olhar
Das bicas volúveis adestrais consomem´se no evaporar
Que onde nada fica nada acontece, nada se faz
É dessas sombras que se volteiam um aquilo, tocam nas ancas dos instantes banais.
Na esfinge de nossos olhos transpiram-se os inquietos dos alheios, se concluem em gestos icônico
O nosso amor se reflete dos vultos de nossas faces.
Autor: martisns
14.11.2014
JOSÉ CARLOS RIBEIRO
Num dia de Inverno soalheiro 👒
Num dia de Inverno soalheiro
Caminho pela praia que eu tanto gosto
Posso observar o sol e o vento
A brisa a acariciar-me o meu cabelo e a minha face
Brisa suave perfumada com cheiro a maresia
A areia massaja-me os pés
Vagueio pelos pensamentos, pelas memórias
De todos os momentos vividos
Hoje ao passear pela praia sinto-me só
Sozinha neste areal, neste mundo, vazio e triste
Como se o meu coração estivesse secado de dor
Como se já não existisse sol, como se o mar
Estivesse seco ando pela praia sem saber onde vai dar
Perdida e esquecida, um caminho de solidão
No meio da tempestade de tristezas
De lágrimas, sonho acordado feito de gritos
Murmúrios, lamentos, choros de dor
Feitas em carne viva que deixam
Uma cicatriz na alma, no corpo
Como se eu chamasse a morte em vez da vida
Como se carregasse no peito, na mente
As mágoas, decepções, frustrações, desilusões
Fecha-se as portas as janelas, da vida
Para ninguém entrar, um poço fundo escuro
Por mais que eu tente sair não consigo
Ler, escrever, rabiscar, publicar, é neste momento
A minha terapia para secar a dor que atormenta-me
Para colocar em ordem a minha mente
Que sinto que está em desordem
Sim mostro o mais íntimo do meu ser
E muitas vezes sinto-me nua
Mas a quem o mostro primeiro é a mim mesma
Sim as minhas fraquezas
Mas também minha força a vontade
De quando isto passar terei vontade de rir
Tenho consciência que não sou perfeita sou apenas
Um ser humano, com defeitos, manias e imperfeições
Que precisa de colocar as coisas cá dentro
Em ordem para melhor avançar
Começar a viver sem medo, sem dor
Num dia frio soalheiro passeio pela praia
Que eu tanto gosto, seja de Inverno ou Verão
Onde molho os pés da minha solidão
Da escuridão da minha alma
🌹
Isabel Morais Ribeiro Fonseca