Poemas, frases e mensagens de luzialuz

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de luzialuz

Apenas em um olhar.

 
Um olhar é capaz de mudar o destino
salvar uma alma, causar desatino.
um olhar, basta apenas um olhar...
para saber-se o mentir
para a verdade, sonhar.

Na luz de um olhar
pode-se cair de um penhasco
sentir-se a mais forte atração
o mais repelente asco...

Na luz de um olhar,
fogo morto ou ebulição,
luz cauterizante da razão.

o límpido caminho para a salvação
ou ímpio e vulgar destino:
Apenas pecar.

Desvendado no fogo de um segundo,
um universo, um mundo, encerrado em um olhar.
 
Apenas em um olhar.

Luz divina

 
A luz é uma canção divina
que caminha pela escuridão
descortina o que na luz
não teria visual
A nudez deste mundo vão
ilumina, sona, no trono de Deus
pai, filho, espírito,
amor até aos ateus.
A vida se desfia
nos raios da sabedoria
princípio vital
a vida se reclina
no divã que vaticina
um caminho natural
horas e horas deitado
analisando a raiz do bem
o sentido do mal.
Enquanto dançam no infinito
embalados por um grito
o Yin e o yang
amantes ao natural.
 
Luz divina

Porque?

 
Porque não abres o peito e soltas o grito?
Porque manténs esta calma de "ninguéns",
constrito?
Porque te apraz roubar a paz
desfiando mentiras de um leito seco
para com elas amarrar almas em um beco?
Apenas pelo prazer de sentir-se amado?
Porque ficas ao lado se não mais desejas?
Porque não dormes, se enfim só bocejas
olhando o corpo e alma posta a teus pés?
Apenas para ao espelho saberes o quanto és?
Porque? Porque não trocas o canal da tv?
Se o programa não te suscita emoção?
Por medo? Por tristeza? Por solidão?
Ou apenas para se divertir
vendo como consegues cobrir
o corpo e a alma de outro de tristeza e solidão?
Pensa, pensa bastante,
pois a vida muda em um instante
e sem querer quando tu irás ver
pode ser que tua alma
esteja solitária sem calma.
Amores vem, amores vão...
e talvez só reste para te acariciar o ego
um velho e enferrujado prego
ou apenas a tua solitária mão...
 
Porque?

O homem certo

 
Já me gasta o peito
o ar rarefeito
a esfera que roda e não espera
a sufocante atmosfera
que se instala
a fala
o gosto
o rosto
o desgosto
o fumo
o sumo
o prumo
a rebedia
já me cauteriza os olhos a luz do dia
me enjôa o cheiro de fútil alegria
e vomito
um grito
que de minha alma
brota
e arrota, um urro
que enxota mil demônios
heterônimos desta dor
chamada amor...

Vai-te de mim satanás
que se vai atrás
a dor, o ódio, o rancor, a tristeza.
Casarei com o homem da cruz
encontrarei a felicidade em Jesus
disto eu tenho certeza.

Amém.
 
O homem certo

Bubões de meu peito

 
Bubões nascem-me aos borbotões
em meu peito infecto
de tanto alojar afeto
que passeia sem em mim pousar
Cancros que me consomem o ar
e o sonhar
Mas sei que um dia declina
vou fartar-me de penicilina
para quem sabe sarar
este meu coração
sedento
de preencher-se de amar.
 
Bubões de meu peito

Única solução

 
As veias de meu sentimentos
desfiam
Tormentos que pulsam insanos
aumentam, dilatam, rompem-se
em tristeza que se avoluma
em lago
de lágrimas que traduzem ácrinas
secreções de meu viver.
Quando será que haverá luz no céu?
quando será que esta tormenta
irá arrefecer?

Não sei, melhor calar,
sentar,
esperar a luz entrar
e enfim...Esquecer!
 
Única solução

Estrela da morte

 
Sempre quando algo sobe,
também desce,
sempre quando algo nasce
ao descuido, fenece.

Se deixares-me ao léo eu morrerei
e ao olhares para o céu lá estarei
apenas um luz que já morreu
uma história na memória,
um momento luminoso que se viveu
uma luz viajante no tempo
uma explosão de emoção
que enfeita o firmamento
que também guia
as naus em um novo tormento...
dobrando em segurança o cabo da agonia.
 
Estrela da morte

Refração

 
Despedaça-me, cristal
partindo-me em cores
este é meu destino
ser partida por amores
que partem-me
e partem
Deixando-se de si
apenas poéticos
suores.

Que inundam minha pele
que se fere
na ardência das chagas
inundadas pelo sal

Amores que me fazem tão bem...
que fazem tão mal...

Como luz, eles me partem
partindo-me em cores
Tal qual raio de sol
no azul do arrebol
ao fim de tarde de mais um dia
refrato-me em raios de poesia.
 
Refração

Apenas esqueça-me

 
Esquece-me por favor
eu sei que te esquecerei
um dia haverá um homem
ao qual eu amarei
e serei amada

Esqueço-te sem dor
sei que conseguirei
um dia deixarei a porta fechada
lacrada com o selo da esperança
serei de novo pura tal criança
sobreviverei.

Esquece-me dor,
por favor, deixa-me ser,
que eu serei,
Deixa-me viver e respirar
Deixa-me ser, se em mim não serás.
liberta-me deste triste Alcatrás
esta ilha que me prendes
e deixas-me sem olhar para trás.

Esquece-me, esquecerei cada momento
cada beijo demorado, suculento
que te dei
eu esqueço,
sei que te esquecerei.

Esquecerei todos os sonhos que sonhei
de ser tua rainha e tu meu rei.

Mas voarei para longe,
virarei talvez um monge
uma freira, uma nuvem, uma videira
terei alguma utilidade
arrumarei um jeito de viver
na totalidade.

Nãi sei se luz,
não sei se lua
não sei se cruz,
não sei se rua,
apenas sei que não serei, jamais, tua.

Deixa tudo que houve para trás
por favor, apenas deixes-me em paz.
 
Apenas esqueça-me

Designos divinos.

 
Poetisa triste
em processo de renascimento
nela a espada em riste
decepou-lhe o sentimento.

partiu-lhe o coração.

Mas há uma luz na noite
que que cura as chagas do açoite
que gera o ressurreição
que segura-lhe pela mão.

Basta esperar um momento
em versos esvaziar o sentimento
calar o corpo em ebulição.

Segurar Jesus pela mão

Aceitar, sem chorar,
cada chaga
cada cicatriz
que o amor lhe deu.

Um dia será feliz
com o destino que Deus lhe escolheu.
 
Designos divinos.