Poemas, frases e mensagens de gotic-wsr

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de gotic-wsr

Anjo Maldito

 
Anjo Maldito

Aos inúteis que vagam em minha terra...
Olharei por aqueles que a mim suplicam..
E a mais aos que a ti choram..
Ao chão podre que pizam..
Sorrateiramente a ti, seguirei
Na tentativa de um último encontro..
Minhas mãos não sujarei..
E o vento que ao teu redor aglomera...
Não pense em mais nada.
E nem escute o que tenho a dizer..
Agora, nada farei.
Pois da névoa.
Saiu o corvo que morre de fome.
E lhes deseja em teu bico.
E na clareira da noite sob o luar..
Contigo estarei lá.
Governando tua mente.
O corvo agoeiro anuncia o fim do teu sucesso.
Para um novo fracasso.
Seus anjos estão escassos.
 
Anjo Maldito

Anjos Traidores

 
Há sete anjos, caídos e enfileirados no chão.
São sete anjos, virgens de alma e coração.
Eram puros demais, ao meu ver extremamente puros, tão puros que os matei...

Quando o milagre é grande, até o santo desconfia.
Não tenho dignidade de falar dos santos, e até assumo que a culpa é toda minha.

Se fossem anjos?? Achas que eu, os mataria??
As criaturas que diziam amar a senhoria.
Não passavam de traidores, e a Cristo...
Só o zombaria.
 
Anjos Traidores

Animal

 
Tumbas, e tumbas, sorrisos no funeral.
Estranho mas não me sinto tão mal.
Tortura foi sua penitência.
Não foi culpa minha se ele era mortal.
Estou plantando minha ideia.
Vocês precisam de uma platéia.
Agimos como animais.

Displicência, comparar humanos a seres tão sentimentais.
Somos tão humanos, de opiniões iguais.
Aos humanos, não posso pensar igual.
Assim fazendo de mim, um animal irracional?
 
Animal

Vidro

 
Se eu quiser ficar aqui eu fico, pra onde eu quiser eu vou,
Ninguém tem o meu domínio,
E de mim, o que restou?

Dor, de mim é o que resta.
A dor alucinante, transubstanciando-se freneticamente
nos pesares tardios de minha mente doente.
Ao ronco dos pássaros noturnos, sorriu tristemente,
tenho a leve ideia, de estar num paraíso sombrio
Onde o medo se esconde em meu corpo de estrutura tão vil.

Relutante és minha quimera,
e nada mais me afeta, do que o torpor de um tempo esperado.
Desculpe-me em ser tão fraco,
quem dera ser eu, feito de aço.

Mas tenho efeito de vidro, o qual numa simples brisa;
faço-me em estilhaços.
 
Vidro

Devaneio

 
E eu sorria,
flutuando em meus muitos devaneios.
Como que um pássaro recuperado de uma asa quebrada.

Voava!
Cortando os ventos tempestuosos
do meu fantasma já vazio,
Olha, acima destas lúgubres nuvens cinzentas,
há um céu azul.

Pousei!
E me encontrava deitado na cama,
em um quarto um pouco escuro.
 
Devaneio

Rosa de Sangue

 
Rosas de Sangue.

Em um jardim, perto daqui.
Rumores ouvi.
Dizem quem caminha perto dali.
Consegue sentir.
A presença sobrenatural.

Aos profanos haverá sacrilégio.
Jardins no cemitério.
Não duvide alguém lá encontrar.

Choros desesperados irá escutar.
Senhores sem cavalos iram cavalgar.
Correntes do inferno, faíscas verá.

Mas quem a morte não teme.
Siga forte na linha tênue.
Sem passos para retornar.

E se algum ser lhe segurar.
Não irá escapar quem seja impudico.
Seres ímpios não passará.

Do que adianta agora lastimar?
Se o que era fútil, você obrigou-se a continuar.

Arrostas a ventura.
Ornais teu semblante de jactância.
E sentistes canonizado?

Pois blasfêmias cometestes.
Assim criando apenas um labéu.
De profanações maculou teu céu.
E desse jardim não passarás.
Rosas maculadas de sangue.
Nos jardins do céu não se pode plantar.
 
Rosa de Sangue

Garotas

 
Garotas são tão caleidoscopicas.
De gostos e olhares indecifráveis.
E contigo carregam algo questionável.
Somente um anjo, para saber a elas o que lhes é agradável?
Garotas felizes e tristes.
Acompanhadas e sozinhas.
Boas e más ( No bom sentido é claro!)
Garotas vingativas e as que nem se importam.

Garotas também brincam de garotos.
Garotas gostam de rock'n roll e tocam guitarra.
Há tantas garotas, com gostos e opniões diferentes.
Garotas graciosas e quietas.
Aquelas sorridentes e aquelas sérias.
Aquelas que te chamam de idiota, e aquelas que te chamam de querido.
Garotas são muito mais do que pensamos...
E elas não precisam de nós, para serem garotas.
 
Garotas

Beijo dos Mortos

 
Oh, deram-me um ósculo.
Bem no canto da minha face.
Sobrepujada de remorsos.
Aqui estou, jazido entre ossos.

Ornaram a noite, com o réquiem nefasto.
Meu corpo em movimento- desajeitado-
obrigado a dançar, a dança dos condenados.
És a dança dos mortos.
Temida por teus rituais macabros.

Deram-me o beijo da despedida.
Despedida da minha vida.
E agora aqui estou, sendo beijado pelos mortos.

Alienados, em busca da luz.
Ofuscada pelos teus pecados.
Que apodrecem na cruz.
Atormentando-lhes pelos dias inacabados.
Façam jus a luz.
E aqui estou sendo beijado.
Por mortos atormentados.
 
Beijo dos Mortos

Humano Patético

 
Não sei se o mal abrange a ferida em meu coração.
Triste do seres que ilude-se que o mal é oportuno.
Mas sinto que estou morrendo, e fracassei por não alcançar á perfeição humana.
Fui apenas um protótipo falível, lutando para viver.
O mundo onde andam esses tais seres humanos.
Seres humanos que não cumprem com seu dever.
Humanos, que se envenenam dia a dia.
Humanos ocupados de mais, dizimando seu mundo.
Mais uma alma enferma chora por amor.
Outra alma sorrindo pela alheia e tormentada dor.
São seres religiosos, e adoçam um ser demoníaco.
Vem quem tem, quem não tem, não vem.
Comprem um pedaço do céu e leve lá suas riquezas.
Seres humanos patéticos, inuteis desordenados.
Mal interior, em chama, grita de terror.
Matei esse mal, deixei apenas o amor.
Agora, estou morto...
Quem manuseia meu corpo, piedade pouca tem .
Sou o ser patético, pois o que arranquei sem critério.
Agora ando em terra de cemitério, pois o que arranquei foi meu coração.
Sou mais um ser patético, o amor de braços abertos.
Se foi, e não há perdão.
Sou mais um degeto, igual aos outros humanos patéticos.
Sem amor e sem coração.
 
Humano Patético

Errado

 
Errado

Naquela hora errada..
Naquele lugar errado...
E você lá estava...
Na mira mais falsa...
Nos olhos amargurados..
Das vilas mais acesas..
Das mortes alheias...
Dos pés na areia...
E você lá estava..
Na hora errada
E em segundos, aquele instante
em um passe de mágica..
Se passa horas, e consigo ver mais nada
Dos olhos alienados
Que perseguem na noite da vida
E na vida, se sabe viver
é saber matar, ou saber morrer...
Mas enquanto isto dura, á cada minuto estaremos a ceder,
E quanto mais tempo diligente,
O sol suavisa a brisa que vem cautelosamente,
E toca em teu rosto mais uma vez,
Brilhas teus olhos e derrama a tristeza que não mais cabe em teu corção..
E mais uma vez você lá estava..
Na hora errada.
 
Errado

Natal

 
Vou desabafar e não mim considerem um monstro.
Pois nessas linhas vou pondo, a lei do meu conceito.
Natal para todos é uma coisa maravilhosa.
Não para todos, não vejo isso agora.
Estamos no final do ano, isso não mim importa,
Pois quantas pessoa nesses pequenos dias foram mortas?

Não quero mim sentir sujo, por isso eu julgo.
Isso preciso colocar para fora.
Lembram de seus presentes, e da linda ceia,
Esquecemos dos meninos de rua, não lhes importa a tristeza alheia.
Somos todos hipócritas, e propagando um velho gordo vestido de vermelho,
Qual tal não existe, nem há um fio de cabelo.
Não esqueçam de quem no Natal nasceu, que nesse mundo chorou e sofreu, na Páscoa "morreu".

E assim termino essa breve história, lembrando desta data melancólica, simples fato nos livros de história.
 
Natal

Suicídio

 
Há belas lágrimas
serpenteando tua face.
Estás vestida em trajes
tristes e repugnantes.
Seus lábios colados,
e sem ruído algum,
sabes chorar.

Finca seus cabelos negros.
Na calada, fria tempestade.
Rasgando seus pulsos.
Com a navalha em punho,
Afoga ao fundo.
Sua visível sanidade.
Em choro de maldade.

A sombra rasteja a vontade.
E como nao terminasse, sua beldade
Não voltarás, pois não tens felicidade.
 
Suicídio

Circo Fúnebre

 
Latejando sob a lona.
Todas lembranças tristonhas.
Fazem pedidos de honra.
E a ti, desassombras.

Palhaço funeste.
Não há mais graça em ti?
Por tamanha maldade.
Por que se entregas assim?
As pessoas não vem o assitir?

Teus olhos tocam em mim.
Com uma melancolia sem fim.
Chegando mais proximo, sua mão senti.

Seu ar glacial, nada normal.
E tomado em espanto, escorre meu pranto.
E só agora, entendi.
O vi de meus olhos, sumir.

Em respeito ao palhaço que vi.
Corri ao picadeiro e senti.
O ar glacial mim atingir.

Em espanto fiquei ali.
Pois a figura tão nítida que a pouco tempo vi.
Em decomposição estava.
Agora me soava, que em um circo estava.
Circo fúnebre,um circo fantasma.
 
Circo Fúnebre

Fria Solidão

 
Abri a porta que dava para a rua, e naquele instante percebi que algo me faltava.
Lembrei que ia esquecendo suas cartas. Pode parecer desnecessário, mas ainda as guardo.
Foi a unica coisa que me restou de você...
Pois em você, que ainda existe, não posso tocar.
E me resta apenas a nostálgica presença do frio.
Antes havia algo que me aquecia...Agora, nem meu cobertor me aquece, só você sabia me aquecer.
Sei que não será mais correspondido isso que sinto.
E assim deixo-a voa ao seu destino. Mas uma parte em mim discorda disso, e teima em estar em suas asas quando for voar...

Estranho falar de amor, e idiotice sentir isso.
Fecho a porta, e permaneço ali, com medo desse mundo.
Talvez algum dia consiga finalmente sair por esta porta.
 
Fria Solidão

Bolhas

 
O coração é um órgão inútil, que ti mantém vivo, para ir lhe matando aos poucos.
A cada sentimento despertado.
É como uma bolha de sabão assoprada.
É cheia e linda, mas uma hora tem que explodir.
E quando um sentimento é explodido.
A dor é inevitável, algo tão excrucitante e infinda.
A guilhotina é ativada, e você perde a cabeça.
E você acha que terá volta.
Então lhe pergunto...
Já viu uma bolha estourada, retornar ao que era?
 
Bolhas

Sambinha

 
Sambou sem parar durante a noite toda,
Sobre um punhado de angústia de se fazer calos
Em meio á tantas flores havia sempre um caixão.
Deus meu de todas estas peripécias, sambou na minha cabeça.
Morte minha, senhora esquizofrenia,
Afagou-me o senhor de cabelos longos.
Sambinha, sambinha...
Sambam os vermes em cima de meu corpo já sem vida.
 
Sambinha