Poemas, frases e mensagens de Setedados777

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Setedados777

DENTRO DO MEU TEMPO - Poesia do meu 1º livro 'Em todos os sentidos"

 
DENTRO DO MEU TEMPO - Poesia do meu 1º livro 'Em todos os sentidos"
 
Que o tempo...,
...Seja-me puro, lindo, longo, assim tão leve,
Com sorte à vida que no destino se escreve!
Que o tempo...,
...Com as suas mais suaves e belas cores,
Apaixone-me por muitos e muitos amores!

Que o tempo...,
...Com este sol abençoando as recordações,
Seja intenso no brilho das minhas emoções!
Que o tempo...,
...Ouça-me sim e, completamente calado,
Mas, grite por mim, um "eu" muito amado!

Que o tempo...,
...Devore-me em horas e dias, na sua lonjura,
Mas, me livre das dores e dessa triste loucura!
Que o tempo...,
...Conte-te no caminho as minhas histórias,
Versadas em meu livro de tantas memórias!

Que o tempo...,
...Faça-me ser triunfante perante a fria maldade;
Perfume-me com flores do jardim da eternidade!
Que o tempo...,
...Ao céu me liberte, faça-me mensageiro,
Pra voar até Deus, no espírito verdadeiro!

Que o tempo...,
...Com grande pesar, descreva-me lento e lendo,
O meu eco desmanchando-se, quase morrendo!
Que o tempo...,
...No abraço forte me segure, e eu pareça sorrindo,
No mundo que cria e tira a vida, na morte dormindo!

Eduardo Eugênio Batista

@Direitos autorais protegidos por lei
 
DENTRO DO MEU TEMPO - Poesia do meu 1º livro 'Em todos os sentidos"

O SENHOR SENTIMENTO - Soneto do meu 1º livro "Em todos os sentidos"

 
O SENHOR SENTIMENTO - Soneto do meu 1º livro "Em todos os sentidos"
 
E sou..., só eu num termo solitário,
Que por salvar-me do tempo, eu não pude,
Em meio a essas travas da atitude,
Em que a cada um cabe este fadário!

E eu..., só sou vencedor indumentado,
Que me é o amor de dentro do peito,
Sem esperar a prova do conceito,
Que a todo ser derrama-se marcado!

E só..., eu sou o alguém a tantas formas,
Ao preço ou não, de portas abertas,
Que se cerram em tal hora e momento!

E sou..., eu só sem ter voz, sequer normas,
De maneiras tão certas ou incertas,
De alma, carne e osso... O senhor sentimento!

Eduardo Eugênio Batista

@Direitos autorais protegidos por lei
 
O SENHOR SENTIMENTO - Soneto do meu 1º livro "Em todos os sentidos"

CIRANDA BELZEBU - Poesia do meu 1º livro "Em todos os sentidos"

 
CIRANDA BELZEBU - Poesia do meu 1º livro "Em todos os sentidos"
 
Eu,
Forca ambulante,
Como gente suicida,
Que ainda desgostosa,
Traço a cada passo,
Uma meta sem destinos,
Ausente de favores
E deveres apagados;
...Entro na ternura do estranho,
Arrebato nostálgica..., o vil,
E deixo a minha carcaça dançar!

Também eu!
Que “Cristo” não carrego,
Pois, arreganho-me e falo
Do grande falo do “Coisa”
Que me veste com seus olhos,
Os desejos da carne quente,
Onde espectros sobressaem
Rompidos de androginias,
Em mil facetas libidinosas,
Na mestra linha entre este meu
Fluir do tênue, ao pecaminoso!

E todas nós!
Barrigas de aluguéis que inflam,
E parem filhos sem o nosso sobrenome,
Como a defecar as meras incertezas
Do não querer, desta vida desgraçada!
Atada a romper com a iniquidade do meu isolamento,
Apenas consternada e quieta ao ver esse mal passar,
Eu pesco com as minhas unhas roxas de prostituta,
A pedir a comida das injustiças, que é a minha dor!
Mais fácil eu descer os degraus sem conselhos,
Do que amarrar-se na minha não sorte,
Subindo os degraus dos mandamentos.

Humanos tentam mais que a garganta já profunda,
Que engoliu muda {o sabor da inexistência fecunda},
A gritar o que nos mata silenciosas..., travestidas de
Sabores e sufocadas dentro desta ciranda entranha,
Que pra falsa moral do mundo se arreganha;
Ó, minha vida, vida minha de horrores!

Eduardo Eugênio Batista

@Direitos autorais protegidos por lei
 
CIRANDA BELZEBU - Poesia do meu 1º livro "Em todos os sentidos"

IDOLATRANDO CAVEIRAS -

 
Aqui na terra eu mais nada vejo, nem vivo,
Mesmo que renascesse na minha escrita,
A cópia de algum morto!
E nem aqui no céu, ainda que tão altivo,
Recompondo-me desta sina não maldita,
Proponho-me conforto!

Digas tu, ó morto poeta! A que tanto fulge
Neste lacrimoso de ti, o meu reencontrar,
Apegado a tua inspiração!
Digamos nós êmulos amigos, a que estruge;
E nos fios de fantoches e pantomima a criar,
Venerarmos tal emoção!

E seria uma desonra tamanha é tão certo,
Que do peito apagasse de sobremaneira;
O teu ler sem estar sumindo!
Tragas tu, esse abantesma pra mais perto,
Para que eu possa da tua poesia herdeira,
Resgatá-la da cova abrindo!

E tenho-te em minhas missivas tão crente,
Quais me abrigam d’um forte destino cruel,
Destes horrores humanos,
Que repasso nos papéis da minha mente,
Suprindo-o do lírico ao amargor do meu fel,
Crucificado nos enganos!

De nós, que se façam as lanças mensageiras,
Para perfurar discórdias entre os devoradores,
Vazá-las em sangue execrável,
Doutrinando-os a idolatrarem nossas caveiras,
Onde a poesia..., é o alimento dos adoradores,
Saída do sepulcro admirável!

Assim, a morte é linda mesmo fria, faz sentido!
Pois, o par a quem reges já lhe espera sudário,
E foi um poeta que te levou;
Pois, a vida não é mais esse espaço refletido,
Transformou-se num livro de asas - imaginário,
Que tua essência sobrevoou!

@direitos autorais protegidos por lei
 
IDOLATRANDO CAVEIRAS -

Setedados777