Poemas, frases e mensagens de Alberto da fonseca

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Alberto da fonseca

O ESPELHO. JULGAR SEM ÓCULOS.

 
Olhei para o meu espelho
E vi um homem que me parecia velho.
Coloquei os meus óculos,
Meu Deus... mas sou eu!
Fiquei incomodado
Não por ser eu!...
A minha consciência interroguei;
Sem óculos, quantas pessoas
Infelizmente eu já mal julguei?

Antes de se julgar quem quer que seja, devemos primeiro nos interrogarmos a nós mesmos e se tivermos consciência, nos julgarmos. Todos nós sem excepção, temos uma nódoa em qualquer parte.

De A. da fonseca
 
O ESPELHO. JULGAR SEM ÓCULOS.

VALSAR COM A VIDA

 
Olá, poetisas e poetas do nosso Luso!
Cá estou de novo e espero que desta vez seja para ficar.
Agradeço a todas as poetisas e poetas pelos votos de melhor saúde que me dirigiram e para comemorar... VAMOS TODOS VALSAR


Ò vida minha
Que te amo tanto
Tu és tão meiguinha
Numa valsa dançando.
Um passo para trás
Dois para a frente
Ope lá!
Uma voltinha
Uma segunda
E uma terceira
Uma quarta ainda
Ò minha vida
Tu és tão lindinha.

A morte estava sentada
Ao canto, no seu lugar
Fizemos-lhe um careta
E fomos os dois valsar.
Um passo para trás
Dois para a frente
Ope lá!
Uma voltinha
Uma segunda
E uma terceira
Uma quarta ainda,
Ò minha vida
Tu és Rainha.

À noite fomos para a cama
Para nos irmos deitar
Mas tu com a tua chama
Preferiste ir valsar.
Um passo para trás
Dois para a frente
Ope lá!
Uma voltinha
Uma segunda
E uma terceira
Uma quarta ainda.
Ò minha vida
Tu és Joaninha.

E pela vida fora
Foi sempre a dançar
E até à aurora
Era só valsar.
Um passo para trás
Dois para a frente
Ope lá!
Uma voltinha
Uma segunda
E uma terceira
E uma quarta ainda.
Ò minha vida
Tu és andorinha!

A. da fonseca
 
VALSAR COM A VIDA

FUI VISITAR AS POETISAS DO LUSO

 
Fui ao Jardim da Vérita
Ó i ó ai
O que foste lá fazer
Fui visitar a Avósita
Porque me fazia prazer
Estava lá a Pedrita
Ó i ó ai
Que também me queria ver
Visitei a Antónita
Numa vila do Alentejo
E cumprimentei a Rosita
Natural do Ribatejo
Fui depois até Leiria
Ó i ó ai
Visitar a Vónita
Que se fez toda bonita
Quando soube que eu lá ia
Fui também ao Norte
Ó i ó ai
Conhecer a Conceiçãozita
Que estava a escrever
Sendo especialista da escrita
E feliz por também me ver
Ó i ó ai
De lá fui à Madeira
Dançar um tango de Gardel
Dançado bem à maneira
Com a Liliana Maciel
Ó i ó ai
Voltei fui ao Cartaxo
Provar um tinto velho
E saí de lá borracho
Com o tinto da Ana Coelho
Ó i ó ai... ó i ó ai, ó i ó ai
de..pois..fui fui fui fui fui
Já não me lembra aonde
Pois que aquela pingarola
Deu-me cabo da cachola
E o cérebro não responde.

Ficaram muitas por visitar, será para a próxima saída, desculpem!

A. da fonseca
 
FUI VISITAR AS POETISAS DO LUSO

QUE AS POETISAS QUE ESQUEÇO, ME PERDOEM

 
Hoje não escrevo!
É feriado em França, é segunda-feira de Páscoa.
Sendo assim vou descansar a minha mente.
Que me desculpem as minhas fãs, mas hoje não escrevo.
Que me perdoe a Carolina, que me chama malandreco
Estou com muita sorte, ela não me chama marreco.
A Betha e a sua gentileza, Maria Sousa, a flor
A Ledalge, que é como mulher um amor.
Helen que até é Rose e qui écrit si bien ses proses
Alcina a simplicidade e gentileza que diz que eu fui maroto
A Stela e a Angela as românticas cá do site.
A Gaivota que na ilha procura amor
Mas que muito dá assim como a Liliana, enfermeiras de valor.
A todas peço desculpa, mas eu hoje não escrevo!
Nem sequer vou vou ver o Luso.
Ah... Também a Mel, que me deu um açoite
Porque eu disse que não me considerava poeta.
A Vera Silva , que nos seus cometarios, aprecia meus trabalhos. A Zélia Nicolodi , senhora que nunca vi mas tem um ar simpático
Á Tãnia Camargo, a sensual, lá do outro lado do Oceano, à Conceição Bernardo que ficou se não me engano a ler e a reler um poema que escrevi.
Sei que esqueço muitas, a todas peço perdão, não só por as ter podido esquecer, mas por também por hoje não escrever.
Mas escrever... hoje não! è um feriado, e o reposo é algo que muito respeito, posso mesmo dizer, mais que o trabalho!
Aos poetas nada digo, Porque alguns andam sempre em guerrinhas e com criticas baratinhas
Se eu hoje escrevesse poderia dizer o que penso, mas é melhor assim! guardo as palavras para mim.
Desculpem as que eu esqueci, desculpem porque eu hoje nada escrevi.

A. da fonseca
 
QUE AS POETISAS QUE ESQUEÇO, ME PERDOEM

A MULHER, É A MAIS BELA DAS FLORES

 
DIA DA MULHER

Acabei de fazer uma soneca
E venho levado da breca
Para começar a escrever.
Sobre o quê? sobre a mulher!
Dela não há nada a dizer.
Sim! Todos sabem que a mulher
É um símbolo de beleza
É um símbolo de amor
E também sabem com certeza
Que a vida nela é concebida.
É a mais bela das flores
Ela é orquídea, ela é rosa,
Quando esposa é um primor,
Como mãe é a mais querida,
Seu corpo é uma prosa
Uma enciclopédia da vida.
Festejá-la só num dia
Acho que é puro engano
Sabemos que ela merecia
Elogiá-la todo o ano.

A. da fonseca
 
A MULHER, É A MAIS BELA DAS FLORES

EMIGRANTE PORTUGUÊS

 
Um emigrante é um português de segunda
Cavaleiro andante que traz no peito Portugal
Pelo estrangeiro para ganhar a vida, vagabunda
E as lágrimas correm quando chega o Natal.

Traz com ele um velho fado e uma guitarra,
Um garrafão o presunto e o choriço do país
Aquece-se com as brasas da sardinha assada
E canta um fado, pois que o fado é a sua raíz.

Deixa a familia, mulher, filhos, e os amigos
Deixa a aldeia ou a vila que um dia o viu nascer
Deixa o mar deixa a praia e deixa o trigo
Do seu Alentejo onde ele queria um dia morrer

É um emigrante português que não é jamais ouvido
Mas que no seu peito alimenta do seu País a saudade.
Não esquece Portugal, mas por ele é esquecido
Pois que de lá não vem nem um pouco de amizade

A. da fonseca
 
EMIGRANTE PORTUGUÊS

HOMENAGEM ÀS POETISAS -(SEGUNDA VAGA)

 
NANDA, LILIANA-ROQUE SILVEIRA-TEREZA-AMORA-VANDA-MARGARIDA-IBERNISE-MARIASOUSA-CONCEIÇÃO-ET,ETC,

Tenho a precisar que, dizer que são avózinhas,
não passa de uma bricadeira
a maior parte são jovens
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Bem, vamos lá à nova vaga
Para que isto não me traga
Ciumes ou confusões.
Pois que as nossas avózinhas
São todas, todas tão sensiveis
Mas nunca serão puníveis
Se fizerem reclamações.

Hoje, começo pela Nanda!
Que mora na outra banda
Avózinha muito zelosa
Avózinha repleta de bondade.
Olha por eles com carinho
Tenta levá-los pelo caminho
De uma melhor felicidade.

Vanda, falar dela, é falar de Paz.
Nome predestinado, que me apraz,
Escreve sempre coisas lindas.
Fatinha e os seus poemas de esperança.
Cléo, como é bela a sua poesia
A sua cabeça ficou fria
Quando alguém a fez entrar na dança.

Depois temos uma avó Raposinha.
Trata dos velhotes e das vélhinhas
Com a amor e sabedoria.
E os seus poemas eróticos
Põe-nos a cabeça em água
E é mesmo com muita mágua
Que só como frutos exóticos.

Ibernise... uma das intelectuais
Ainda bem que há muitas mais
Que fazem parte do nosso Luso.
Que prazer a sua declamação!
Também em fruto, temos Amora
Tem sentimento, também chora
As lágrimas do coração.

Ai a Carolina a Carolina!
Professora linda e ladina
É uma das nossas jovens avós.
Ontem lá fez a sua reclamação!...
Como a Tereza, o fez da Ericeira
Que come sempre a Lagosta inteira
E nem sequer pensa em nós.

Também cá temos a MariaSousa
Ainda bem e como ela tão ousa
Ao os mostrar curtinhos.
Estou a falar dos seus poemas
Lindos e com bom teor.
Eficazes a primor
Sinceridade e amor são seu lema.

Depois a Conceição Bernardino.
Escreve que é mesmo um mimo
Poemas muito sensíveis
A Ana Coelho, gosto muito de a ler.
O seu marido é caçador
Caçou-a, meteu-a no assador
Dois coelhinhos vieram a nascer.

Para plagio ou coisa que valha
Uma advogada,linda, jovem, Huuum! não velha,
Lá vem ditando as leis que nos regem.
Roque Silveira, mas não agreste.
Poeta que não tinha rosto
E que eu ri com muito gosto
Da sua condição, eu estava a Leste.

E então a Liliana Maciel?
Com quem dancei um tango de Gardel
Em sonhos, lá no Funchal.
Mas como ela dança bem, pois então?
Fiz para que vogasse nos meus braços
E assim estreitamos os laços
Ela é especialita de coração

A Ana Alves que muito tem sofrido
E com um desejo bem sentido
De continuar a ser feliz.
Mas a vida é uma surpresa tamanha.
Deixou as belas praias da Madeira
Fez do destino a sua bandeira
E veio viver muito perto da montanha.

Para esta maratona terminar
Da Angela Lugo eu vou falar
E dos seus poemas lindos, de amor.
É o seu tema preferido
Acho que faz bem, tem muita razão
Especialista em maleitas do coração
Ela, tem sempre nela o Cupido.

Desculpem quem esqueci, recebam todas sem excepção, uma grande beijoca de amizade e respeito, cá do vosso bisavô
A. da fonseca

Mas há tantas, tantas outras lindinhas,
São nossas, são do Luso, não são minhas
Que de certeza eu as equeci.
Acreditem, foi só por omissão.
Tudo não pasaa de bricadeira
Quero as ter na vida inteira
Sempre, sempre, no coração.
 
HOMENAGEM ÀS POETISAS -(SEGUNDA VAGA)

NADA TENHO PARA VOS OFERECER

 
Hoje como ontem, nada tenho para vos oferecer.
Esqueci as palavras, esqueci frases verbos e rimas.
Tento dar um lugar em mim a um pouco de inspiração.
Mas nada no cérebro, nada na alma, nada no coração

Na minha cabeça, tenho uma massa que nem sei se é cinzenta
As palavras ele não as transmite às minha pobre caneta.
Que chora lágrimas pretas ou azuis, ela desespera.
E a folha de papel continua branca, continua à espera.

A inspiração, essa , continua escondida e ri-se de mim
Com ar cretino e com um ar brejeiro fazendo caretas.
Então meu velhote? Se não for eu, nada consegues inventar!
Fala com a Lua, talvez ela uma vez mais te possa ajudar..

Estou envergonhado com esta sua e má malandrice
Continuo a fazer um esforço, mas nada me obedece
Acorda meu cérebro, acorda minha alma e meu coração.
Dêem-me um pouco de saber sem precisar da inspiração.

A. da fonseca
 
NADA TENHO PARA VOS OFERECER

HOMENAGEM AOS POETAS.

 
Sou pessoa, sem ser Pessoa.
Pessoa nunca poderei ser
Eu escrevinho versos à toa
Pessoa, ele, sabia escrever.

Nunca escrevi em cativeiro
Só no campo, entre melões;
Ter um olho e ser o primeiro
Só poderia ser um, Camões.

Esperando a última moda
Bocage, o eterno mal vestido
Pôs muita cabeça à roda
Com improvisos atrevidos.

E eu? Que faço eu? Pouco!
Para não dizer, nada faço.
O meu cérebro está louco
Nem dá para escrever um traço.

Eu chamo-me apenas Alberto
Mas Al Berto era grande poeta.
Escrevo com o coração aberto
Ele escrevia com uma caneta.

Logo, que ando eu aqui a fazer?
A ocupar um espaço que não é o meu,
Escrevo apenas por escrever
Não escrevo como Al Berto escreveu.

A. da fonseca
 
HOMENAGEM AOS POETAS.

BELEZA.

 
Beleza!...
Que tu venhas do Céu
Que tu venhas da montanha,
Tu és a Deusa que tudo embeleza.
Tu embelezas os vales, os rios.
Tu dás à vida o perfume da natureza.
Sem ti, não haveria Aurora,
A Primavera que dá vida à flora,
As cores ás árvores no Outono.
A beleza de natividade
A beleza da dignidade
O Sol nascente e o Sol poente.
A Lua prateada que está contente,
De ser a inspiração dos poetas
Que com as suas belas canetas
Tentam escrever sobre um Mundo perfeito,
Com sinceridade, que não seja só fachada
Mas para a arte de um pintor,
A beleza... só a pode pintar desnudada.

A. da fonseca
 
BELEZA.

QUERIA DAR TRÊS POR DIA

 
Eu queria por dia dar três.
Uma pela manhã,
Uma ao meio-dia
E outra antes de adormecer.
Mas ando cheio de azia
Pois pouco consigo fazer.
Longe vão os tempos...
Em vinte e quatro horas dava cinco
E sem ter algum problema.
Mas hoje por muito que esprema
O meu cérebro não obdece.
O pobre, até ele esquece
Que é uma necessidade
De eu poder fazer prazer
A idosos e à mocidade
Ah.. esta idade!!!
Mas que querem? Hoje por dia,
Só posso dar uma... pobre poesia!

A. da fonseca
 
QUERIA DAR TRÊS POR DIA

METE NA BOCA E FICA LOUCA (PORQUE É DOMINGO)

 
Todos os dias
Vou ver a minha namorada
Que fica zangada
Se não lhe dou nada.
Então,
Eu lhe meto na mão
Aquilo que ela gosta
E ela,
Grande gulosa
Com vontade corajosa,
Depois de acariciar
Com muito amor
Aquele esplendor
Logo o mete na boca
E ela fica louca
Com os olhos a brilhar.
Que seja branco ou preto
Ela até sobe ao tecto
Com esta guloseima.
E se o leite sente
Ela fica quase demente
E o lambe até ao fim
Ela o prefere bem duro
Mole, não o acha bom.
Que querem? Ela é assim!
Ela com ele se debate
E como a não quero perder
Todos os dias lhe vou oferecer
Um muito bom chocolate.

A. da fonseca

PROTEGIDO PELA S.P.A. LISBOA
 
METE NA BOCA E FICA LOUCA (PORQUE É DOMINGO)

O VOO 447

 
Infelizmente, mais um acidente de avião veio colher muitas vidas e ensombrar a felicidade de muitas famílias.

Sabendo-se que o transporte aéreo é um dos mais seguros, não está ao abrigo total de muitas incidências, como neste caso perece ter sido o caso.

Vejo as imagens na TV e oiço os responsáveis tentarem por todos os meios, que não sei se são os melhores, darem uma explicação para este acidente.
Vejo e oiço as equipas de psicólogos a tentarem fazer o possível para que o moral dos familiares não fiquem a um nível zero.
Vejo e oiço os familiares chorarem e lamentarem a perda dos seus entes queridos.
E oiço alguns, que por este ou aquele motivo os seus familiares não foram nesse voo e logo salvaram-se de uma morte horrível, carregados de egoísmo dizerem que foi graças a Deus que eles não foram nesse voo!
Para mim, isto é o egoísmo .dos crentes. Então e os que morreram? Foi ou não graças a Deus? Porquê Deus, salvou alguns de morrer e deixou que os outros morressem?

Não, não sou crente... também graças a Deus!

A. da fonseca
 
O VOO 447

BATI NO FUNDO

 
Estou cansado!
Não suporto nada
Nem mesmo a almofada.
A minha vida é uma dança
Onde os passos estão trocados
Ou talvez não estejam,
Fui eu quem dançou demais
E como para todos, os passos são iguais
É a idade que não é mesma.
Se dançar não posso
Andar ainda consigo
Mas fui batido por uma lesma
Que fez uma corrida comigo.
Depois, estes últimos dias
O moral bateu no fundo
Para dizer com franqueza
Não sei por quanto tempo
Ainda andarei neste mundo.
Até talvez seja melhor assim
Pois que digo cá para mim
Que para fazer bem o faço mal
Em vez de poder salvar
Fiz com que caíssem no fosso.
E eu encontro-me no escuro
Bem ao fundo de um poçO.

A. da fonseca
 
BATI NO FUNDO

PUTA DE VIDA, CABRÃO DE DESTINO

 
Puta de vida
Cabrão de destino
És tu o culpado
Do que é o meu ser.
Destinas-te a sofrer
As acusações infundadas
De pessoas mal formadas
Não fisicamente
Mas de uma pobre mente.
Eu te quis contrariar
E vejo que não consigo
Tu estás em mim
Estás sempre comigo.
Tento defender os indefesos
Quero ajudar os ofendidos
No fim, sou eu que saio sempre fodido
E tu, destino, que fazes por mim?
Nada!
Diz-me a quem eu fiz mal.
Não vês, pois é, não há.
Eu não tenho armas
De destruição massiva
Só tenho armas para a defensiva
Que no fim a nada me servem.
Sou atacado por defender
Sou atacado por ter defendido
Mas quando deixarei eu
De lutar pelo bem?
Quando deixarei eu
De ser parvo?
Não posso, sempre lutei,
Sempre arrisquei
A minha liberdade
E quer queiras, destino
Assim continuarei!
Puta de vida.
Cabrão de destino

A. da fonseca
 
PUTA DE VIDA, CABRÃO DE DESTINO

OLÁ!!! ESTOU DE VOLTA

 
Olá! Cá estou, como vêm voltei!
Que saudades que eu tinha da vossa companhia.
Se vou escrever pouco ou muito, não sei.
Se vou ler bastante e comentar... talvez pouco.
Perdi a alegria, perdi o rir e o meu sorriso,
Só ainda e não sei porquê, não perdi o juízo.
Estes últimos meses, foram difíceis,
A minha saúde piorou, perdi forças
Perdi força anímica, e quase perdi a vida
Perdi a paciência, perdi o gosto de escrever
Fiz várias tentativas mas inspiração abandonou-me.
Hoje aqui estou, e nada tenho para vos presentear
Oferece-vos do fundo do coração os mais belos votos
Para este 2009 que começou, que ele vos traga
Felicidade, Paz, Amor e linda poesia
Eu cá fico esperando que a inspiração volte um dia.

A. da fonseca
 
OLÁ!!! ESTOU DE VOLTA

OLHOS DE ENCANTAR

 
OLHOS DE ENCANTAR
 
Os teus olhos são estrelas que aveludam meu coração
São as estrelas mais belas que eu vi em noites de verão.
Eu fico encantado por esse brilho incandescente
Dão luz à minha vida, iluminam a minha mente.

Trazem-me muita alegria para fleliz poder viver
Esse olhar é sinfonia para nunca mais esquecer.
Quando acordas pela manhã, teus olhos brilham tanto
Que os meus ficam inundados por esse teu encanto.

Durante o dia esse brilho, ilumina os meus passos.
São a luz da minha vida, são a força dos meus braços.
Se o meu corpo tem calor, a ti ele te deve também
Olhos que me acompanham, são os teus olhos minha mãe.
 
OLHOS DE ENCANTAR

EU DURMO COM A MINHA MULHER

 
Cada um tem a sua
Sua maneira de viver,
Há os que vivem na rua
E que na rua irão morrer.

Há os que vivem com fome
Em estado de precariedade
A miséria os consome
Vivendo da caridade.

Outros vivem em Palácios
Nasceram em berço de ouro
Sendo já o prefácio
De uma vida ao miradouro.

Há os que são protegidos
Pela nossa sociedade
E os que são agredidos
Sem haver dó nem piedade.

Mas para pecados meus
Não consigo compreender
Que haja quem dorme com Deus
E eu durmo com a minha mulher.

A. da fonseca
 
EU DURMO COM A MINHA MULHER

EU SOU O LOBO MAU

 
Eu sou o lobo mau
Mau,mau, mau. Mau
Mas não como as avózinhas
Gosto mais de bacalhau
Pois que já sei que tem espinhas.

Passeio nos verdes prados
Procurando os rebanhos
Para comer as cordeirinhas
Tenho desejos tamanhos
São novas, não são vélhinhas

Eu sou o lobo mau
Mau,mau, mau, mau.
Mas atenção aos cães de guarda
E ao pastor com o seu pau
Ele grita e eu rio à gargalhada.

E a mania deste lobo
Leva tudo para a brincadeira
Há pastores que não gostam
E passam a vida inteira
Que para me matar até apostam

Eu sou o lobo mau
Mau,mau,mau, mau.
Que vê mal a estratégia a seguir
Logo alguém se arma em carapau
E me provoca até cair

Eu sou o lobo mau
Mau mau,mau, mau
Mau mau,
Mau
Sou mesmo lobo maldoso
Sou assim e dá-me gozo
Sou Mau mas não manhoso

A. da fonseca
 
EU SOU O LOBO MAU

MINHA BORBOLETA

 
Tu és a minha borboleta luminosa
Que iluminou o caminho do amor
E em te poisando numa linda rosa
Tuas asas se fundiram nas flores.

Tu voas em liberdade no meu jardim
E como tem tanta graça o teu voar.
Voando muito airosa vieste até mim
E nos meus lábios te vieste poisar.

Soboreei o mel que neles tu deixaste
Trazido pelas tuas asas tão formosas
E no meu coração tu te instalaste

Nele tu deixaste as belas rosas
Perfumadas de amor entre nós dois
Com a tua luz, borboleta luminosa.

A. da fonseca
 
MINHA BORBOLETA

SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
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