Para entender-me
é preciso estar livre,
é preciso estar solto...
Não ser vinculado a nada.
Escrevo como uma ovelha
desgarrada
que sai em disparada
à procura de uma rima louca
para meu aconchego.
Escrevo como um louco
que não tem assunto,
mas assunta tudo
e não guarda segredo.
Danço sob o ritmo dos fonemas.
Faço um gingado com as palavras
e traço meus poemas.
A.J. Cardiais
18.12.2010