Poemas, frases e mensagens de Keithrichards

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Keithrichards

[O sábio com um milhão de poesias]

 
[O sábio com um milhão de poesias]

Ele era um sábio que conhecia milhares de reis
Eu tive a oportunidade de encontra-lo
Sentado num banco de praça
Enquanto eu vagava pela noite solitária.

Num singelo cumprimento,
Antes que eu passasse por ele
Ele me perguntou:
Porque carregas em seu olhar
Uma nítida falta de alento,
Posso saber porque suas lágrimas
Escorrem ai por dentro?

E então ele me convidou
A acompanha-lo a beber com ele
O seu nobre e saboroso vinho.

E ele era um sábio magistral!
Ele tinha um casaco de ouro
E olhos de fogo
E enquanto ele falava
Eu senti um profundo desejo
De libertar o mundo
De seu medo e sua dor,
De pinta-lo novamente
Mudando-o de cor.

E então o sábio começou a me falar
De suas histórias de um milhão de poesias,
Das musas amantes, que ele conhecia
De suas viagens a castelos de pedras douradas
Das várias porções de sabedoria
Que ele encontrou jogadas em beiras de estradas.

E ele me disse:
A liberdade está por perto
Mas, todos se distanciam dela
Todos deveriam ser livres,
Todos deveriam ser felizes.

Assim me falou o sábio
Em suas visões de sabedoria
Ele me ensinou que nunca estaremos sozinhos
E em minhas recordações sempre
Fica aquela visão de uma noite mágica,
Com um milhão de estrelas douradas,
Espantando minha solidão
E iluminado meus passos pelas estradas.
 
[O sábio com um milhão de poesias]

[As lágrimas do adeus]

 
[As lágrimas do adeus]

Lágrimas, cintilantes gotas de águas
Que surgem na nascente do coração
E que se afloram nos olhos
Se tornando como artistas a representar
O papel de cada sentimento e emoção.

Lágrimas, explodem como cristais a flutuar
Cada qual, pronta para seu papel representar
A lágrima que contrasta sua essência fria
Se misturando com o calor de um sorriso
Se torna a lágrima da alegria.

As lágrimas que caem ao som nostálgico de uma canção
Silenciam no vazio, e se tornam as Lágrimas da solidão.

As lágrimas que vencem os diversos desafios
Carregam na sua essência, os tons pesados das comoções
Misturados com as levezas dos merecidos elogios
Elas surgem para se tornarem, as lágrimas das emoções.

As lágrimas que chegam com a notícia triste escrita
Nas linhas de um papel, logo são tomadas e levemente
São enxugadas pelo toque suave de um fino véu.

Lágrimas, cada uma delas surgem no momento
Certo e determinado para representarem Cada qual o seu papel.

Todas elas escorregam pelas faces de cada ser
E no momento certo elas chegam a desaparecer.

Exceto as lágrimas que por um tempo ficam escondidas
E que quando surgem fazem papel de bandidas,
Abrindo no peito uma eterna ferida, causando
A dura dor da despedida.

As lágrimas diferenciadas que nessa triste jornada
Fazem que no silêncio das madrugadas, eu não consiga ouvir os sons dos meus gritos
Lágrimas de tamanho poderio que só podem ser enxugada por Deus
São as lágrimas que nascem na dor da eterna despedida
Surgindo no senário da vida, para se tornarem, as lágrimas do adeus.
 
[As lágrimas do adeus]

[Borboletas com asas quebradas]

 
[Borboletas com asas quebradas]

A ilusão pode nos levar
Para a beira do abismo
Na espreita corvos esperam
A queda de borboletas com asas quebradas.

Voe o voo da liberdade
Fuja dos olhares que querem
Te iludir, apenas para roubar de ti
Seu direito a posse da eternidade.
 
[Borboletas com asas quebradas]

[Querida poesia]

 
[Querida poesia]

Bom dia querida poesia
Dormir e acordar com você
É sempre a minha maior alegria
Pois tua essência é o que me contagia
Dia após dia.

Ser o seu humilde serviçal
É o meu prazer eternal
Sou o teu amante confidencial
Enquanto tu vasculhas o meu intimo profundo
A escuridão do meu ser
Se torna luz para os olhos do mundo.

Seu amor chove sobre mim
Suave como uma brisa
Sua luz brilha sobre mim
me revelando surpresas
E posso sentir sua risada
Se erguendo das profundezas.

Oh, tão nobre e querida poesia
A cada dia tu chegas a mim
Me servindo uma porção de alegria
Tu me encanta
Mesmo nos dias em que minhas lágrimas
Escorrem da maneira mais fria.

Não sei como agradecer-te
Pelo privilégio a que me escolheste
Assim como outros milhares de irmãos
Se regalam ao se tornarem seus amantes,
Quando tu os cobristes com tua manta
De amor sempiterno,
Meu amor por ti sempre será eterno.
 
[Querida poesia]

[Sol da manhã]

 
[Sol da manhã]

Olhos cheios de vazio
Fitam o colorido, alaranjado escuro
Do por do sol que obscurece o futuro.

Nas areias molhadas
O passado deixa pegadas,
O presente rabisca poesias encantadas,
E o futuro mergulha
No profundo oceano obscuro.

Pensamentos voam entre gaivotas
Pés descalços pisam em pedras bonitas
E correm em torno de jardins coloridos
De árvores de ouro
Abafando da solidão
O seu apavorante e triste coro.

Diante do sol da manhã
Em meio ao vento rasante
Sua voz suave me serve de calmante.

A visão de um mundo em ruínas
Agora esta encoberta
Por risadas quentes e ternas.

No coração do sol meus olhos
Nascem como borboletas
Mesmo que o entardescer
Obscureça a esperança.

Um novo ser
Sempre se renova
A cada amanhecer.
 
[Sol da manhã]

[Helena de Troia]

 
[Helena de Troia]

Filha de Zeus, nascida em berço de realeza
Cercada de encanto,nobreza e beleza
Dentre todas as mulheres
Foste considerada a mais bela
Uma flor nascida entre espinhos e espadas
Por muitos homens foste desejada
Por um rei grego foste tomada
Para toda vida ser amada.

Um deslize, desejo, traição
Por amor de um príncipe
Fugiste a cidade cercada
Altamente murada
Com pedras douradas

Um impulso ardente
Muda seu destino,
Na saciação de um beijo carente
Fugiste para longe, mas não foste esquecida
Para dentro da cidade murada
Foste protegida, amada.

Mil navios gregos
Rasgam o mar atrás de ti
Oh,tão insensata aventureira
Dez mil homens prontos
Para acender uma grande fogueira.

A Menelau entregaste tua mão
Mas, a Páris entregou seu coração
Melhor uma fuga para a satisfação
Do que a permanência
Como rainha num reino de ilusão.

Milênios se passam
Viraste uma lenda
Não há quem a compreenda
Causaste uma guerra
Marcante,notória
Foste grega, foste de Esparta
E para sempre serás lembrada
Como rainha Helena de troia.
 
[Helena de Troia]

[Ignorância]

 
[Ignorância]

A ignorância é uma espécie de bênção
Se você não sabe, não existe dor.
 
[Ignorância]

[Homens de pedra]

 
[Homens de pedra]

Os homens de pedra
Se sentem oprimidos diante de olhos de aço
Eles entendem que se entregarem a mulheres de areias
São o que lhes armam os laços.
E o que é a fragilidade
Diante da eterna liberdade?

Homens de pedra,
Por dentro de seus corpos rochosos
Em seus corações sagram feridas
Que o tempo não pode curar.
Homens de pedra, até quando diante da fragilidade
Os seus corpos irão se despedaçar?

E agora diante de uma mulher
É carne e osso que seus corpos estão a tocar
A fragilidade cobra um preço alto
Para com sua alma negociar.

Homens de pedra,
Almas de papel,
Fujam da fragilidade,
Ignore os olhares de aço.

Mantenham seus corpos esculpidos intactos,
Não deixem os seus sentidos petrificados
A sensibilidade os manterão ligados
Removam o peso de seus corpos
Para longe da fragilidade.

Melhor é sentir o gosto da liberdade
E formar aliança com ela por toda a eternidade.
 
[Homens de pedra]

[Bem vindo]

 
[Bem vindo]

Bem vindo ao meu coração!
O tempo o deixou com espaços vazios
Ao redor das paredes frias,
Pulsa uma tristeza
A saudade é minha madrasta malvada
Que insiste em mantê-lo nessa frieza
Mas, eu ainda sei quem sou
E trago escondido na manga
Puros gestos de nobreza.

Bem vindo a minha mente!
Os vultos que passam rapidamente
São meus mistérios que ninguém entende
Nos focos de luzes brilha o anel do luar
E nessa parte de meus pensamentos
Você pode deitar, estique seu corpo, sorria!
Pois aqui há segurança e você pode descansar.

Bem vindo ao fundo da minha alma!
Sim, um universo composto
De luz e escuridão
É o que realmente está diante da sua visão
E o que você fará agora?
Tentará extrair tesouros das luzes?
Ou simplesmente julgará minha escuridão
Como faz o resto da multidão?

Adiante e para trás
Seguindo o caminho
O que construímos não se desfaz
Saída e entrada sem errar
Amigos que chegam,
Tesouros compartilham comigo sem parar.

E então seja bem vindo
Quem quiser ao meu poema,
Escolha quem quiser o seu melhor dilema
Não sou perfeito, não sei o que é direito.

E aqui está minha porta aberta
Vasculhe minhas letras,
Olhe através de meus olhos
E eu te verei através dos seus
Agora eu sou você e você sou eu.
 
[Bem vindo]

[O dono das estrelas]

 
[O dono das estrelas]

A quem pertence as estrelas?
Grandiosa são as mãos de quem as formou
As firmou como sua propriedade
Na vastidão do universo
Oh sim, em meio ao vazio, profundo escuro
As estrelas emitem suas luzes
Como esperanças acesas para o futuro.

Em meu peito, meu coração
Reina sobre um universo tão escuro
Quem dera cair sobre mim
A faísca luminosa de uma única estrela
Uma dádiva assim, será que eu mereço recebê-la?

Enquanto me olho no espelho
Tudo se move adormecido
A escuridão ainda domina
Sobre meu universo obscurecido
Buraco negro, recolhe em si
Os pedaços de meu coração partido.

E o sol da noite vem surgindo
Na fração de luz, poço ver meu sorriso se abrindo
O proprietário das estrelas
Mostra estar por perto
Mesmo estando invisível.

Uma dádiva, uma luz
Paz em meu coração é o que ela me produz
E me valeu tanto a pena
Esperar por uma estrela
Quanto prazer posso sentir em vê-la.

Minha gratidão outrora tão muda,
Agora grita de júbilo e alegria
Pela benevolência a mim concedida,
Das mãos do dono das estrelas.
 
[O dono das estrelas]

[Teatro da vida]

 
[Teatro da vida]

Uma respiração profunda
Seguida de uma dor aguda
A aflição se intensifica,
A pele volumosa se estica,
O ventre se abre como as cortinas
de um teatro
Tornando o dom da vida
Um maravilhoso espetáculo.

De repente, os olhos que se escondiam
na escuridão de um ventre
São banhados com o brilho da luz,
Para poderem enxergar a platéia
a sua frente.

Sim, mais um ser acaba de entrar no teatro da vida
E todos o saúdam com glamorosos aplausos
de boas vindas.

Diante dele é aberto um livro em branco
E ele terá que preenche-lo com histórias
ainda não inventadas.

Histórias que poderão ser escritas
com palavras certas ou erradas
E marcarão a trajetória de uma curta
ou longa jornada.

No teatro da vida cada um representa
seu próprio personagem,
Cada um carrega sua própria bagagem.

A platéia aplaude cada novo olho
que se abre para ver a luz da vida
Mas todos derramam lágrimas
na hora da despedida.

Hora em que a peça teatral termina,
As cortinas do teatro se fecham
em um momento comovente,
E todos os olhos se fecham para sempre.
 
[Teatro da vida]

[Alma crua]

 
[Alma crua]

Todos os sentidos, unidos num só sentido
Onde está a graça do sorriso banido?
Que papel representa a lágrima no olhar esquecido?
Nem sempre o tempo traz uma cura para o coração ferido.

A honestidade não é favorecida,
A sinceridade nem sempre é bem acolhida
Um rosto belo ou feio, não mostra nenhuma vantagem.
A verdade é uma nobre dama
Que dispensa mascara e maquiagem.

Se eu fosse um cisne, estaria arrasado
Se eu fosse um trem, estaria atrasado
Se eu fosse o sol, meus segredos estariam expostos
Se eu fosse a lua, minha alma estaria nua.

Olhos fechados, sentimentos acalmados
Repostas brandas relaxam os ouvidos
Um coração aberto suspenso
Entre abismos e florestas,
Um ser visto por um todo.

Um corpo nu, integro, puro
Resplandece no escuro
Alma crua se abre na espera para ser moldada
Gritos sufocam no silencio, enquanto ela permanece calada.
 
[Alma crua]

[Me faltam as palavras]

 
[Me faltam as palavras]

Como expressar nas palavras o que eu sinto,
Se por vezes chego a pensar
Que o que eu sinto, já não me faz mais sentido?
E quem se importa se em silêncio
Eu me recolho para o interior do meu mundo?
Depois da tempestade, vou embora para casa
Nas regiões mais desertas
Situadas no interior dos abismos mais profundos.

Pelas madrugadas na demora de chegar o sono
Me vem ao interior da alma
Poesias com palavras mau pronunciadas
E elas se tornam para mim
Porções suculentas de expressões puras e desejadas.

Minha língua perde a fala
E me faltam as palavras
Que possam expressar com exatidão
Tudo o que eu gostaria de fazer e de ver.


Seja olhar para os detalhes de um amanhecer,
Ou de dar uma espiada na simples pura beleza,
De um céu alaranjado no final do entardecer.

Nenhum sentimento pode deturpar
Minha essência pelo chorar,
Meu desejo por um beijar,
Minha angustia para desatar um laço
E romper a dor da saudades
No calor de um profundo abraço.

Solidão, que por vezes me assusta
Me fazendo cara de inimiga,
Agora apresenta a mim
O outro lado de sua face
Com a qual usa de um sorriso,
Para me mostrar
Um semblante de amiga.

Pois, em seu travesseiro
Forrado com espumas de silêncio,
Me vem as palavras de que eu careço
Numa aliança com a nobre poesia
Me é servida porções
De contentamento, que eu nem sei dizer
Com palavras certas, se eu mesmo as mereço.
 
[Me faltam as palavras]

[Rainha das ilusões]

 
[Rainha das ilusões]

A rainha do Nilo passeia em um barco polido de ouro
luxuosamente trajada de preto e vermelho
E mesmo estando adornada com muitas jóias
Ela ainda procura pelo maior dos tesouros.

Ela é chique, ela tem classe
Ela tem estilo, ela bebe vinho nobre
Em taças de ouro refinado
Ela vive no limite do revés
E possui a sensualidade
Da ponta da língua, aos dedos dos pés.

Ela chega em cores em todo lugar
Ela é um arco-íris
Durante o dia a suavidade paira sobre
Seus olhos azuis
E pelas madrugadas, eles se degeneram
Tornando-se cinzas, ao perderem o foco da luz.

Doce rainha das ilusões, consoladora
De pobres corações,agraciadora de bárbaros
E arruaceiros, a tristeza verte lágrimas
Que molham o seu travesseiro.

Meu prazer é pelas curvas do seu corpo me entreter
E nas profundezas dos seus maliciosos beijos
Eu quero sempre me perder.

Mulher das emoções, seu passado são lições
De trevas e perdições, seu presente é uma ferida
Mau curada, e seu futuro é a semente
Que se plantou na beira da estrada.

Em seu reinado, todos os anjos em sua glória
Cuidam de você e como nobres serviçais,
Eles zelam para que sua imagem, não venha a perecer.

Sua glória se reveste do sol
Enquanto desfilas debaixo da Via Láctea
Seus sonhos, são as estrelas caindo do céu,
Rasgando os sete véus.

Sim, doces sonhos de liberdade
Esperando se tornarem, uma realidade.
 
[Rainha das ilusões]

[Nunca imaginei que o fim do mundo seria tão chato]

 
[Nunca imaginei que o fim do mundo seria tão chato]

Sentado no alto da colina,
Observando um amanhecer, amanhecido
Trago comigo um livro negro de poemas esquecidos
Poemas que contam como o amor, do mundo foi banido.

Visões de tempestade
Obscurecem a formosura da eternidade
No cenário ao envolto de uma visão embaçada,
Brincam crianças virtualizadas.

Uma escuridão tenebrosa
Cerca a todos, por todos os lados
Deixando em desespero
Um amontoado de corações mecanizados.

Dia após dia o amor vai esmorecendo
Como a pele desgastada de um homem morrendo.
Um ar gélido nos sobre vem
Enquanto noite após noite,
Todos continuam fingindo, que tudo esta bem.

Um estrondo abala os poderes dos céus,
Enquanto o frágil pó da terra
Fica encoberto pela transparência tenebrosa
De um cinza e desconfortante véu.

Sorrisos enferrujados,
Encantos perdidos, amaçados
Egoismo aflorado
Sonhos são apanhados nas mãos
E afogados ficam em mares de ilusão.

E eu nunca imaginei que o fim do mundo seria tão chato!
Nunca pensei que as qualidades
Ficariam abandonadas na escuridão
De um solitário quarto.

Ao menos me resta usar
Esse sorriso que eu guardei,
Para a nobre dama poesia eu o reservei
Pois, mesmo em meio a tantos show de horrores,
Sua existência ainda os narras
Como a proclamações de lindos louvores.
 
[Nunca imaginei que o fim do mundo seria tão chato]

[Sentimentos congelados]

 
[Sentimentos congelados]

Por muito tempo até agora, haviam segredos em minha mente
Reflexos de tudo o que me deixava carente
Pela escuridão eu andava cambaleando
Sem perceber que ao meu redor o mundo estava se acabando.

Me encontrei perdido no reino da solidão
Onde eu estava, eu tinha asas
Mas não conseguia voar
Em meus olhos haviam lágrimas,
Mas eu não conseguia chorar.

Minhas emoção ficaram congeladas
No fundo de um lago congelado
E eu não conseguia senti-las.

Meus sentidos, já dormentes
Fazem reflexos em meus atos inconsequentes.

E eu continuo a caminhar de mãos dadas com a solidão,
Em pleno meio da multidão
Cambaleando eu tento me equilibrar,
Faço um esforço para ficar acordado
E tentar lembrar o meu nome
E o mundo está mudando,
Enquanto minha própria escrita me consome.

Mas, veja!
Olha só você, minha doce amada
Te encontrei novamente nessa estrada
Veja, eu trouxe flores mortas para ti
Elas transmitem o cheiro de meus sentimentos já congelados
Tente aquece-los com seu beijo,
Tente incendiar novamente minha vida
Ficando comigo essa noite, ao meu lado.
 
[Sentimentos congelados]

[Rosa da noite]

 
[Rosa da noite]

Exuberante rosa da noite
Exala seu perfume no escuro
Atiçando-me aos desejos mais nobres e puros
Se vestindo de vermelho sangue, cor do coração
Me encanta o desabrochar de sua beleza
Ao som de uma canção.

Um toque de lábios numa taça de vinho
E o sonho se torna uma ilusão
Oh sim, ludibriada rosa da escuridão
Seu prazer é cravar um espinho
No centro do meu coração.

O que procuras afinal?
O que queres me dizer com teu charme,
Teu perfume ?
Por dentro de suas pétalas
Qual é a forma que tu assumes?

Para que quer que eu entregue
Meu corpo aos cuidados de seu amor?
Se nas sombras onde você se esconde
O amor se transmulta em dor.

E agora oh, nobre rosa adornada de vermelho
Consegues ver minhas lágrimas de sangue
Escorrerem no reflexo do teu espelho?
Mas, diante de ti eu nunca cairei de joelhos.

Mesmo que seu espinho
Fique cravado em meu coração
Terei forças para removê-lo.
Esquecida tu ficaras
Assim como ficam os pensamentos
Consumidos pela escuridão.
 
[Rosa da noite]

[Jogos mentais]

 
[Jogos mentais]

Estamos todos jogando os jogos mentais
E quando conseguimos enxergar além de nós mesmos
Sentada sob a sombra fresca de uma árvore no paraíso
Sorrindo, nos desejando boas vindas, nós encontramos a paz.
 
[Jogos mentais]

[Além da visão]

 
[Além da visão]

A flexibilidade pode mover nossa mente
E nosso corpo para qualquer direção.

Se deixares a compreensão tocar o teu coração
Raios de luzes farão você enxergar.

Muito além do mar
Muito além do céu, da terra
E muito além da visão.
 
[Além da visão]

[Longa estrada]

 
[Longa estrada]

É uma longa estrada
Os sonhos são plantados
Como árvores ao longo da jornada,
O vento segui sem obedecer uma direção
Nem sempre o que fala mais alto
É a voz da razão.
E você de tanto procurar pela paz mental
Poderá quebrar seu coração.

E a caminhada continua,
A mudança mostra sua face crua
E sua vida fica exposta
Nas marcas de uma pele nua.

Cada passo é só o inicio
E ha sempre um novo horizonte
Diante de cada novo precipício.

Ande, corra, tropece, caia, levante
A estrada é longa
Mas você tem que segui-la
Sempre avante
Dia e noite a luta não sessa
Como águas correntes
Ela é intensa e inconstante.

Pese na balança
A medida de felicidade e tristeza,
Queima as roupas da incerteza
E cubra-se com seu manto de nobreza
A estrada é longa
E difícil por natureza.

Recolha pelo asfalto
Todos os seus sonhos despedaçados,
Reconstrua suas novas ilusões
Distante de casa
Na solidão da longa estrada
Continue na sua jornada.
 
[Longa estrada]