Poemas, frases e mensagens de Poemas&Amigos

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Poemas&Amigos

Saudade viva

 
SAUDADE VIVA! "....................................(a meu irmão)

Não temeste a morte, meu irmão!
Enfrentaste-a, com serenidade.
Sorriste, e deste-me a ilusão...
Que era uma senhora de verdade!

Soubeste-a esperar, com firmeza...
Com lucidez... com atitude!
Nunca vi revolta, nem tristeza,
Sabias, que te levava a saúde!

Hoje faz 15 dias, que partiste...
Recordo teus últimos dias vividos.
E agora - os meus - são repartidos,
Numa saudade viva... que persiste!

Autoria: Liska Azevedo

Nascida em Lisboa - Portugal em 25/12/1955, onde viveu a sua infância e adolescência, casou e foi mãe, e aos trinta e dois anos foi para a Margem-Sul do Tejo, e atualmente vive no Distrito de Setúbal.
 
Saudade viva

Recepção aos leitores e poetas do Luso Poemas

 
Olá meus queridos e queridas, criei esse perfil para divulgar poemas dos amigos (as), principalmente dos poetas e poetisas que estão começando agora e ainda não ganharam nenhum espaço.
Daremos preferência para os poetas que residem em Moçambique, Angola, , Brasil e Portugal.
O nosso interesse é romper fronteiras, divulgar poemas de poetas promissores que poucos conhecem, conhecer novos poetas e amigos no Luso e apreciar bons poemas.
Este perfil será comandado por um poeta e duas poetisas.


Obrigado!
 
Recepção aos leitores e poetas do Luso Poemas

Nostalgia

 
NOSTALGIA

Ah, que nostalgia eu sinto!
Mas brindo com saudade
O sol de cada dia lindo.
Pois eu vivi de verdade
As glórias da mocidade,
Um tempo que se vai indo.
É chegado os meus ais,
A velhice que vem vindo,
O tempo que não volta mais.
Saudade do amor que hoje não vejo,
Saudade daquele tempo,
Da boca que eu amei o beijo,
Do desejo que se foi ao vento.
Saudade do céu cinzento
De um dia frio e chuvoso
E do abraço gostoso
Que guardo no pensamento!
E assim saudosa eu digo:
O tempo é um amigo
E tudo tem o seu tempo!
Sou mais feliz hoje em dia...
Cada traço que eu trago no rosto,
Não são sinais de desgosto,
São marcas de alegria!
Até a dor que eu possa ter,
Mais do que a que eu tive um dia,
Faz parte da euforia
Da ânsia do meu viver...
E deixo assim, a saber,
O que mais me faria sofrer
É a revelia eu perder, a poesia.

Autora: (Cléo Alves) Orlândia - SP
 
Nostalgia

Encanto da poesia

 
Rendido ao engenho da translucidez
que depena a minha alma na penumbra longíngua
despindo meu intelecto num sopro viril,
acochegando-me no encanto de um sonho poeril
que me tras das palavras, a nudez!

A sua musicalidade dizima o meu pranto
disvendando mistérios que me alvorecem a tanto.

É o som primaveril da poesia meu encanto
o motivo da minha bibliomania.

Assumo a transcendencia com as palavras
dou vida aos Craveirinhas
e ressuscito todos poemas embriagados de silêncio.

Eu e a poesia, somos amante acrosofia.

Autor: Narciso Baloi

Biografia

Narciso José Mapsanganhe nasceu em 1 de Maio em Maputo-Moçambique. É Químico e Consultor de saúde. Conta com mais de 5 obras literárias inéditas e colaborações em jornais e participações em colectâneas "Poema-me" Lua de Marfim Editora/Portugal e "Revelação" Cartão de Arte/Moçambique. Usa pseudónimos de Narciso Baloi, Enigma do Silêncio e SN.
 
Encanto da poesia

Chama

 
A chama do meu amor por ti nunca se apaga!
É toda magia e luz...
Por todo o meu ser se propaga!
O embalarei nos braços do contentamento...
Bela e perfeita afeição, nada no mundo paga!
Embevecerei-me com seu doce aroma...
Para que penetre na alma e o tédio rasga!
Reflexões de uma vida...
Nossa história daria uma suntuosa saga!
Protegerei nosso sentimento...
Atenta, vigilante, na zaga!
Um brinde ao amor...
Regalo-ei como preciosa flor!
Não permitirei que morra! Ou que desbote-se em rancor...

Natural de Itajá/GO, nascida em 02/08/1970. Viveu sua sua infância e adolescência na cidade de São Carlos/SP. Formou-se no magistério, casou-se e foi mãe. Vive atualmente em Santa Barbara do Oeste - SP.
 
Chama

Sereia

 
Linda sereia a me enfeitiçar...
Doces lábios feito alcaçuz!
Por seus afáveis carinhos vivo a ansiar...
Contigo me sinto um andaluz!
Belas curvas onde quero viajar...
Ao paraíso me conduz!
Ama-me sem cessar...
Cubra-me com sua luz!
Pra solidão não quero voltar...
Você pra mim o amor traduz!

Natural de Itajá/GO, nascida em 02/08/1970. Viveu sua sua infância e adolescência na cidade de São Carlos/SP. Formou-se no magistério, casou-se e foi mãe. Vive atualmente em Santa Barbara do Oeste - SP.
 
Sereia

AMAR-TE É MINHA ORAÇÃO

 
Ah, como queria ter asas e voar até ti
ou escamas e guelras para atravessar os mares;
Ser brisa e afagar os teus cabelos,
ou luz para te encontrar a pele,
água para refrescar-te... !
Estás-me no coração, no sangue, na pele,
por todo o meu corpo exterior e interior, no meu pensamento, no meu espírito e na minha alma;
Em cada um dos meus cromossomas, átomos, células e moléculas;
em cada inspiração, expiração ou transpiração minha;
em cada milímetro de cada poro do meu corpo;
em cada milésimo de segundo da minha existência...! Não sequestraste apenas a minha alma mas todo o meu ser.
Sou em ti amor, e tu em mim;
O meu corpo é o teu templo,
e eu, sou tua devota.
Amar-te é a minha oração!

ASC © - com David Ramos Guimarães.
 
AMAR-TE É MINHA ORAÇÃO

Menina do meu sempre

 
Já branco estão os teus cabelos
Cansados os teus pés
Envelhecidos os teus olhos
Mas intacto permanece o teu olhar.

Nesse meigo olhar
Ainda posso enxegar
A menina por qual
Meu coração deleitei
E inteiramente o entreguei.

Foste a menina da minha infância
Com que partilhei a lida da juventude
E hoje és a menina da minha velhice
Com que terminarei esta jornada.

Autor: Devis Massungo

Poeta jovem de Moçambique - Cidade de Maputo, nascido em 07/01/Devis Jorge Massungo, nasci a 07 de janeiro de 1995, sou o filho caçula de Jorge Massungo e Amélia Chilaúle, comecei a escrever textos de reflexão em 2014 e depois poemas no mesmo ano quando fui aprovado no Grupo Intercâmbio dos escritores de língua portuguesa em Dezembro e Poetas que Choram e Amam. .
 
Menina do meu sempre

Serena

 
Eu subo a montanha do meu ser
Quando preciso me encontrar
Galgar o espírito, espairecer...

Vago só, é deveras longa a jornada
Enlaço todos os meus sentimentos
Olhos marejados, a encarar o nada...

O sorriso tão longe, muito remoto
Remexo nas gavetas da afeição
Memórias todas lá, como numa foto...

Busco dias de sol para a minha nirvana
Expurgo para longe a molesta melancolia
A ventura reaparece em uma bela roldana...

Relaxo, de coração sereno e em paz
Tão pouco dura a minha enfadonha agonia
Aprecio a beleza da vida e o bem que ela me traz...
 
Serena

Poetizei 2

 
Poetizei 2

Eu Poetizei
chorando,
quando as dores dos
meus fracassos falaram alto.

Poetizei por cada vez
que fui atrás, e atrás fiquei, nada conquistei.

Poetizei por cada dor
que senti,
no olhar triste de um filho,
Poetizei quando sobre a mesa faltou milho.
Por cada mais um dia de fome,
de doença sem remédio.

Poetizei em cada oportunidade.
vista no raiar do sol trazendo força de vontade.

Nome artístico:Massivi Suburbano Odisseia.

Nome artístico:Massivi Suburbano Odisseia.

Nacionalidade: Angolano
 
Poetizei 2

Reticências

 
Reticências

Não me basto com minorias
Sou o tempo que não esgota á pressa
A gota que soletra o rio e se deita na foz de um mar
Te aguardo
E que o tempo esqueça

Em dias me ausento
Já não basto em sílabas pois sou inteiro por inteiro
Te invento e reinvento
Quando me dispo de mim antes que pare o ponteiro.

Isménio Muchanga

( Khalvene Dauka ) pseudônimo de Isménio Teófelo Muchanga, nascido aos 22 de Outubro de 1987, em Moçambique, Maputo, onde actualmente reside, começo a escrever poesia aos 17 anos hoje aos 28 anos pública seus poemas no grupo de poemas Poetas que Choram e Amam.
 
Reticências

Tocar das tuas mãos

 
TOCAR DAS TUAS MÃOS

Quando pousas...
Teus olhos sobre mim!...
Parece-me que, me vês assim: Descortinada-uma deusa...
De uma noite estrelada – um festim.
Já na alcova perfumada...
Teu olhar apaixonado deixa-me iluminada;
Que, aos poucos me desfruta, Num ímpeto beijos numa volúpia...
Ao tocar minha pele nua – um doce arrepio!
No meu colo navega...
Num mar entra;
Após milhas e milhas!...
A minha flor adentra;
Em tuas mãos – sou como um violino,
Tocas-me com harmonia os acordes são perfeitos!...
N’osso leito...
Um tino!...
Ouve-se uma linda canção,
No meu peito...
Palpitando a mesma emoção!

De Mary Jun
 
Tocar das tuas mãos

Amo um ser que não existe

 
Amo um ser que não existe

Viajei num mundo imaginário
Encantei-me aos olhos do poeta
Procurei um lugar que não existe
Mergulhei no mar, ao encontro da poesia

Escrevi um poema entre as nuvens
Entre versos, beijei o poeta
No luar, fizemos tercetos
Andei atrás, de uma carta que não existia

Sonhei, num barco de palavras poéticas
Lancei-me no mar, ao encontro do meu ser
Escrevi um romance , nos olhos de um poeta

Celina Sheila

Bibliografia

Celina Sheila Moisés Macome, jovem Sonhadora, determinante. Natural de Moçambique, residente na cidade de Maputo. Poetisa e Declamadora, Estudante da Escola Superior de Jornalismo, Funcionária no Ministério dos Recursos Minerais e Energia. Descobriu um dom na escrita, devido o seu estudo na área de comunicação. Em 2014 teve um impulso na carreira, começou a publicar textos na revista Por Dentro de África na qual teve um retorno positivo. Participou do E-book Somos todos poetas.

Em julho de 2014 criou o grupo Intercâmbio dos Escritores da Língua Portuguesa, na qual é coordenadora de atividades. No grupo fazem parte falantes da língua portuguesa, na qual destaca-se Escritores e Leitores, o grupo procura elevar e cria um intercâmbio entre a escrita dos países falantes da Língua Portuguesa. Promotora de eventos Literários em destaque: Desafio Semanal da Escrita , Palavras de um Menino da Rua, Encontro Literário.
Declamadora de poesia- a 3 anos apresenta-se em Saraus de poesia na qual exalta-se cantando a poesia.
Em seus textos procura trazer um sonho em realidade, transmitir um conhecimento, informação ao público.

Em finais de 2014 participou em duas coletâneas no Brasil, do Projeto Editorial Sol Alem Mar.
Em Maio de 2015 participou em duas coletâneas da Lua de Marfim Editora dais quais: Poema-me, Poesia para Pintar. Em Maio de 2015, ganhou o Certificado de Mérito Literário pela Participação na Antologia Internacional da Embaixada da Poesia, recebeu da Embaixada da Poesia ( Brasil) A Comenda Conde de Figueiró- Protetor dos artistas. É colaboradora da Revista Por Dentro da Africa. Participou da Antologia Universal Lusofona 2015, Rio dos Bons Sinais.
 
Amo um ser que não existe

Fragmentos de mim

 
As palavras são o manto de seda
que me cobre e desnuda a essência,
são como um suculento fruto afrodisíaco
que degusto com ternura e paixão.

Nem sempre despertam o meu sorriso,
mas sempre aquecem o meu coração,
e só de as sentir vibrar dentro de mim
há uma infinita serenidade que me alcança.

As palavras são o meu Mundo, são fragmentos de emoções da alma
que entrego a quem as escuta,
intimamente as saboreia.

Ah! As palavras são as minhas confidentes,
diamantes preciosos que me deslumbram ,
são o grito, lágrima,fragrância e sorriso
que os meus dedos ousam moldar
como o oleiro docemente molda o barro.

As palavras ... são a minha genuína obra de arte,
porém, não se enganem
Eu não sou poeta ... apenas, amante das palavras.

De Sofia Valadares

Sofia Valadares, jovem poetisa de Portugal
 
Fragmentos de mim

Novo tempo

 
Deito-me no fugaz berço do tempo!
Vago nas lembranças, pensamento...
Sentimentos tênues vêm me abraçar!
Um rio de lágrimas para atravessar...
Noite longa, solidão no frio aposento!
Emoções a me dilacerar, turvo lamento...
Deixo elas fluírem, limparem a alma!
Tudo vai-se com o vento, vem a calma...
Me liberto! Um sono leve feito pluma!
Concentro-me nas alegrias, uma a uma...
Dos pesadelos lúgubres não quero saber!
Saudação ao novo, próspero amanhecer...
 
Novo tempo

SONETO AO ROUXINOL

 
Amo-te sem restrições e loucura
Como música que sai do coração
O nascer da rosa e sua formosura
Tu és a partitura da minha canção.

Amo-te com amiúde e satisfação
Como a grandeza do surgir do sol
O pairar do pássaro com emoção
Tu és como brilho da luz no farol.

Amo-te com muita paz e brancura
Como o acolher que vem do lençol
Tu és como um belo livro de leitura.

Amo-te como a pureza do girassol
Com muito sentimento e ternura
Até a última hora da vida, rouxinol.

Elisabete Leite
 
SONETO AO ROUXINOL

Fruto

 
Na minha vida deixaste um vasto vazio!
Lado a lado com a tristeza caminho...
Meu coração para a alegria está arredio!
Choro incontrolável, diante do seu sepulcro...
Brado! Indignada com sua repentina partida!
Você ao meu júbilo pertencia, na vida era o meu lucro...
Essa agonia é como um negro punhal!
No meu peito atravessado...
Contaminando tudo em mim, turvando o meu astral!
Meu único alento, é o fruto do nosso amor...
Que aflora em mim!
Amenizando minha dor...
Afago o meu ventre com brandura...
Um singelo sorriso nasce em meu rosto!
Idealizo ele correndo, me abraçando com ternura...
Sei que essa dor sucumbirá quando ele chegar!
E você em espírito aqui estará...
Para nosso lindo filho abraçar!

Autor: Lace Luiza

Natural de Itajá/GO, nascida em 02/08/1970. Viveu sua sua infância e adolescência na cidade de São Carlos/SP. Formou-se no magistério, casou-se e foi mãe. Vive atualmente em Santa Barbara do Oeste - SP.
 
Fruto

Meu silêncio

 
Meu silêncio é um protesto
No silêncio me pergunto...
Porque fala tanto de amor?
Se não me mostra esse amor

Minha boca te chama
Meu corpo reclama
A falta que você me faz.
Respiro você, sinto você.

Sinto o bater do coração
Sinto tua respiração.
Tão forte que te procuro.
Em meu corpo.

Meu doce amor
Meu amor escorre pelo meu olhar.
Meu corpo exala o doce perfume de te querer.

Meire Perola Santos

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Meu silêncio

AMO ROSAS... AS FLORES

 
Horas lentas crescem as flores em assobio
Toca o vento na nascente do rio
Nos sons dos meus recados
Envolve-me na terra fértil sem calafrio.

Sou a rosa que louva o perfume
Vives ao meu lado não me acostume
Cantando são meus beijos de viver
Sempre serei resistente e frágil no pertencer.

Canteiros sem fronteiras é sempre meu querer
O sentir leva um suspiro para ti esperar
Emociona- me tão sensível ao toque do pingar
Espetáculo podes me amar.

Cenário esplendoroso rasga a pele na boca fechada
Risos nua e crua nas flores e rosas que traz amores
Engolir o chão nas minhas sensações é meu prazer
Ofegante queima o teu exalar nas ida do dia a crescer
São noites na água a me banhar.
Que colheste na alma com cara serena na razão
Não há distância para nós na feição
Me pertences, sou teu jardim encontro da vida no coração
Fechei os meus olhos na felicidade que é arredia.

Dançam as rosas em meu peito
Um livro em forma de flor
Não pude dormir sem ti sentir
Acordei, era teu amor a desfolhar
Pensaste queria lhes falar
Onde pões meu amor, alfinetes não há.

jey Lima valadares

http://www.galinhapulando.com/publicacoes.php?categoria=7
 
AMO ROSAS... AS FLORES

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Estranha imagem no espelho agora...
Nada lembra o reflexo de outrora!
A juventude se foi num segundo...
Belas marcas de graduação no mundo!
A pele perdeu o viço, o cabelo a cor...
Coração análogo, comparsa do amor!
Versada na sabedoria da intrigante vida...
Suave bálsamo, atado a dolente ferida!
Belas recordações aquecem o sorriso...
Erros alguns, mas fez o que era preciso!
Satisfação e ventura mantém o dia repleto...
Linhagem de amor perdura, com a vida do neto!
 
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