Ser Humano
Não temo a demônios
Temo meus hormônios
Pois sou ser humano
Animal violento, louco e insano
Dor
Ela era dopada e sem vida
O apse de seu dia, era ser ferida
Atuante de bestialismo
Pegue minha mão cara dama
E seja bem vinda
Ao sadomasoquismo
Primeiro critério
As vezes faremos no cemitério
Aqui tem gente boa e gente ruim
Mas isso não interessa para mim
Uma hora todos chegam ao fim
Fizermos como tarados
Para mim não importa quem esta enterrado
Varinhas de plástico, açoites de cetim
Algemas e chicotes, prazeres sem fim
Dor...dor...dor...
Dor esta doendo meu amor
Mas não pare por favor
Continuaremos além e adiante
Sinto prazer com sangue
Cera derretida em sua genitália
Cortes nas coxas, feitos com navalha
Satan nos observa tomando sua breja
Espera que eu lhe entregue de bandeja
Pobre, coitado, só pode estar com inveja
Nosso sexo é com dolor
Deus nos olha com horror
Esqueça tudo isso é sinta dor
Velas derretendo, sangue escorrendo
Línguas lambendo, amantes gemendo
Pernas tremendo, seios doendo
Sexo horrendo, pessoas vivendo
Garota morrendo, com um pouco de dor
Dor(Que horror)
Dor(Sem pudor)
Dor(Dor)
"Pseudopoesia" para uma musica no estilo NIN que eu escrevi
Plasma & Carbono
Almas, espíritos, carbono
Fantasmas e lembranças do passado
Plasma que ataca no sono
Vultos turvos e aguçados
Vultos com rosto torto
Vultos perdidos no ar
Vultos com traços familiar
Vultos, parente já morto
Ele quer meu sono
Ele quer meu corpo de carbono
2016
A Serpente Arco-Íris
Se rastejava de norte a sul
Seus rastros geram vales e vilas
Criou o sapo d'água azul
Que explodiu gerando mares e ilhas
E apartir daí, todas as formas de vida
Todos os animais seguem a serpente
Que traz leis para os desobedientes
Transformando em animais os elevados
E em ser-humano os elevados.
Meu poema sobre a mitologia Aborígene
Malditas Lentes
As lentes!As malditas lentes
As lentes,por elas
Não vejo as nervuras dos olhos
Os lapidados sulcos puxados
De seus olhos.
As lentes!As malditas lentes!
As lentes, que me impedem de viver
A experiência completa
De teu penetrante e forte
Olhar.
As lentes!As malditas FUCKING lentes!
Que não deixa que meu olho
Chegue nu, em seu olhar
Seu Doce, meigo e voluptuoso
Olhar
As Armações! As malditas armações
Armações que cercam as lentes
E me impede de furar com os cacos
Seus olhos, seus lindos e inquietos
Olhos.
2017
Poema que fiz para conquistar a garota que eu gostei(até que deu certo).
Perdição
Os olhos do destino
Estão cegos, feridos
Onde está o divino?
Pois estamos perdidos.
2016
Solitário
Parece que nasci para ser sozinho
Ninguém cruza meu caminho
E independente da situação
Meus caminhos, não cruzarão
A companheira de meus sonhos
Ainda não foi sonhada
Anda meio bizonho
Não acordo para nada
Não tenho banco de mágua
Sou o fundo seco de um poço
Que nenhum cidadão
Lembra que já teve água
2017
Brasil Monarca
País tão poderoso
Com moedas de prata e ouro
Só os mais ricos países
Faziam este tesouro.
2017
Máquinas no Bosque
As flores já morreram
O sol obscureceu
As águas já se secaram
Nosso tempo se excedeu
E desce as garras
Sobre a terra
Sem piedade
Com as feras
Há lamúrias
No paraíso
Há injúrias
Fome e risos
Aproveite as áreas verdes de suas cidades grandes em quanto tem.
2016
Desejos Mortais .feat ProtoCloud
Ontem me masturbei
Com o cadarço no pescoço
E estava vermelho, quando eu olhei
Para a cor do meu gozo
Passeios no cemitério relaxam minha alma
Mas não cicatrizam os meu traumas
No inicio é doloroso
No meio é torturante
Suicídio é o fim
Mas o fim é entediante
Muitas pessoas tem medo de morrer
Mas não tem motivos pra viver
Tem gente que quer fazer história
E deixar seu legado
Mas seu sistema, já tem você como gado
Pouco sei que soube
Que a vida é uma fachada
Pois somos sacos de carne
Destinados ao nada
A vida é dolorosa
A vida é torturante
Homicídio é o fim
O fim é entediante
Dor eminente
Abismo sem fundo
Não fico contente
E me tiro do mundo
Que doce ilusão
Venha cá e acorde
Pra um mundo sem cortes
Com arpejos e acordes
Do meu violão
2017
Gustavo Martyns & ProtoCloud