Poemas, frases e mensagens de Carii

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Carii

Mãos que se amam

 
Mãos que se amam
 
Avançamos com mil coisas sem saber
Aguardando a luz da vida nas palmas
O teu amor vai chamando sem medo
Baixo do céu o sorriso que se espalha

Dedos finos que brilham sob os nós
As mãos aquecidas neste ser amado
Os espaços entre os nossos dedos….
Sentes o meu coração no meio deles?

Sonho um ciclo de vida cheia de planos
Segurando as tuas mãos já enrugadas
Para sempre acaricia os meus sentidos
Desejando uma vida inteira ao teu lado

CA
 
Mãos que se amam

Nunca me esqueças

 
Nunca me esqueças
 
As veias limpam o nosso saudoso peito
Pedaços de ternura que nos ofereceram
As ondas feitas circulam pelo coração
Enrolamos com carinho as memórias…

Gosto doce d’um partilhar dos dias
No universo de en (canto) de amar…

A verdade, é que agora escrever- (te)
Tornou-se o mais próximo a estar presente
As páginas brancas livres das correntes
Digo aquilo que mais desejo dizer-(te)…

CA
 
Nunca me esqueças

Rascunho do tempo

 
Rascunho do tempo
 
As folhas verdes ficam douradas

Pensamentos giram e balançam

De quem é esta tristeza do vento….

Cujo os olhos pica o cair a chuva?

Distribuo sonhos aos meus pés…

Vitimas das constantes estações

Horas que sonhando, o presente

Horas que recordando, o passado

Vemos quanto é frágil o existir….

O futuro… onde podemos ir…?

CA
 
Rascunho do tempo

Escrever

 
 
Chegam palavras de instantes doces
Letras de sorrisos acabam de cair…
Carícias vindas de uma voz branda
Sobre o olhar húmido do alfabeto…

No abismo profundo da poesia
Encanto das palavras abertas…
Deixo-me ser salva pela escrita…
Partilho versos com as memórias…

Dispo-me sobre as páginas brancas…
Horizontes, letras ou os meus dias,
Nas palavras caladas por arranjar…
Sem perder a vontade de escrever!

CA
 
Escrever

Buquê de amor

 
Buquê de amor
 
 
Seguro um buquê de felicidade feito de afecto
Pétalas vivas de veludo em flores perfumadas
A beleza dos céus contempla a bênção de ter
Amor terno, para tudo perceber sem nada dizer…

Venho com o bálsamo de amor decompor versos
A poesia de amar vem embriagada neste coração
Danço na curva do entardecer ao ver o teu sorrir
Os teus olhos adivinham poemas no meu sentir…

Pontos de encontros em campos de mãos dadas
Arranjo as rimas dos teus abraços com meiguice
Nos lábios soprar-te beijos em cada letra e falar…
No meu coração tens morada e raiz, deixa florir…

CA
 
Buquê de amor

(Des)encontro

 
(Des)encontro
 
 
No ar continua voando
O perfume do teu nome
Olhas para mim no sonho
lês-me nas entrelinhas.
Olho para ti sonhando
e sei-te de cor.
Sorrio e mergulhas
Abraças-me
Absorvendo-me inteira.
Abro os olhos e vejo
que nos desencontramos…
Prateado de lágrimas
A janela aberta suspirando…
Faz-me sentir ainda…
o perfume do teu nome…

CA
 
(Des)encontro

A poesia...

 
A poesia...
 
A poesia
Versos soltos
Letras de bálsamo
Corpo suspenso
Ondulando sobre o ar.

A poesia
Leva-nos a alcançar
O som das rimas
Podendo segurar
O céu e o mar.

A poesia
Palavras que escrevo
Apenas pensamentos
Rodeados de abraços

A poesia
Presenteada em letras
Oferecidas com carinho
Embrulhadas em sorrisos!

A poesia
Caminha comigo
Nestes versos escritos
No sabor das sílabas coloridas!

CA
 
A poesia...

Mapa de lágrimas

 
Mapa de lágrimas
 
Mapa feito de lágrimas
ao som do profundo ser
Ali estava no passado
O meu futuro querer

Uma chave a rodar
Um corpo a afundar-se
linguagem difícil de apagar
desenhada na minha face

Realidade pura de dor
Uma crueldade garantida
Um tempo ligado
A uma morte preconcebida

Dei agora vou querer
Algo em retorno
Chora então por mim
Onde me deixaste ao abandono.

CA
 
Mapa de lágrimas

Derramo

 
Derramo
 
No peito
explode um soluço
de quem
Não te esquece…

Revivendo
O quanto
quis ser tua…

Derramo aqui
Palavras...
Sobre um coração
que se amaldiçoa…

Tu
página inacabada…

Lamento
As lágrimas…
que fiz cair
Desses olhos...
Que reflectiam os meus.

CA
 
Derramo

A tua flor

 
A tua flor
 
Os seus passos leves de canduras
Esvoaçando os cabelos cacheados
Faz nascer emoções com aromas
A alma em perfume de belas flores…

No sorriso delicado de menina
Distribui apaixonada meiguice
Acelera corações nas esquinas
Nas suas doces curvas de mulher

No lado esquerdo faz uma melodia
Na pista do seu requintado coração
Escritos versos graciosos de a amar
Tem o homem que para sempre a terá…

CA
 
A tua flor

Pó de lua

 
Pó de lua
 
Desfiz-me em mil virtudes
A minha única alma inteira
Fragmentos em fases da lua
Cobiçei ser a única no teu céu

O sorriso que era de lua cheia
Descrevia-te em olhares d’amor
Poesia que palpitava na saudade
Nas horas minguantes d’esperas

Hoje encontrei os versos deitados
No momento em que amanhecia
Sacudi as últimas estrelas da noite
Procuravas em mim o pó de lua…
do teu outro amor que era sol do dia.

CA
 
Pó de lua

Jardim da vida

 
Jardim da vida
 
No vento morno que vem dos sonhos planeados
Sopra a ventania do mundo desejando o amparo
Quando vier a vida trocando planos sem nos dizer
Vem ter comigo… a vida pode ser veloz e tão curta…

As sementes do medo que d’alma possa acontecer
Deixa-me somente humedecer essa dor do sentir…
Ponho sorrisos para colorir as pétalas da esperança
O chão medonho ser o campo de flores em jardim…

Ouvimos longe e perto, dentro do transpirar da chuva
O silêncio de querer das coisas a razão sem razão de ser
Sejamos apenas fadas sem asas que voam no horizonte
Encostadas á beleza da vida poesia de aprendermos a viver…

CA
 
Jardim da vida

Real

 
Real
 
Sento-me á beira de um banco de balanço
Desejo, instantes, situações, segundos…
O segundo silencioso depois da memória
Á saída, um sorriso teu á minha espera…

“O que dás... É teu para sempre.”

Guardei dois beijos e tenho-os aqui no bolso...
Aproveito o fio do teu sorrir, costuro as feridas
Aguardo o tempo que se chama presente...

CA
 
Real

Cada gota caída...

 
Cada gota caída...
 
Hoje em cada gota caída….
Vejo sem rima nem alento
Falas pelo vento espalhado
Esperam o dia que nos une….

Hoje em cada gota caída….
Vejo a ausência do contacto
Falas que perdi sem entender
Esperam um novo amanhecer….

Hoje em cada gota caída…
Vejo o silêncio dos homens
Falas não ditas nas suas almas
Esperam pelo sorriso de Deus….

Hoje em cada gota caída…
Vejo duas mãos se unindo
Falas de orações suspiradas
Esperam a fé para não desistir….

CA
 
Cada gota caída...

Pétalas

 
Pétalas
 
A primeira pétala caiu,
Beijando os nossos pés.
Os teus passos mansos
Chegaram timidamente
Aconchegando o coração,
Ocupando-o.
Chovia pétalas vermelhas
Que brilhavam sob o sol
Decaindo num murmúrio
Pousando ternamente.
O sopro suave do vento…
Demorei a entender…
Não há como calar o coração.
Deixa-me ser o teu abrigo,
Aconchega-te no meu abraço.
Eu estarei aqui…
Sempre que te sentires só.
Esta é maneira de te dizer…
Eu amo-te.
Quando as palavras
já não chegam…

CA
 
Pétalas

Ser-(me)

 
Ser-(me)
 
Ser poesia solta

palavras espalhadas

revolta de letras

em suspiros de vento

Ser pétala esculpida

em mãos de nada

que me deixam

apenas a poeira

Ser ou não ser

definições ou complicações

ser apenas

um existir efémero

o corpo á espera

prece muda

morte concedida

cinza plena

Os meus gritos

em silêncio...

Nem susurros

se lembrará o tempo...

CA
 
Ser-(me)

O poema tem...

 
O poema tem...
 
O poema tem o perfume….
As flores doces d’amores
Espalhando em fina pétala
O coração rolando de calor

O poema tem as tintas…
Tingem de cores quentes
Rostos sorrindo apaixonados
Vermelho nos lábios d’amar

O poema tem a sensação….
Consome o verso da nossa pele
Toque delicado das palavras
Vestindo apenas o verbo amar

O poema tem ligeira inspiração….
Sente o forte do meu querer
Onde escrevo-te com a alma
Sem ti… vivo a morrer.

CA
 
O poema tem...

Adoçadas lembranças

 
Adoçadas lembranças
 
A passagem do tempo que nos percorre,
Ao ver os anos a passar á nossa frente,
E depois a vontade em nos esconder,
Num lugar onde não houvesse passado.
As lágrimas que teimavam em cair,
Percorriam a face,
Terminando no canto da boca.
Tinham um gosto doce.
Doce como recordações.
Agora,
Tinha as memórias como seu refúgio,
E pensava que era o que a dor tinha de melhor...
As tão adoçadas lembranças.
A lembrada promessa…
Aquela que se sussurra ao ouvido,
Querendo-a eternizar,
No intuito de chegar mais perto do coração,
E a selar…
A vida...
Podia ser feitas de despedidas,
e de encontros…
Que aquele podia ser o adeus,
Mas não seria o seu último olá.
Manteria debaixo da língua,
A reserva daquele sentimento
Que não era ela,
Nem ele,
Mas sim….
O nós quando estavam juntos.

CA
 
Adoçadas lembranças

Orvalho

 
Orvalho
 
Percorres os cabelos molhados
Beijo-te a parte do teu pescoço
há um luar cremoso a invadir
a toalha que cai pelo meu corpo...

Procuras minha pele com os dedos
Pétalas de um de lírio germinando
Beijas os seios em perfume de flor
andando pela passerelle do meu ventre...

Abraço-te na chama que envolvemos
Afundo-me no prazer de nos ter-mos...
Veloz, desbravando o horizonte que nasce
Amanhecemos no orvalho do nosso ser...

CA
 
Orvalho

Chaves do coração

 
Chaves do coração
 
Numa vaga de nuvens em formas difusas
Vejo o teu sorriso marcado no horizonte
Vestígios de tempos das palavras trocadas
O teu amor suspira cócegas no meu peito…

Respiro-te interiormente na minh’alma
Pulsa o teu alento nos passos do vento
Desfaço as fronteiras entre o sol e a lua
A tua presença no azul vasto, flutua…

Nas linhas dos sonhos procuro-(te) descansar
Disponho uma cama na encruzilhada do tempo
Piso luares no colchão á procura de tranquilidade
Adormeço com a chaves do teu coração nas mãos…

CA
 
Chaves do coração