Poemas, frases e mensagens de pedrobito

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de pedrobito

24 Anos

Poesia no Coração - 1º Lugar EVENTO IX

 
Poesia no Coração - 1º Lugar EVENTO IX
 
Poesia é a angústia constante de um sonhador,
a insana vontade de perpetuar os seus sonhos,
mastigá-los à mesa da imaginação, fazê-los História,
e amanhecer com eles na realidade.

Poesia é uma expressão de sentimentos em turbilhão,
é uma viagem inebriante às entranhas do pensamento,
é o inquieto desfolhar das páginas da memória,
o restaurar das ruínas do passado, para um futuro melhor.

Poesia é um esboço da vida de alguém, traçado a sangue,
é uma lágrima derramada por quem sofre,
é um nó na garganta, um silêncio ensurdecedor,
é um grito tatuado no íntimo de cada um.

Poesia é uma simples mas intensa melodia,
vincada pelo ritmo galopante da paixão.
É a magia de um agradável envelhecer a dois,
é a cegueira que se avista nos olhos de quem ama.

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Bem, não estava nada à espera de vencer isto... :) Obrigado a todos!
 
Poesia no Coração - 1º Lugar EVENTO IX

InTenso

 
InTenso
 
Não consigo descrever bem aquilo que sinto, sei apenas que é intenso.
Talvez porque nunca antes tinha amado assim alguém, loucamente,
ou talvez porque me sinto na realidade confuso,
porque não entendo os meus próprios pensamentos, os meus desejos.

Nunca antes sofri assim, nunca antes ansiei tanto alguém,
nunca antes me senti tão infantil, tão ridiculo, tão adolescente.
Nunca antes na minha vida me senti tão descontrolado por amor,
Nunca antes todo o meu corpo vibrou como vibra hoje.

Queria tanto rasgar o peito e arrancar dele o coração,
cujo frenético tic-tac provoca em mim uma ansiedade insuportável,
uma solidão e uma tristeza que o tempo teima em não curar.

Todos os dias choro por dentro quando olho para ti,
sofro por não te poder abraçar, principalmente quando estás triste.
Pergunto-me todos os dias como me deixei apanhar assim,
foi repentino, queria recuar no tempo, queria tanto esquecer-te.
 
InTenso

TIC-TAC!! (Participação EVENTO VIII LUSO-POEMAS)

 
TIC-TAC!!

Os ponteiros do meu relógio evaporaram,
cederam perante a força do meu olhar,
que acompanha, incansável, cada segundo,
cada instante até ao nosso reencontro.

Nessa espera, contento-me em recordar
os beijos apaixonados, os passeios de mão dada,
e as nossas noites de amor, mal dormidas.

Aproveito-te em todos os momentos,
mesmo que apenas em pensamento.
Anseio ver-te, sentir-te, envolver-te no meu abraço,
e suspiro por ti… Ah, quando te reencontrar!

Comentem!! ;)
 
TIC-TAC!! (Participação EVENTO VIII LUSO-POEMAS)

PROVOCAÇÃO

 
PROVOCAÇÃO
 
PROVOCAÇÃO

No olhar maroto, na provocação constante,
que do jogo da sedução resultam,
e se expressam no fulgor de um suspiro,
que tinge as faces e enrijece o corpo,
na inocência que a timidez inflama,
repousa o segredo de um amor,
que não deixa impune um coração,
que pela mágoa da rejeição sangra,
e permanece prisioneiro da esperança,
de um dia sentir a emoção,
de num beijo provar,
o doce jeito de amar...
 
PROVOCAÇÃO

O Poeta Maneta

 
O Poeta Maneta
 
Era uma vez um homem que não escrevia.
Não escrevia porque não tinha mãos.
Era maneta de nascença,
era dura a sua vida.

Em nada conseguia tocar,
nada conseguia agarrar.
Precisava de ajuda para tudo,
era um pobre coitado,
era reles uma vida assim.

Mas aquele homem era feliz.
Era feliz porque era poeta.
Não escrevia, mas pensava.
Pensava e sentia.
Sentia e amava.
Amava e via o que mais ninguém via,
a realidade das coisas,
a verdade,
a mentira...

Apesar de não escrever,
desenhavam-se na sua mente letras e palavras,
versos de amor,
versos de alegria,
versos de paixão,
versos de esperança,
tantos versos,
tantos momentos,
tantos sentimentos...

Ele escrevia para ele próprio,
não numa folha de papel,
mas na sua mente,
e sabia o que realmente era a poesia.

Ser poeta não é escrever algo bonito,
ser poeta é algo mais!
Ser poeta é simplesmente ser poeta,
e sentir,
e amar,
e pensar,
e ver com olhos de ver.
 
O Poeta Maneta

Morro feliz, se continuar vivo no pensamento...

 
Morro feliz, se continuar vivo no pensamento...
 
O vento sopra lá fora, suspirando lamúrios,
a chuva cai no solo, chorando infortúnios,
a tempestade troveja maldições e impropérios,
e o tempo impiedoso gagueja e avança a um ritmo louco.

Mas eu, permaneço no meu quarto, alheio à realidade.
Poderia tremer a terra, e desabar a casa onde habito,
poderia cair-me um trovão em cima, rachando-me a cabeça,
poderia ocorrer um incêndio que me queimasse e dissipasse,

que eu continuaria impávido e sereno (talvez já morto),
mas vivo no pensamento e em textos e em poemas que escrevo,
como o herói, quiçá, ou um simples espectador.

E com essa certeza viveria feliz, sabendo que parte de mim estaria viva,
em alma e espírito, naquelas letras, palavras, versos, estrofes, poemas,
nos meus devaneios loucos e apaixonados que demonstram o que eu sou.
 
Morro feliz, se continuar vivo no pensamento...

Refúgio

 
Quando a noite é escura,
e o medo me alcança,
sento-me a um canto,
pego no papel e caneta,
e escrevo.
Refugio-me em poemas,
em palavras e versos,
em crenças e descrenças,
em mentiras e verdades,
em segredos não revelados,
em mundos que construo,
eu, poeta,
viajando para longe,
para lugares de alegria e paz,
de amor e ternura,
de magia e paixão,
onde não há tristeza,
onde não há solidão,
onde não há ódio,
onde não há guerra,
onde não há medo,
onde tudo é claro,
onde a noite não é escura,
nos confins do pensamento!
 
Refúgio

DOR

 
DOR
 
A noite é testemunha da dor que carrego no peito,
da vontade de ser feliz e não conseguir,
das tentativas frustradas de agradar os outros,
de querer vencer e sair sempre perdedor.

A noite observa em silêncio a solidão
que é presença activa nos meus dias.
Conta as lágrimas que fluem dos meus olhos,
frutos do terror de pressentir mais um amanhã,
igual a tantos outros.

Sinto-me um inútil, perdido, injustiçado,
sem esperança de um destino melhor.
No meu peito restam as cinzas
de uma chama que em tempos ardeu,
quando eu era feliz.

Pedro Domingues
 
DOR

O amar dos amantes

 
O amar dos amantes
 
O não dormir, o acordar cansado,
o sentir, o tocar, o beijo, o abraço feroz.
As carícias e os suspiros molhados, apaixonados,
a envolvência, o reboliço, o entrelaçar dos dedos.

Os corpos unidos, que transpiram amor,
vibrando e dançando a um ritmo próprio, louco.
As bocas sedentas cantando vitória,
o olhar enevoado, a visão distorcida.

O escalar da montanha, o lançar do foguete,
a viagem espacial, a procura do infinito inalcançável.
O disparar de uma arma, o sangue derramado.

A dor, o sofrimento, a alegria, a euforia.
O desejo, a demência, a incerteza, a verdade...
Todos culminam no prazer, no amar dos amantes.
 
O amar dos amantes

A louca desconfiança!

 
A louca desconfiança!
 
A desconfiança vive em mim, e hospeda-se na minha mente.
É causadora de ilusões e ciúme, é sugadora de emoções e bem-estar.
Provoca indecisões, gera conflitos, origina a dúvida,
e faz-me duvidar de tudo e todos, menos de mim mesmo.

Desconfio de um riso escondido, de um segredo contado.
Desconfio de um trocar de olhares, de um beijo corrido.
Desconfio da verdade, desconfio do próprio silêncio.
E até desconfio do tempo, da chuva, do sol e da luz.

E a minha desconfiança é de tal forma louca e exagerada,
e está de tal forma à flor da pele, que me irrita profundamente
e me dá vontade de puxar e arrancar os cabelos de frustração.
“Irra, que já enerva! Vai-te embora, ó desconfiança!”

Se a minha desconfiança tivesse cabeça diria que tinha parafusos a menos.
É que vai e vem. Por vezes vai tão alto, tão alto, que sufoca
no centro do universo, sem ar nos pulmões,
desvanecendo, como se nunca tivesse existido sequer.

E eu volto a confiar novamente, aproveitando este momento de liberdade,
em que a minha mente vagueia novamente independente,
e já não hospedeira da minha própria revolta, da minha desconfiança.
 
A louca desconfiança!

UM HUMILDE POEMA - DEDICATÓRIA

 
UM HUMILDE POEMA - DEDICATÓRIA
 
Desta vez, este foi o texto escrito e entregue anonimamente à pessoa que referi nas outras dedicatórias. Ainda não tenho feedback pois não a vi a ler o poema! :P O poema foi entregue dentro de uma caixa igualzinha à apresentada na foto, em origami.

UM HUMILDE POEMA - DEDICATÓRIA

Anseio…
roubar-te um beijo, de doce e distinto sabor,
procurar-te no silêncio profundo da madrugada,
e louco, embriagar-me contigo em carícias.
Mas falta-me a coragem!

Desejava…
oferecer-te a jóia mais rara e preciosa,
mais brilhante que o próprio sol,
oriunda do mais extravagante tesouro.
Mas tal é a tua beleza, que passaria despercebida.

Sonhei…
raptar-te para um mundo paralelo,
onde pudéssemos viver os dois, eternamente,
todos os momentos de amor, os mais apaixonantes.
Mas acordei!

Ofereço-te então…
este humilde poema, repleto de palavras sinceras.
Que elas sejam para ti mais doces que um beijo,
mais suaves e inebriantes que uma carícia,
mais brilhantes e preciosas que a jóia mais rara…
E espero que as guardes eternamente no coração,
como tesouro que são, fruto da minha paixão.

Pedro Domingues
https://www.facebook.com/NoMundodaEscritaedaPoesia

(26/08/2013)
 
UM HUMILDE POEMA - DEDICATÓRIA

Não sei...

 
Não sei...
 
Não sei se o que sinto por ti é amor,
ou se é uma simples atração.
Poderá até ser um sentimento qualquer
fruto da solidão que me acompanha
e da necessidade de ter a tua aprovação,
pelo que eu sou.

Não sei...

Sei somente que os meus confusos pensamentos
são impiedosos parasitas na minha mente,
incrementando em mim um sentimento de culpa
que me faz permanecer num estado inquietante de tristeza.

Sofro em silêncio por ter de manter enclausuradas
todas as emoções que queria tanto partilhar contigo,
e todas as palavras que te queria sussurrar ao ouvido.

Talvez um novo amor me possa libertar da ansiedade
que me impede de ser feliz, que me impede de viver
a vida que é só uma, e que neste momento não é minha.

Talvez um novo amor me permita alcançar a paz
que há tanto tempo procuro.
Mas onde está esse amor? Quem será esse amor?
 
Não sei...

Anjo da Guarda - Dedicatória

 
Anjo da Guarda - Dedicatória
 
Este, confesso, não ficou tão bom como os textos anteriores... De qualquer forma, foi este o 3º bilhete secreto que deixei à moça de que vos falei. Ela vai ficar longe de mim durante uns tempos... Prepararei um novo bilhetinho para o seu regresso... :P

O meu coração bate-bate, forte no meu peito,
e ameaça explodir, amargurado,
prevendo uma atroz e torturante saudade,
receando não sobreviver à tua ausência.

Deixo-te, então, sobre a protecção de um anjo,
na esperança de que com devoção e fervor,
acompanhe todos os teus passos,
e te ilumine o caminho de regresso a mim.

Ele segredar-te-á ao ouvido os meus pensamentos,
aqueles que escondo nas entrelinhas de cada verso,
ou os que não ouso sequer escrever em papel,
mas que anseio perpetuar no teu coração.

Boas Férias!!

01/08/2013
 
Anjo da Guarda - Dedicatória

Na ânsia de te roubar um beijo, lançei uma bomba atómica!!!

 
Na ânsia de te roubar um beijo, lançei uma bomba atómica!!!
 
Na ânsia de te roubar um beijo,
atravessei chuvas, tempestades, dias de temporal.
E calquei com os meus pés cansados longínquas terras,
e diferentes solos, áridos e lamacentos

E quando te alcancei finalmente, corri para te beijar,
mas embati contra uma parede de vidro,
dura e nada maleável e suave como os teus lábios.
Será castigo? Por pouco não parti o nariz...

Tentei contorná-la de seguida, mas era imenso o seu tamanho.
Tentei esmurrá-la, pontapeá-la e quebrá-la, mas sem sucesso.
Tentei sobrevoá-la de helicóptero mas a parede era caixa...

E tu rias-te lá dentro, da minha cara de parvo, da minha bela figura.
Mandei então uma bomba atómica e tudo desvaneceu.
Inclusive tu... ups! Mas então acordei. Ah, eu sabia que era um sonho!
 
Na ânsia de te roubar um beijo, lançei uma bomba atómica!!!

Sonhos húmidos

 
Sonhos húmidos

São meus os sonhos onde contigo me deito.
Húmidos e quentes, por sinal, onde me pertences.
Neles passeio os meus dedos pelo teu corpo nu,
explorando-te, tocando-te, beijando-te
e surpreendendo-te onde mais te enlouquece.
Num abraço feroz nos amamos e nos comprazemos intensamente.
Somos um, eu e tu.
Somos um do outro, por inteiro.
Esquecemos por prazerosos momentos
tudo aquilo que pensamos que nos separa,
seguimos o nosso instinto,
ouvimos a voz do coração,
e não complicamos.
Somos felizes!
Nestes sonhos tenho o que mais desejo:
tenho-te a ti, e tu amas-me.
 
Sonhos húmidos

PROXIMIDADE

 
PROXIMIDADE

Perdi-me por momentos quando te aproximaste,
e deixei de te escutar,
desviei o olhar,
sustive a respiração,
e foquei toda a minha atenção
na proximidade dos nossos corpos.
Foram instantes de angústia aqueles que vivi,
enquanto lutei contra a louca vontade de te amar.
Só quando te afastaste o meu coração repousou,
e após um suspiro voltei a ser dono de mim mesmo.
Não sei como provocas em mim emoções tão intensas…
Sei simplesmente que te amo.
 
PROXIMIDADE

O desentupidor

 
O desentupidor
 
Agora o Manuel tem uma nova alcunha:
chamam-o de desentupidor,
e trabalha de graça, ainda por cima.
Já se viu uma coisa assim?
Agora é canalizador...

Com ele, a porcaria que se infiltra nos canos,
não tem qualquer futuro...
Extermina tudo!
É banheiras, é chuveiros, é sanitas...
Fica tudo limpinho!
Por pouco era o WC Pato...

E com o seu desentupidor mágnifico,
ou lá como aquilo se chama, ninguém o pára!
Lá vai uma... já está quase...
Duas, três... só falta um empurrão...
Quatro, cinco... e fica tudo a brilhar.

Ah pois é! Querem experimentar?
Chamem o Manuel...

Este poema foi escrito por causa de algo que me aconteceu hoje. O tal Manuel (eu), teve a desentupir os canos (lava-mãos e banheira) cá de casa! lol E pronto... Saiu-me isto!
 
O desentupidor

DESEJO

 
Lá fora a chuva cai e abafa
a tempestade que vive em mim,
a mágoa, a revolta, a ânsia de te ter perto,
o desejo de te tocar, de te abraçar,
de te beijar, de te apalpar, de te comer,
de sentir o calor do teu corpo,
e gemer, dançar, vibrar, nu, contigo…

Sei bem que o teu olhar não pousa em mim,
que não é reciproco o sentimento,
que te devia esquecer, seguir a razão.
Mas o descontrolo é cada vez maior,
as emoções estão à flor da pele,
a solidão consome-me,
os sonhos estão cada vez mais húmidos,
quentes, loucos, selvagens…

Basta um gesto, um carinho,
uma palavra segredada ao ouvido,
um bilhete, um poema,
E eu sou teu…
 
DESEJO

Desenhos de amor

 
Desenhos de amor
 
No meu caderno escolar,
traço com o meu lápis,
a forma do teu rosto,
desajeitadamente.

O meu lápis percorre o meu caderno levemente,
deixando marcas e figuras,
desenhos de amor,
letras e palavras embebidas de paixão.
E a sua ponta está desgasta.
Escreve, pinta, desenha,
trabalha arduamente,
para colocar os pontos nos i's,
escrevendo e desenhando aquilo que sinto por ti,
a loucura dos meus gestos,
a veracidade dos meus sentimentos.

O meu lápis está cansado!
Não tem direito a qualquer descanço.
A sua aparência é a antitese do nosso amor:
quanto mais a paixão aumenta,
mais o seu tamanho diminui.
E eu quero que ele diminua,
que desapareça,
que se transforme em desenhos e frases de amor,
para que eu saiba que desta vez vai correr bem,
que o nosso amor aguenta firme,
e que não é um sonho,
nem uma simples fantasia.
 
Desenhos de amor

Basta um olhar, basta um sorriso

 
Perco-me todos os dias, ao olhar para ti.
Distraio-me, evaporo, desmaio, voo...
e sigo para um labirinto sem saída,
para uma prisão da qual não há fuga.

Fico rodeado de pedras imóveis e frias,
de caminhos sem fim, desertos e escuros.
Mas sobrevivo a esta solidão pensando em ti,
apesar de envelhecer e me unir a este local.

Se o detesto? Não. Pois sei que serei libertado,
e que basta um sorriso para me retirar dos escombros,
e me fazer rejuvenescer para te poder olhar novamente.

Tantas vezes já me prendeste com um olhar.
Tantas vezes já me libertaste com um sorriso.
E digo: basta um olhar, basta um sorriso.
E vale a pena arriscar!
 
Basta um olhar, basta um sorriso