A insegurança e o amor
Na insegurança das palavras
Ou na do jeito de olhar
É que começam nossos medos
De sorrir ou de chorar.
Na insegurança o desejo
Tende a nos abandonar
Pelo medo de um beijo
Ou pelo medo de tocar.
Com a insegurança um toque quente
Tende sempre a gelar
Por não ter já definida
Há questão de aceitar.
Na insegurança do momento
Estamos sempre a aceitar
O medo de sofrer
E o medo de sonhar.
A insegurança da minha vida
Eu vou ter de superar
Pois eu nasci para sorrir
Eu nasci para amar.
Eu e o luso-poemas
Quando vim para o luso-poemas, eu não vou lhes enganar, vim aqui na intenção de um poema encontrar, para dar a minha amada na intenção de conquistar, o carinho da bela moça por quem vim a me apaixonar.
No momento em que entrei comecei a procurar um poema ou poesia para há ela agradar, mais em um erro inocente acabei por cadastrar o meu nome neste site para poder procurar, o mais lindo dos poemas para ela presentear.
Não sabendo eu no entanto o trabalho que ia dar encontrar um lindo poema onde não da para separar a beleza do sorrir da tristeza do chorar, estando eu já encantado com a beleza dos poemas deparei-me eu na hora com o maior dos meus dilemas.
Como escolher uma obra onde só tem a perfeição, nos detalhes de cada texto eu me pus a reparar no sentimento das palavras usadas para poetizar cada frase e cada texto e não pude decifrar como vou escolher um poema se por todos me encantar.
Resolvi fazer diferente e tentar poetizar com a beleza das palavras para a ela encantar, depois de ler muitos textos eu tentei poetizar, mais logo vi que era difícil sem ninguém me ajudar foi quando um dos muitos anjos resolveu me ajudar.
Em pouco tempo eu estava com muitos anjos ao redor
se me perguntar o nome deles eu não posso lhe falar pois já são tantos e tão amigos que não quero arriscar esquecer de algum deles pois iria me magoar esquer um luso-poeta que esteve a me ajudar.
Meus agradecimentos a todos os luso-poetas que tanto me ajudam e me ensinam a poetizar
Uma doce sinfonia
Doces acordes
Tração em meu tímpano
Uma doce sinfonia
Onde o som da arpa guia
O compasso da orquestra
Ao maestro o que resta
É cadenciar a aplicação do tom
Há e como é bom
Ouvir sempre a sinfonia
Onde o toque evidencia
Que o tom é de Jobim
E quem sabe amanhã
Possa ser o de choupam
Nos acordes de uma vida
Não temos musica definida
Para evidenciar o nosso eu
Na minha este é o meu
E na tua
Quais serão os teus?
Mãe vida e amor
Desde o dia em que fui
Em seu útero fecundado
Senti-me o mais amado
Dos seres vivos desta terra
Pois amor de mãe
Gera paz onde tem guerra
São verdadeiras deusas na terra
Nos mostrando o que é amar
Fiz do seu ventre o meu lar
Na melhor faze da vida
Onde reconheço a recolhida
No carinho de seu olhar
Mãe é algo pra falar
E amares de verdade
Pois desde o ventre
Até a terceira idade
Ela vive a nos cuidar
E como posso eu não falar
De todo amor que tenho por ti
Quando nas noites que chorei
Deste-me o peito e dormi
Em tua voz quando criança
Me ensinaste a sonhar
E depois de já adulto
Com tua voz eu aprendi
Que o teu amor é coisa única
Por isso o meu eu dou pra ti
Natureza ativa
Lindo é amanhecer o dia
Ouvindo o canto assoviado
Do cardeal do banhado,
Que como um anjo alado
Rege uma orquestra,
Com seu traje negro de penas
Onde o preto é
Representando o luto pelas centenas
De mortos por mãos humanas nesta terra.
Em seu pescoço o vermelho alaranjado
Trás como lembrança o sangue derramado
Pelos homens e suas guerras.
Parecendo um maestro
Com seu traje enfeitado,
Regendo uma ópera dos Deuses,
Tentando limpar o solo estragado
Pelas mãos de quem por Deus
Foi indicado, a cuidar da natureza
E manter o seu legado
Onde a beleza são os músicos
Harmonizados a natureza
Que consagra a nós humanos
Além da vida a beleza!
Um bar, um copo e uma canção
Um bar, um copo e uma canção
Foram bem mais que o suficiente
Para que eu abrisse meu coração
Contando a minha vida
E chorando as mágoas do passado
Por ter do peito arrancado
A razão do meu viver
Há como queria eu saber
Refazer o meu passado
Corrigindo somente em um ponto da minha vida
O erro que cometi
Pois se eu tivesse você ao lado
Jamais estaria aqui
Entornando em um copo o amor que eu perdi
MEIAS-PALAVRAS
MEIAS-PALAVRAS...
É QUASE TUDO O QUE EU TENHO DE VOCÊ
MEIAS-PALAVRAS
QUASE ME QUERENDO
QUASE ME CONDENANDO
QUASE...
MEIAS-VERDADES...
É QUASE ISSO O QUE VOCÊ ME DIZ
MEIAS-VERDADES
QUASE ME DIZENDO
QUASE SE MOSTRANDO
QUASE...
MEIOS-TOQUES...
É QUASE TUDO O QUE PODEMOS
MEIOS-TOQUES
QUASE SE ENTREGANDO
QUASE ME AMANDO
QUASE...
Rancor
Guardar rancor
Já diziam no passado
É como tomar veneno
Para que o inimigo
Morra envenenado
Mas depois de tantos anos passados
Os rancores ainda são guardados
Como verdadeiras obras de arte
Esperam eles creio eu
Colher parte da vida desperdiçada
Tentando fazer uma caçada
A um alvo que não existe
Há nesta vida como é triste
A burrice do ser humano
Que cultiva essa dor
Pois é isso que é o rancor
Uma dor sem motivo
Que parte de lugar algum
E não leva-nos a lugar nenhum
Náufrago do amor
Hoje navego...
Em meio a um temporal de pensamentos
Seguindo a direção dos ventos do passado
Onde fui de soldado a delegado
Prendendo-me aos desejos teus
Vivendo em teu reino uma vida de rei e plebeu
Em um instante sendo dono de tudo
E em outro capacho de mandos teus
Destruindo a história dos sentimentos
Que antes eram meus
Tiraste de mim os sonhos
E ao chão deixou-me jogado
Quebrando as asas de todos os sentimentos
Que com você eu havia sonhado
E hoje estou assim
Vagando no mar de teus tormentos
Usando a mente como instrumento
Para que eu possa naufragar
E no naufrágio matar
As lembranças do passado
Esquecendo que a teu lado
Um dia se quer cheguei a estar
Quando a mascara cair
Não adianta a vida tentar burlar
Pois as pessoas por um tempo
Você pode enganar
Mas não podes por muito tempo
Esta farsa sustentar
Porque tu és o que és
E isso nunca poderás negar
as pessoas podem até tentar
E fingir que são o que não são
Mas o tempo vai mostrar
Que ninguém vive de ilusão
E tu vai reparar quando
Tua mascara cair no chão
Vais ver que a quem amavas
Só mostraste ilusão
E o pranto que tu fingias
Ai então sera real então
Pois a vida dá-nos chance
Só nos basta agarrar
Pois se não pegares ela
Acabaras onde estas