Poemas, frases e mensagens de Moura365

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Moura365

Sonho-te...

 
Hoje sonhei-te…
Vestida de arco-íris
Colorindo de lindas cores
O meu sonho
Sempre ofuscado, pela neblina
E escuridão.

Percorro as margens do sonho
Onde te despes para mim
Não as vestes
Que te cobrem tão belo corpo
Mas a tua alma
O teu ser
As tuas emoções.

Sonho-te…
Despida de preconceitos
De dúvidas
De medos
De inquietações.

Sonho-te…
Sorrindo para mim
Com esse teu sorriso luminoso
E belo…

Sonho-te…
Juntinha a mim
Inebriando-me com o teu perfume
Aquecendo-me com o teu calor…

Sonho-te…
Como sempre quis, meu amor…
Junto de mim
Beijando meus lábios…
Encostando a cabeça ao meu ombro
E depois…murmurando baixinho
Dizes-me…Amo-te…

Gil Moura
 
Sonho-te...

NESTE SONHO QUE ME INVADE

 
Neste infinito de emoções
Neste universo onde flutuo
Neste sonho que me invade
A cada instante
Sigo na estrada da esperança
Ao encontro de ti.

Nesta teia de emoções
Neste turbilhão de sentimentos
Que se cruzam e nos absorvem
Viajamos neste sonho
Dentro das emoções
Que o sustenta
E me faz voar…
Neste universo de cumplicidade
Onde o amor flutua em nós…
Onde voamos
Nas asas do sonho
Nas nuvens do nosso sentir
Na galáxia…
Das nossas emoções.

Pudera eu ser
Pássaro veloz
Vento que fustiga forte
Mas que nunca perde o norte
Para junto de ti
Me levar…
E juntos voarmos
No céu azul infinito
E num sussurro
Num grito
O nosso amor…consumar.

Gil Moura
 
NESTE SONHO QUE ME INVADE

LOUCO, EU SOU...

 
Loucos são os ventos
Que dentro de mim sopram
Sem parar
Loucas são as noites
De insónias constantes
Onde o amor se instala
Me inquieta
Me alimenta
Me faz sonhar acordado.
Loucos são os dias
Que em noites de insónias
Me esperam
Não me deixando dormir.
Loucas são as águas
Que afundam as mágoas
As inquietações, as incertezas
Lavando-as.
Louco, eu sou...
Por te amar!

Gil Moura
 
LOUCO, EU SOU...

NAS VEREDAS DO ESQUECIMENTO

 
Nas veredas do esquecimento
Gritam gargantas sufocadas
Pela dor da indiferença
E abandono
Moram corpos moribundos
Sente-se o cheiro da tristeza
Pairam almas destroçadas.
Nas veredas do esquecimento
Vêm-se rostos perdidos
Corpos vestidos de nada
Despidos de tudo
Esperanças perdidas
Sonhos esquecidos
Vidas cerceadas.
Nas veredas do esquecimento
Morre-se dia-a-dia…lentamente.

Gil Moura
 
NAS VEREDAS DO ESQUECIMENTO

GRITOS SILENCIOSOS

 
Junto ao rio da indiferença
Onde mergulha a desilusão
Estava deitada a quimera
Ao pé da inquietação.

Junto ao vale do infortúnio
Sentada em pose de musa
Estava a tristeza, coitada!
Sozinha, muito confusa.

Ao lado, estava o lamento
Trazendo o amor que fenece
De olhos semi-cerrados
Pousando os braços cansados
Sobre os joelhos em prece.

Por fim, lá estava a agonia
Com a alma a sangrar
Deitada sobre um manto
Sufocada em mudo pranto
Sem vontade de chorar…

Gil Moura
 
GRITOS SILENCIOSOS

NÃO QUERO, NEM VOU EXPLICAR-TE

 
Não quero, nem vou explicar-te
Porque razão, o meu coração
Continua a amar-te
Pois não é necessário explicação
Apenas sei que te amo
Sinto-o com toda a emoção.

Quero-te sentir-te nos meus braços
Num abraçar carinhoso e terno
Onde a chama do nosso amor
Queime mais, que o Inferno.
Atenderei as súplicas dos teus olhos...
Os sussurros dos teus lábios
O bater do teu coração.

Agora quero amar-te
Sem nenhum preconceito
De todo, e qualquer jeito
Aqui, e em toda parte
Não quero, nem vou explicar-te
Quero sim, é amar-te.

Gil Moura
 
NÃO QUERO, NEM VOU EXPLICAR-TE

NO VENTRE DO TEU MAR SEM FIM

 
Gostava de te ter aqui
Sentada no colo do vento
Onde o barulho não se ouve
E a dor não se sente
Gostava de estar ai
No ventre do teu mar sem fim
Mergulhar nas tuas ondas
E deixar-me flutuar
Ao sabor da maré
Que me levará ao infinito do tempo
Do tempo que o tempo
Nunca poderá alcançar
Viajar através do sol
Que nasce no horizonte dos sonhos
No mar das ilusões
Onde as Sereias cantam
Canções de embalar
Onde adormeço
Num sono sem fim
Onde um Cavalo alado
Me levará
Até ao jardim verdejante
Onde Unicórnios azuis
Galopam livremente
Em cavalgadas compassadas
Pelas planícies da esperança.

Gil Moura
 
NO VENTRE DO TEU MAR SEM FIM

COMO TE AMO...AMOR!

 
A chama do amor…
Acendeu-se em mim
Em ti, em nós…
Este fogo que arde sem se ver
Mas que se sente
Que nos queima
Nos absorve
Nos domina
Nos controla…
Nos inebria a alma
Nos exalta as emoções
Nos embebeda os sentidos
Nos transporta às sensações.
Ah! Bendito amor
Que corres nas minhas veias
Que me invades as entranhas
Que percorres a minha pele.
Sentimento belo…
Sublime!
Como te amo…Amor!

Gil Moura
 
COMO TE AMO...AMOR!

VOU ABRIR...PORTAS E JANELAS

 
Rompo o silêncio que cala...
Nubloso e cinzento
Falo com a voz da esperança
Da alegria
Rasgo horizontes perdidos
Adormecidos
Rompo o marasmo do conformismo
E da inércia
Abro portas e janelas
Para que uma nova aragem
Entre e refresque
Numa casa...
Onde o cheiro o bolor
E a melancolia
Há muito...
Se instalou
Vou abrir...
Portas e janelas
Para a claridade...
Entrar.

Gil Moura
 
VOU ABRIR...PORTAS E JANELAS

SENTES MEU AMOR?

 
Sentes meu amor?
O perfume no ar
Que o nosso amor deixou?

Sentes meu amor?
O cheiro da ternura
Que em nós ficou?

Sentes meu amor?
O cheiro da paixão,
Em nosso redor?

Sentes meu amor?
O calor no ar
Que dentro de nós
Tem tanto fervor
E nos faz vibrar
Sentes meu amor, sentes?

Gil Moura
 
SENTES MEU AMOR?

RUA DA LUXÚRIA ONDE MORA A INVEJA

 
Na calçada empedrada
Da rua onde mora a luxúria
Mora ao lado a inveja
Acutilante
Onde o seu mesquinho
E asqueroso olhar
Observa com cobiça
Corpos em desvario lascivo
Onde a luxúria se impõem.

Ah, inveja impiedosa
Que mordes os lábios
Ranges os dentes!
Dás murros no chão.

Descansa, megera asquerosa
Podes ferver e rugir
Na rua por onde tu passas
Cuspindo inveja aos molhos
Pois a gente que lá passa
Tem de ti, tamanho nojo
Ninguém te presta atenção.
Gil Moura
Gil Moura
 
RUA DA LUXÚRIA ONDE MORA A INVEJA

SILÊNCIO DOS INOCENTES

 
Silenciam as palavras
Que não dizem
Gritam um grito
De silêncio mudo
Sofrem calados,
A dor que não choram
Soltam lágrimas
Que falam de dor
Contidas em gritos silenciados,
Doridos…
Remetidos ao túmulo da indiferença
Da fome, da dor, do abandono
Da morte…
Pobres inocentes…!
Que sofrem em silêncio…

Gil Moura
 
SILÊNCIO DOS INOCENTES

NAQUELA NOITE

 
Naquela esquina te encontrei
Vagueavas sozinha
Pelos muros do silêncio
Na sombra da noite
Nos olhos…
Tinhas melancolia e tristeza
Uma lágrima…
Escorria pelo teu rosto
De uma beleza cativante
Como os meus olhos
Jamais viram
Quando nos aproximamos
Um do outro
Senti um arrepio!
Não conseguia articular uma palavra
O meu coração batia forte
Muito forte!
Mal podia respirar…
Olhamo-nos nos olhos
Sorriste para mim
Com um sorriso radiante…
E luminoso
Naquele momento…
Sabia que eras tu
Quem eu sempre sonhara
Mas nunca encontrara
Naquela noite…
Naquela esquina…
Encontrei-te, meu Amor…

Gil Moura
 
NAQUELA NOITE

RENASCER DE MIM

 
Olho o universo de mim
A minha essência
As minhas inquietudes.
As escadas do paraíso
A luz ao fundo do túnel
Que julguei ver
Que julguei sentir
Tudo se desmoronou, ruiu
Como um castelo de cartas.

Sombras pairaram em mim
Ofuscando a minha lucidez
Confundindo as minhas emoções
Baralhando o meu sentir
Num universo de sensações
Se misturaram
Transformando-me
Numa manta de retalhos
Num meteorito fragmentado
Que se diluiu
Se desfez em pó
Desaparecendo no espaço sideral
No universo de mim.

Hoje, vagueio
Nas minhas incertezas
Nas minhas inquietações
No meu universo imperfeito
Na minha fragilidade.
Nesta travessia de mim
Me vou reencontrar
Vou construindo o meu puzzle
A minha identidade
E emergir
Desta complexidades de emoções
Desta explosão de equívocos
Que me absorviam
Não me deixavam raciocinar.

Renascerei das cinzas deste cadáver
Que jazia putrefacto
Dentro de mim.
Renascerei sim
Das cinzas da minha morte.

Gil Moura
 
RENASCER DE MIM

VIESTE, AMOR...

 
Vieste, amor…
Numa manhã nublada e fria
Aqueceste minha alma
Deste-me força e alento
Devolveste-me a alegria.

Vieste, amor…
Numa nuvem de ternura
Num imenso raio de luz
Iluminaste meu caminho
Que ao Amor me conduz.

Vieste, amor…
Nas asas leves do vento
Numa tempestade de delícias
Encheste-me o coração
De ternura, de carícias…

Vieste, amor…
Numa noite de luar
Numa onda que vem do mar
E dentro de ti mergulhei…
Carinho e ternura, me deste
E nessa onda trouxeste
O Amor, que sempre sonhei.

Gil Moura
 
VIESTE, AMOR...

RESSUSCITO

 
No leito deste rio lamacento
Correndo moribundo e bafiento
Meu corpo jaz inerte, para o Mar
E neste grito de dor, lancinante
Flutuo em meu corpo rastejante
Sem força para se erguer, e p’ra lutar

Porém, como se de um milagre, se tratasse
Me levanto, ganho força, e num abraço
Meus lábios com os teus, se fundirão
Então nesse momento fascinante
Minha alma ali renasce, e num instante
Ressuscito em ti de novo…esta paixão.

Gil Moura
 
RESSUSCITO

NUMA QUALQUER DIMENSÃO

 
Gosto do gosto dos teus lábios
Molhados, sensuais…
Adoro o teu corpo esbelto
Que estremece, quando toco
Gosto das tuas ancas
Finas, sedutoras…
Adoro o teu cheiro
As rosas perfumadas
Gosto quando sorris…
Teu rosto se ilumina
E o teu olhar…me enfeitiça
Penetrante, mas terno
Gosto das tuas mãos
Brancas…e finas
Que sabem acariciar
Deslizando suavemente…
Pelo meu corpo
Toda tu…és o meu sonho
Que um dia, que um dia…
Se tornará realidade
Numa qualquer…dimensão.

Gil Moura
 
NUMA QUALQUER DIMENSÃO

COMO TE QUERO AMOR...COMO TE AMO...

 
No meu pensamento
No meu coração
Há uma sensação de paz
De tranquilidade
De harmonia
Uma felicidade incontornável

Dentro de mim
Ficou a ternura das tuas palavras
Dos afectos que transmites
Da esperança que alimentam

Despertas-te em mim…
Emoções adormecidas
Sentidos castrados
Sensações indescritíveis…
Renasci de mim
Do desterro da solidão
Da agrura do desespero…

És o ar que respiro
O oxigénio que me alimenta
O coração que em mim palpita
A minha alma…
A minha vida…
O meu viver…
Como te quero, amor…
Como te amo…

Gil Moura
 
COMO TE QUERO AMOR...COMO TE AMO...

GOSTAVA QUE OUVISSES AS MINHAS PALAVRAS

 
GOSTAVA QUE OUVISSES AS MINHAS PALAVRAS

Gostava que ouvisses as minhas palavras
Por vezes emagreço-as
Para que assim, as consigas ouvir melhor.
Não as quero demasiado gordas
Quero-as esbeltas, delgadas
Para que entrem facilmente
Dentro dos teus ouvidos.
Os ventos da incerteza
Da inquietação
Ainda costumam afugenta-las
Tempestades de insegurança
Por vezes as desviam
Dos teus ouvidos surdos
Atacados por otites de incompreensão
E infecções de insegurança
Não consegues escutar as outras vozes
Dentro da minha voz dorida
Escuta as minhas palavras, Amor
Segue os seus passos
As suas súplicas
Apesar de não ouvires as minhas palavras
Ouço as tuas, amor, ouço as tuas.

Gil Moura
 
GOSTAVA QUE OUVISSES AS MINHAS PALAVRAS

ESTE CAVALO

 
É mar revolto, que grita,
Em noites de vendaval
Ondas tremendas-agita
Apesar de Actor, não faz fita
Neste mundo surreal.

É vagabundo que passa
Muitas noites sem ter graça
E sofre como um penitente.
Corre sempre ao contrário
Não se assusta, é temerário
E pega o touro de frente!

Correndo através do tempo
Sempre em galope constante
Este Cavalo, sem arreios
Mesmo não usando freios...
Não se cansa um só instante.

Gil Moura
 
ESTE CAVALO

As palavras saem de dentro de nós, e se dispersam indefinidamente, no tempo e no espaço...

Gil Moura Pseudónimo de Mário Margaride