; aqui jaz a minha imagem ; veio o vento pela manhã ,os ecos teimam em repetir-se ,já nem sei, ou desejo saber ,haverá sempre mais uma maré ,e repetirás ,noites, porque não dias inacabados? ,do silêncio da tua voz que abafa ,sem sementes de papoulas nas mãos ,de que interessa, se é a voz que me dói? ,algures, tardiamente ,geme a ondulação ,quando o mundo renasce de pernas para o ar ,abana os ventos ,e chovem estrelas ,finjo-me como um louco ,escuto-me ,guarda o que a minha vista já não alcança ,desenha-me um som ,as orquídeas renasceram em flor| << anterior | próximo >> |