,desenha-me um som

e o ocaso?

,ruirá,cairá lá adiante,como o sol quando se põe?
e como esse desenho do beijo estalado ultrapassará vales e mares desconhecidos.



Agradeço-te a leitura, o comentário (o beijo estalado)

Sim, Poeta vão-se mares e marés, e hoje um mar chão amanhã um mar de tormenta, e o homem do leme sempre seguirá uma rota, um destino, ou um pensamento. Descobertas em cada canto do mar indomável.


Agradeço-te a leitura o comentário (cristal dos pensamentos)

apetece-me escrever-te assim: ao sabor da maré
sem saber o que vem depois, apenas que venha,
que nasçam as maresias como rosas bravas, indomáveis
pelos caminhos de pó, pelas rotas sem bússolas,

que o sonho se instale, num gesto, numa carícia, ou num afago
e que o desenho do som seja quase um Om, e o universo regressará em pleno,
mesmo adormecido

Agradeço-te a leitura, o comentário (com um sorriso)

e os meus sons calam-se, pela tua leitura, análise.
É-me tantas vezes difícil vogar-me assim, sabendo do que veio antes, jamais do que vem depois, e nestes instantes em que não me dou conta de nada, regressam as palavras, que lutam, que sobrevivem, sem o tal mito fabuloso, esse desconhecido que me atrai.


Agradeço-te a leitura, o comentário (sem um som...)