Olho para ti e que sou eu?
Uma alga afogada
Num rio turbulento…
Velho farrapo em cinzas,
Num abismo sem fim;
Alma esta, desagasalhada
De tanto que ela sofreu…
Olho para ti, assim…
Como fonte de sofrimento,
A brotar do chão que pisas!


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Autor
Raquel Naranjo
 
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