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A branca de neve adormecida

 
A branca de neve adormecida
 
Coitada da mulher convencida
Que só vê tudo no centro dela
Aquela que no fundo anda perdida
Dentro de si como uma panela
Por vezes acho engraçado
Há tolice, que se parte nela
Pois o seu amor encontrado
É só beleza sem querela
Os mortos que a rodeiam
Riem-se em almas e velas
Deixem lá a bela andar
Que a maçã não seja ela
E o espelho não se parta
Depois de muito suar
De tão belo a olhar para ela
Se o mundo parar de girar
-Não se preocupem, que não morrem!
Continua a cabeça dela…


Cristina Pinheiro Moita /Mim/

 
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Enviado por Tópico
VIDEIRA
Publicado: 19/11/2009 15:58  Atualizado: 19/11/2009 15:58
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Usuário desde: 30/10/2009
Localidade: Profundo Portugal
Mensagens: 502
 Re: A branca de neve adormecida
Ó mim, gosto da tua escrita, carago!... ( e juro, não é presunção, não estou a falar para mim... Quer dizer, falo para a mim... quer dizer, falo por mim, mas não de mim... ai já se me baralhou a história da Gata Borralheira-que-não-queria-adormecer!...)