DA INUTILIDADE

Assim parece.
Mas como disse alguém: Deus está nos pormenores.
É nos pormenores do nosso eu, dos outros e de tudo o que nos rodeia que faz a diferença.
Todo o pormenor traz um cosmos complexo atrás.

Você, poeta, não sabe o efeito que a sua poesia pode causar nos outros, por exemplo...
Por vezes, mais poesia, mais arte, mais beleza, mais vida...
E isso não tem nada de inútil.
Bem, mera opinião. E gostei do seu poema-reflexão.

Um grande abraço.

Mas a vida é tudo amigo Júlio.Poema poderoso!

Beijo

Karla Bardanza

do penúltimo ao último pode residir a eterniddade da utilidade de uma vida inteira.


beijo

Júlio,


o penúltimo minuto da vida, das vidas, carrega a soma de todos os minutos, desde o primeiro ao último, anteriores ao penúltimo, e soma sendo de todos os que foram, não pode ser nada; quando muito, como diz o poeta, pode tentar ser «como se a minha vida/não fosse nada», o que é diferente de ser nada.
Belo poema «ao rés do nada».

DM

o anseio do nada é natural face à intensidade do tudo.como o anseio do tudo é natural face ao vazio do nada.

beijo,julio.beijo,poeta.

alexandra

"como se a minha vida
não fosse além do
penúltimo minuto da minha
vida"

Caro Júlio, talvez seja erro interpretativo, mas estes versos dizem-me que o sujeito poético se não vai além do penúltimo minuto da vida, não morre.
Fica congelado nesse penúltimo minuto.

boas caro julio,
apesar de nao comentar muito salto sempre cá para te ler...
lamento saber as condiçoes para alem do sujeito poético em que te encontras neste momento.
mando-te um abraço
e tudo de bom.

Felizmente ainda reina Dona Esperança
que mora nos braços do antepenúltimo minuto
e também em todos os outros ante-antepenúltimos minutos!

Votos de rápidas melhoras para você e a Senhora sua mãe!

Grande Abraçooo!

Abílio