MARGENS E ASAS

Ah, quem me dera não ver
A outra margem do rio!
Quem me dera não verter
As lágrimas que são seu fio!

Foram estas as tuas palavras que mais me pareceram minhas.

Queria tanto não ver a outra margem do rio, queria tanto não saber o futuro, queria tanto não descobrir hoje o que outros descobrirão apenas muito mais tarde.

Choro e sofro duas vezes: no antes e no momento que acontece. Saio sempre a perder.

Mas nada posso fazer. Assim foi e assim será

Beijo Grande Teresa

Boa Semana

JLL

Um poema cheio de emoções, que traduzem o olhar interior de quem vê e sente as duas margens do rio.

bj
Eduarda

Nem sempre é fácil transformar as penas em asas que nos levem para a outra margem, a do sonho. Parece que a margem da realidade teima em enraizar-nos os pés.
E por este rio poético viajei!
Lindo poema!
Bj