Ter-te em sonho, mesmo que tão vagamente,
Elucida em mim, fortes sensações,
Como a estrela mais brilhante e compassadamente,
Reluzindo meu brilho "mor" de emoções...
Sou então, como o cáucaso florescente,
A flor que nasce em toda a manhã,
Meu seio, que replanto livre e ardente,
Nutre em ti o desejo, em febre terçã.
Que te arromba, doce alegria,
Como o marcado encontro da luz c'm sol,
E no fulcro de romper a solidão vazia...
Que permeia o teu olhar por intensa magia,
Faz de mim, o desejo em dom maior,
De levar consigo, este amor que me guia!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)