Luso-Poemas
 
Sonetos : 

soneto

 

sinto sim o cansaço das estrelas
mas insisto no direito de brilhar
sentir alegrias mesmo sem tê-las
e sonhar meus sonhos mesmo sem sonhar

quero sim escancarar as janelas
transformar a minha rua num altar
amar a todas depois esquecê-las
e por todo o sempre nunca mais amar

sinto sim a lágrima não chorada
era tão pura por isso não chorei
mas na minha face ficou marcada

preço do remorso que não carregarei
eu quero sim a cada madrugada
morrer do veneno que nunca provei

______________

Júlio

Júlio Saraiva

 
Autor
Julio Saraiva
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
789
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
3 POEMAS SOBRE O MESMO TEMA
DESTA COISA
POEMA DE DOR OU QUASE UM CONTO DE MORTE
DOS POEMAS DE AMOR
AUTO-ESTIMA
Aleatórios
DO CADERNO DE ANNABÁRBARA
2 POEMAS COM POUCO AR
BALADA EM VERSOS BRANCOS DO SER E DA MORTE
AO MENINO DOMINGOS DA MOTA, MEU AMIGO
SERIA UM POEMA
Favoritos
melancolia regada a fumo
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Carla Costeira
Publicado: 21/11/2007 22:48  Atualizado: 21/11/2007 22:48
Colaborador
Usuário desde: 16/02/2007
Localidade: Sintra
Mensagens: 918
 Re: soneto
Adorei o seu soneto, parabéns!

Beijinhos

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre