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Quando todas tuas loucas ilusões acabarem.
Quando em tuas mentiras ninguém acreditar.
Quando a verdade cristalina, poder aparecer,
Nem todo dinheiro do mundo irá te contentar.

Quando ninguém mais te mostrar compaixão.
Quando os anos destruírem toda tua vaidade.
Quando os tempos consumirem o teu orgulho.
Então, lembrarás de mim com muita saudade.

Quando o sol avermelhado descer à tardinha.
Quando o marfim do dia for trocado pelo ébano.
Sozinha, na solidão da noite, clamarás por mim.

Quando as juras de amor em criança, recordar.
Quando sentir muito remorso, por elas quebrar.
Já será muito tarde, pois tudo chegou ao fim.

Maringá, 18.01.08




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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