ESTRAMBOTE

Agora sou quem a cumprimento, a exemplo do que vc fez comigo no seu maravilhoso texto sobre Syvia Plath. Parabéns pelo conhecimento. Pouca gente sabe que o estrambote é um soneto, no qual você adiciona no pé mais dois ou três versos. Claro que no caso deste meu, não é uma coisa de conteúdo sério. É uma brincadeira, onde eu só me preocupei com as rimas e as sílabas. Nada de muita reflexão. Mais uma vez, Poeta, parabéns pelo conhecimento.

Afeto,

Júlio

Gosto de tua escrita! e o mínimo conhecimento não carece parabéns... e te digo mais... vc além de poeta, MUITO BOM! é um gentleman.

carinho

Maria

Você me deu um nó agora, Poeta.Sou uma pessoa bastante simples. E só procuro retribuir a delicadeza que as pessoas me oferecem.Mas já tive brigas feias aqui no Luso, inclusive com pessoas da administração. Obrigado pelas suas palavras.

Júlio

bem que eu merecia, flavio. a verdade é que este poema é só uma brincadeira com rimas e sílabas.nada com o conteúdo muito sério. mas eu até gosto dele. e todo comentário vindo de você muito me honra.

abraço,

júlio

Nada, Carol. É só brincadeira. Sou moço bem comportado. Nunca desejei a mulher do próximo. O poema é só um exercício de rima e métrica. Mais nada. Deus me livre! Aqui no Brasil, em Portugal não sei como funciona, há muitos crimes passionais. O brasileiro, embora negue, é muito machista, principalmente em certa região do país, que eu não quero mencionar para não parecer preconceito. Em certos lugares, o ditado que vale é este: "Honra se lava com sangue." O que é pior, é que muitos homens, pela ignorância, espancam e matam suas companheiras. Bem dizia o poeta Mario Quintana: "Amor...Quantos crimes se cometem em teu nome..."

Afeto,

Júlio

Fico mais descansada...estou a brincar!

Também por aqui se cometem horrores,
em nome do amor!

Carol, sabe que um dos policiais que investigaram a morte da menina Isabella se matou anteontem? Motivo: ele estava metido numa rede de pedofilia. Quando foi descoberto, para não ser preso, se matou.

Júlio

Não me diga, policia?
Por aqui, tivemos um Guarda (GNR) que foi condenado por violar e matar duas ou 3 mulheres, um serial killer...

bj

O caso foi assim: o policial a que me referi, tão logo a menina foi jogada do prédio, apareceu para atender a ocorrência. participou das investigações no local, porque o pai da menina insitia na presença de um estranho, que seria o suposto autor. anteontem, a polícia descobriu um sujeito viado (gay) que arranjava crianças entre 9 e 12 anos para pedófilos. os encontros aconteciam num centro espírita (na verdade, terreiro de macumba) deste viado. quando a polícia prendeu o sujeito e mais um, que havia ido até lá para transar com um menino de 9 anos, acharam o nome do tal policial, que também frequentava a casa. era um tenente. quando foram prendê-lo na casa dele, ele pediu para ir ao banheiro, e meteu uma bala na cabeça. pode?

Pelo menos esse, não irá fazer mal
a mais nenhuma criança. Deviam suicidar-se
todos, era uma praga que acabava.

Minha cara Poeta,

Infelizmente, estava comentando com a Carol essas coisas nojentas, que , infelizmente, passaram a ser rotineiras aqui no Brasil. É foda, minha amiga!

carinho,

júlio

Betha,

Você também sabe fazer rimas muito bem. Tem muita sensibilidade a sua poesia. Eu particularmente gosto muito do que você escreve, e da forma como escreve. Gosto da estética que você impõe aos seus poemas. E os comentários, não só os dirigidos a mim, mas no geral, são bastante inteligentes. Fazer poesia é uma coisa. Ser poeta é outra. Rimar qualquer um pode. Saber rimar é diferente. Você é poeta e sabe o que quer da poesia. Posso dizer isto com algum conhecimento de causa: durante quinze anos fui crítico literário, e só abandonei esta função quando passei a publicar meus livros - não acho ético você escrever e avaliar, num órgão de imprensa, o que outra pessoa escreve. Ser poeta só também não diz tudo. É importante saber viver como poeta, exemplo maior disso foi Vinícius de Moraes. O poeta vive a busca. De quê? Não se sabe. O dia que encontrar o procura, deixa de ser poeta. Poeta é uma palavra grega, quer dizer - aquele (a) que faz. Ser poeta, Betha, às vezes é acumular todas as dores do mundo num só peito de homem ou mulher. Quanto ao meu estrambote, claro, não se trata de um poema profundo. O estrambote é um soneto, que dá a liberdade de se colocar mais dois ou três versos no pé. O que eu fiz, sem maiores pretensões, foi exatamente um exercício de rima e métrica, com algum humor. E você soube entender muito bem.

Receba todo o meu afeto - e também a admiração pela sua alta poesia,

Júlio

Prezada Vóny,

Em primeiro lugar, fico muito agradecido pelos seus comentários sempre gentis. Saiba que também admiro muito a sua poesia, aliás já lhe disso. O estilo, acredito, a gente vai adquirindo com o tempo. Eu digo que, na minha idade, já não é mais estilo e nem marca, mas cicatrizes. Quanto a este estrambote, na verdade não é um poema que eu diria profundo. São versos com algumas doses de humor, que eu fiz para exercitar a rima e a métrica. Nada pretensioso. Mas, cá entre nós, é agradável. Mais como uma brincadeira, claro.

A você, amiga poeta (já disse que não gosto da palavra poetisa), todo o meu carinho e admiração,

Júlio