Ódio/dor
Por quê? Viver assim, Cheio de ódio e rancor.
Quando a vida é cheia de esplendor!
Ninguém pode dá o que não tem!
Quando compreendemos isso, passamos a viver em harmonia.
Anulando todos os malifícios...
Porque o que faz gerar essa dor dentro de nós é a semente do mal em seu exercício.
Todavia, quando abrimos espaço para o coração florir o amor, tudo, tudo muda há calma.
Além de trazer benefícios a nossa alma!
Não é sábio aquele que abraça o ódio com o único propósito. Vinga-se! Quando a vida é breve!
Claro! Não é fácil, quando somos afrontados, mas se nos aproximarmos de Deus, ficamos livres do mal.
Logo o ódio se dissipa, porque no coração já não tem mais espaço para a ira. Decerto que o amor não caminha com o ódio.
Mary Jun
28/8/18
Apenas Mais um Dia
Neste cataclismo humano, escuto vozes insanas
vozes massacrando meus pensamentos,
assisto imagens bizarras, meus olhos estão petrificados.
Um dia qualquer nada diferente do outro
apenas mais uma rotina para enervar,
e nem ao menos espero deste dia a salvação,
mas eu penso é apenas mais um dia.
São bastardos tagarelando expressões imundas,
destilando sua altives e estultícias
querendo mostrar que são imortais.
Meus olhos cegam de ódio, lacrimejam !
Um desejo de vingança atormenta meus sentidos,
mas eu penso é apenas mais um dia.
Expõem suas falsas riquezas e suas falsas escolaridades,
cospem seu veneno sujo e arrotam ameaças,
minhas mãos fechadas numa força incomum,
estão famintas pela vingança,
mas eu penso é apenas mais um dia.
E todo dia é assim,
muitos vieram, muitos vem e muitos ainda virão,
são falacias jorradas sem barreira,
causando erosão diária na mente,
mas ai eu penso é só mais um dia
em que labutei em minha vida.
Cinzas
Cinzas
Quiseras, um dia, ser Fénix
imolada de amor e renascer,
mas de amar o ciúme te traiu.
Repousas no nada; em cinza
e pó levitados por vendaval em fúria
desbravando temores de teus medos.
Não sonhaste paixões nem ternura,
só o pesadelo cobarde te sustém viva
em partículas ínfimas de ti.
Teu ser dispersa-se na raiva cega,
no ódio eterno, na fatalidade cruel
que pares e te nega a ternura fiel.
E no deserto infernal dos tramas,
ardes lentamente no fogo maldito
da perdição e do esquecimento.
Fénix não serás jamais!
Apenas pó errante, um pobre nada indesejado
desde a nascença, estéril de amor.
Restas cinza de fogueira extinta
pelos ventos fatais da hipocrisia
onde nem uma só lágrima se verte.
Se renasceres, serás o monstro ideal,
a musa fétida das trevas, e inerte
jazes sem arte nem ousadia poética.
Lisboa, 02/06/2015
Donos do futuro
Tolos medíocres e as suas promessas não cumpridas,
Vivemos em um paradoxo infinito,
Aonde colocamos os bens materiais a frente das pessoas,
Os sonhos do manhã são frustrados por aqueles que tem o poder do capital,
Detentores do apocalipse, sacramentado pela besta sacrifical.
Donos do futuro obscuro que assola esta existência,
Serpentes esguias que rastejam sobre a podridão desse mundo,
Devastadores desta Era, monstros que corrompem os mares,
Iludem a todos, corroem as vertentes deste mundo podre.
Sonhos fúteis das masmorras esquecidas,
Tais masmorras feitas para privar a humanidade da verdade,
Seus prisioneiros estão selados numa pedra,
Com os seus desejos corrompidos por aqueles que têm a palavra.
O suicídio vem em noites frias,
Pois este paradoxo infligira às leis carnais,
Silenciando-nos o raciocínio,
E mascarando as verdades que nos resta...
(Niaxe Augusto)
VOCÊ ? ...FOI O DIABO QUEM TE FEZ ....
Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor ]
Uma rosa, a taça de vinho, e ela ali
Sentada, sorrindo desta minha dor
Não resisti, gritei, " Vá embora daqui"
De ti tenho pena, és inimiga do amor
Tu é vazia, só espalha esta tristeza
Secas com tua alma fria, a toda paixão
Mais um dia tu pagaras, tenho certeza
Ninguém por ti chorara ou terá compaixão
Creio que nem Deus haverá de te acolher
Pois la no céu jamais você terá guarida
E as de pagar caro tudo que fizeste sofrer
A mim e a todos nesta nossa terrena vida
Sim eu tenho a certeza, que sera tarde
Para que se arrependas de tudo que fez
Pois você, que é conhecida como saudade
Acredito que foi o tal de diabo que te fez...
João, José e Juliana
João, José e Juliana
Juliana, com um sorvete em sua mão
Chegou João e a convidou pra brincar
Ela aceitou e se entusiasmou com João
E na roda passaram momentos a girar
Juliana, quando o seu sorvete acabou
Aceitou uma linda rosa dada por João
E brincaram até a rosa se despetalar
Neste giro descobriu uma nova paixão
Mas de repente chegou José nesta hora
E viu seu amor com outro a se divertir
Foi e voltou com uma faca e sem demora
E golpes nos dois começou a desferir
Hoje naquele parque perto da cidade
Há duas cruzes que representam a dor
Saudades de quem foi pra eternidade
E repúdio a quem desrespeita o amor.
jmd/Maringá, 09.05.12
Pena De Você
Sim, eu te ouvi, escutei suas merdas
Já me cansei dessa mesma conversa
Vá para sua casa, me deixe em paz
Nossa história foi parar na fossa, já era
Mas, finalmente, terminou essa nossa guerra.
Um dia eu me importei com suas ações
Hoje você só me recorda das minhas decepções
Eu não te desejo mais,
Os dias com você se tornavam infernais
Farei de tudo para te esquecer,
Um pesadelo que não quero voltar a ter
Meus sentimentos morreram, hoje o ódio predomina
Quero distância de suas mentiras
Vá viver essa peça teatral que você chama de vida
Te desejo má sorte, tristeza e pensamentos suicidas.
O passado não voltará, e eu agradeço por isso
Não quero mais ter que te aturar, sou feliz sozinho
Você alega que sinto sua falta, saudade do seu carinho
Acho que está se confundindo, se lembra como me tratava feito lixo?
Quando eu termino, você diz que eu te preciso
Um beijo para Malévola, para você, um gélido suspiro
Eu convidaria Perséfone para uma dança,
A ter que lhe dar um sorriso, que seria vazio
Você estava roubando meus sonhos,
Não quero mais falar contigo, somos dois estranhos
Tantas palavras ofensivas eu quero te dizer,
Mas, as guardarei em meu próprio limbo.
Estou escrevendo aqui não por me importar
Apenas quero que você saiba desde já,
Que não há mais lugar para você aqui,
Que meu coração se fechou logo após você o ferir
Siga o seu caminho, que eu seguirei por aqui
Faça o que for preciso, mas fique longe de mim
Demorei para despistar o sofrimento,
Hoje estou melhor, estou satisfeito,
Hoje estou realmente aproveitando o meu tempo
Então se afaste, o máximo que conseguir
Viaje e fique por vez em Marte.
Por meses eu tentei te compreender
Acho até que meu coração tentou gostar de você
Mas ele não tinha forças suficientes, e logo veio a ceder
Talvez você não merecia a atenção que eu lhe dava,
Mas o passado me deixou um pouco mais sábio
Agora sou mais esperto, entendo melhor as palavras
E agora vou lhe dedicar algumas, esteja preparada.
Você nunca conhecerá o amor verdadeiro
Pois sempre está se olhando no espelho
Busque imperfeições, e procure elas em outro alguém
Eu poderia lhe aconselhar a parar de tratar todos como ninguém
Mas quero que você sofra, e que leve suas atitudes para o além
Morrerá só, então aproveite essa vida que sentirão dó.
"sete, vezes ela, vezes.. mais."
"(...)o coração em dois me partes. Jogai fora a metade que não presta, para com a outra parte serdes pura."
(Hamlet) Ato III, Cena IV
esta.
à letra que te cabe um terço..
ou
em eterna e-comum danação
da resistência
e ao abate
da lenda que te jaz, enfim(..metade)
ao
sabre.
acasos de contas inteiras
às eras-primeiras
ou
as do teu sonho(ruim)
(ou cena..)
permita-me,
ter-lhe o rosto em incólume, alvorecer
à camada sem um próximo embate de pétalas
ao rumor inexacto e arbitrário de ti
(ou adorno..)
deixa-me consentir..
ao trabalho perante imagens
à heresia e à vã-partitura
sempre
ao prego qual estaca (e)de frente
aos olhos
à prece
(rente..)
em lépido conselho e refrão
(ou repente..)
ao tempo revelado
(turvo, porém, crime.)
ao. exemplo das vísceras
entre os teus árduos prazeres carnais
permita-me abrir-lhe o portão
e,
quando a caminhar sob o fogo(todo/em.sopro-que te diz...)