Fugir, fugir de mim

Quanto mais de ti foges, mais te dás aos outros.
As tuas penas podem caír, mas quem te lê, usa-as para voar...
Não fujas. Sente-nos, que amamos a tua poesia.

Um grito pungente de dor, e pranto. Bordado com tons poéticos, de rara beleza...

Porém...o sujeito poético, transborda de amargura, e desalento.


"Deixa que me cubram a boca plúmbea
no manto de magnólias, orquídeas e açucenas.
Que as nuvens elevem mais alto que astros
as minhas magoadas, silenciadas penas.

E que, amado, deste promontório angulado
o meu corpo em labaredas de chamas encontre
em queda, o Oceano nele colado.

Para sempre!"

Belo momento poético!

Beijinhos querida Mel

Sei que és capas de fugir de ti.

Bons passeios, Amiga.

Belo!

Bjs

Pra que fugir?
A vida nos reserva surpresas admiráveis.
Pense nisso, Mel !
Já que o poeta é um fingidor (lembra?), certamente
suas magoadas e silenciadas penas são apenas
inspiração poética.
Esperao que sim, grande poetisa.
Adorei teu poema.
Beijos carinhosos no teu coração.