Textos : 

Palavras (des)articuladas

 
Hoje, escrevo desde o arvoredo penetrante da selva selvagem daquela distância insular. Sufoca-me a lamúria de um parecer pouco coeso. Oiço gritos abafados, ecos desvanecidos de uma irrealidade ocular. Somente a gíria corrida desta escrita me evoca em soluços sussurrantes. Creio no critério de uma espiga por dourar, creio no lenço seco que ampara as lágrimas correntes de um rosto sofredor, creio na infinita glória de um saber periférico, creio em tudo o que possa subjugar a inglória sorte dos crentes. Porque sou assim mesmo: crente das fantasias, por muito remotas que possam parecer aos olhos incrédulos... E escrevo... Deixo-me levar pela imensidão das palavras articuladas. Porque, elas são mais que simples amarras de conexão. Elas são o futuro, a vitória conquistada ao coração, no calor ardente da alma!

http://estradasrepletas.blogspot.com/

 
Autor
nataliabonito
 
Texto
Data
Leituras
961
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 27/03/2010 08:08  Atualizado: 27/03/2010 08:08
 Re: Palavras (des)articuladas / nataliabonito
Palavras que ecoam suavemente como a brisa da manhã...e nos ventos sussurram seus segredos.
Entram silenciosamente pela alma para se aninharem com doçura na intimidade do coração.
Muito encanto em suas palavras escritas, os meus parabéns sinceros.

Com amizade,fernando.