Poemas -> Introspecção : 

Nada é Nada

 
É nesta expansão que me dou
Tal a dimensão exposta no céu
Voo rasante a terminar nos olhos
De quem morre aos molhos

Avisto-te nas dores
De uma morte cega
Que já era antes
De me devolver ao sonho

Benditas as horas em que adormecemos juntos
Quando baixarem as naus até ao limite do céu

Nada é nada
A caminhar num solo pobre
Onde descanso a cabeça
E tu te deitas às vistas de um sonho meu

Amaldiçoar os corpos que se deitam em terrenos áridos
Similares os picos migratórios que se mantém
Na embocadura de uma asa caída



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Autor
ÔNIX
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Enviado por Tópico
Amora
Publicado: 14/06/2010 22:38  Atualizado: 14/06/2010 22:38
Colaborador
Usuário desde: 08/02/2008
Localidade: Brasil
Mensagens: 4705
 Re: Nada é Nada
Um dos teus que mais gosto,
se é que se pode isolar qualquer
um desses tratados à sensibilidade.
Excelente, Dolores, um abraço amigo!