onde andei na madrugada
que fugia no alvor
que me deixava no nada
entre frescuras de olor
de uma lagoa estagnada
onde percorreste tempo
e abandonaste o caminho
que te deu o veloz vento
e nas velas de um moinho
e no som de um pensamento
onde nos vimos também
entre laços de um sentir
como se fora o desdém
das gargalhadas do rir
ou de divino entretém
onde pára o sentido
e os passos da vereda
que conduz ao mundo tido
por feliz que não degreda
a quem ama escarnecido